A Sereia(Fanfic+PJM)

Adeus

"Um torção, um conto
Um rasgo através da minha vela
E nós somos feitos para assistir as paredes cairem
Porque o adeus é muito forte, uma palavra muito forte quando eu estou enfraquecido de tudo o que me disseram
Sim, eu estou enfraquecido de tudo o que me disseram
E eu estou enfraquecido de todas as coisas que eu sei
Você pensa em mim quando você olha para o mar? Eu sei que é difícil crescer quando você está sendo empurrado para os seus joelhos
Eu sei que o nosso tempo vai passar, seu amor vai durar
Querida, nós nunca iremos quebrar(..)"
Seafret- to the sea

Caminhando pela praia, como um último adeus ela deixava sua marca na areia, carregando apenas arrependimento como sua único lamento

Sentido a brisa da terra a última vez e se despedindo dos pés que deram vida a aquela que deveria se despedir
Seu vestido branco rastava pelas pedras das costas do mar, de longe se via o castelo cinza devido ao clima um tanto que dublado, lembrando ela de uma ruina, um retrato sem bordas que certamente carregaria para sempre em sua memória

Ouvindo a voz de Jimin a distância, e seus passos desesperados no chão, a beira a mar seu amor se aprofundava, sendo levada pela água, implorando de joelhos para ela voltar, ele prometia mudar

Mas amor como aquele estava traçado a desgraça, como ventos selvagens, frio como sul, ele nem sempre foi assim, mas assim ele terminará

"Serena você me perdoa?" Jimin falou com lágrimas escorrendo em seus olhos e caindo sobre seus lábios "Porfavor não me ignora agora, não agora, eu preciso de você "

 Nada

Ela o encara, um olhar que apenas Jimin reconhecia, e do silêncio de seus lábios surgiu docemente a delicada e contentadora voz, que embora não tivesse rosto ele sabia que era dela, seu timbre era único

"Eu te amo"

Mesmo sem mecher seus lábios, mesmo sem falar, ela disse tudo aquilo que ele queria ouvir

Em seu coração uma paz tomou conta, um alívio que antes pesava em seus ombros como ouro agora eram asas que causavam o seu equilíbrio, ele soltou finalmente o ar prendido pelo seus pulmões e sorriu calorosamente

"Mas eu não posso te pertencer" e então a dor o manteve acordado, era como se uma nuvem se instalasse sobre sua cabeça, ameaçando a desabar em chuva

Seus soluços nervosos, foram impedidos por um beijo calmo dos lábios de Serena, que logo deram as lagrimas que deceram até seus lábios, ele segurou a sua cintura e a aninhou em seu peito, para um abraço, ele nunca queria largar-la

Logo o som de seus lábios cessaram, em um estralo, e um vácuo dentre o abraço fez o ele perder o equilíbrio, o espaço que antes ocupava sua amada, agora vazio, qual que seu peito armagurava de dores a cada batida, ele agora também vazio

Ela desapareceu ali diante de seus olhos, misteriosamente, como a água que evapora em um dia quente, fazendo seus olhos choverem como lágrimas no rio da solidão de seus braços

Sobre seus pés um clara espuma, que borbulhava agora sobre a marcas dos pés desnudos de Serena, a última memória que ele iria manter dela que logo a água levou