capítulo 3

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Enzo

    Os dias seguintes foram tranquilos para Enzo. Ele recusou todos os convites de seus pais para ir aos cultos na igreja que eles pastoreavam, saiu com seus amigos para baladas e conseguiu se relacionar com algumas mulheres.

Ele estava em seu escritório, quando seu telefone tocou. Sorriu ao ler o nome do seu melhor amigo no visor do celular.

— Breno, que milagre você me ligando, cara – ele atendeu empolgado com a ligação.

— Paz do Senhor para você também, Enzo Castilho. Se eu não te ligar, você não me liga. Né, cabeção! – Breno brincou.

— Sou um homem ocupado, doutor. Mas me fala, por que esta ligação, hein?

— A Nanda e eu marcamos o nosso noivado e você será meu padrinho, como já era de se esperar. Faremos uma festa sábado, às 19h. Vou mandar o endereço por mensagem.

— Finalmente, hein, irmão. Pensei que você iria enrolar ela a vida toda. Estarei presente sim, o padrinho mais lindo que você poderia ter – Enzo disse entre risos.

— Ah, claro, tinha me esquecido dessa sua autoestima, irmão. Ei, eu não a enrolei não! Só decidimos nos casar depois que nos formássemos. Tá pensando que prestar medicina é fácil? Ah, antes que eu me esqueça, seu par será a Mel. Eu sei que vocês se divorciaram, mas ela é a melhor amiga da Nanda.

— Nossa! Não sei como será isso, mas darei o meu melhor por você.

— Tá certo, Enzo. Até sábado, então. Fica com Deus.

Após desligar o telefone, ele não sabia como reagir. Depois de três meses iria ver a Melissa de novo. Por mais que negasse, aquilo mexia com ele de certa forma.

(...)

Melissa

    Mel estava trabalhando em seu novo caso quando seu telefone tocou

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    Mel estava trabalhando em seu novo caso quando seu telefone tocou. Ao olhar quem era, ela sorriu e pensou: "Será que a Nanda não poderia apenas mandar uma mensagem?". Ela atendeu:

— Não é mais fácil você me mandar uma mensagem, Fernanda? — disse já esperando a reação histérica da amiga.

— Seria se você não demorasse dois dias para responder. E isso não é o tipo de notícia que se dê por mensagens.

— Quem morreu? – Mel estava se divertindo com a conversa.

— Ninguém, ainda. Mas eu marquei o meu noivado.

— Ah, meu Deus! Finalmente. Aleluia, hein? Pensei que ficaria nessa por mais quatro anos. Quando será? Como será?

— Hahaha, engraçadinha. Será nesse sábado.

— O quê? Em cima assim, Nanda?

— Então, nós estávamos orando juntos quando Deus nos deu essa direção. A melhor notícia é que você será minha madrinha.

— Ai de você se eu não fosse. Estarei lá toda linda e plena, no sábado à noite.

— Enzo será seu par. Por favor, não fique louca comigo, é que ele é o melhor amigo do Breno.

— Tudo bem, nós não estamos brigados, só não temos mais contato. Farei esse sacrifício por você.

— Sacrifício nenhum. Quem não quer ser par de um gato daquele? — As duas riram do comentário de Fernanda.

Falaram mais um pouco e então desligaram a chamada. Mel ficou pensativa durante o resto do dia e se pegou diversas vezes imaginando em como seria esse reencontro com Enzo. Como será que ele estava? Será que estava mais magro ou continuava com aquele mesmo porte físico de atleta? Será que ainda cuidava da barba exatamente da maneira que ela gosta ou tirou?

Ela se repreendeu por estar com tais pensamentos na cabeça. Sabia que a noite de sábado seria de forte emoções e ansiava por cada uma delas.

        CONTINUA...

Esse reencontro promete... 🙈😂
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