Untitled Part 1

189 17 2
                                    

Era noite, a lua estava cheia. 


Não queria sair de casa, mas não poderia ficar mais nenhuma noite aqui. As brigas com meus pais já estavam frequentes e todos os dias era eu ou eles. Então hoje resolvi pegar minhas coisas e sair pelo mundo. 

Já passava das 00:00h e a rua estava deserta, apenas alguns arruaceiros fazendo suas loucuras em noite de lua cheia. Poderia até dizer que eles se sentiam lobos. Seria cômico, mas todos nós sabemos que isso não existe. 

Fui andando sentido  ao metrô. O plano era fácil. Pegar todas as minhas economias e tentar uma vida nova em outra cidade. O começo seria difícil, sei que ninguém  iria empregar uma sem teto, mas irei se esforça ao máximo para conseguir o melhor emprego que eu possa ter. Já terminei o ensino médio e tenho alguns cursos concluídos. O pouco que juntei da pra sobreviver pelo menos um mês em qualquer hotel barato. O plano tinha que da certo! Eu não iria voltar pra casa.  Poderia também desistir de tudo e ir pro interior morar com a minha vó, mas deve ter uns  dez anos que não falo com ela. Brigas entre mamãe e ela. Não culpo vovó, pois conheço minha mãe muito bem.  

A neve começou a cair e meu casaco não era muito grosso, e os outros ficaram em casa, já estava meio longe e não queria correr o risco de voltar e ser descoberta. Então resolvi continuar em frente. Foi questão de segundos e a temperatura começou a cair. Céus que frio! 

Apresei meus passos o mais rápido possível, ainda faltavam uns vite minutos para eu chegar no metrô, poderia pegar um ônibus, mas todo dinheiro precisava ser economizado. Então resolvi ir por dentro e cortar caminho pelos Neivis. Era apenas dois becos e uma passarela e isso iria me dá bastante tempo extra. Dobrei à esquerda e virei no primeiro beco. 

Nunca tinha reparo esse lugar. As paredes pinchadas lembravam um lugar abandonado e cheio de dor, dei graças a Deus por ter saído logo dele. Agora só faltavam mais um beco e atravessar a passarela. Não sei o que era, mas a sensação era de terror misturado com angústia. Era como se alguém estivesse sofrendo muito em algum lugar. Tipo uma voz gemendo ou pedindo ajuda.  Estava louca. Só pode! 

Fui caminhando em direção ao segundo beco e o frio só aumentava era uma sensação abaixo de zero. Nunca tinha pegado um inverno tão rigoroso como esse. Se não fosse pela luz da lua eu poderia até dizer que o mundo estava acabando. Tipo um apocalipse zumbi. 

Escuto um barulho e meu receio aumenta. Meu coração acelera com aquele vulto em minha frente. Calma Rosaly, mantenha a calma. Deve ser apenas um andarilho. Seguro meu casaco o mais forte que consigo e tento correr. Meus pensamentos não saem do meu dinheiro. Eu não poderia ser assaltada. Não agora! Pois era tudo que eu tinha pra sobreviver e seguir o plano. 

Sinto uma mão me puxando pro canto entre as caçambas de lixos. 

Meu extinto diz: GRITAAAAAAAAAAA. 

Não pensei duas vezes e gritei. Gritei muito alto, mas o som é impedido pela mão que tampou toda a minha boca. 

Medo 

Angústia 

Desespero 

Todos os sentimentos juntos! Não. Por favor Deus! Não... 

Sinto meu corpo se jogado contra a parede e um roçar entre meu pescoço. 

NÃO PODIA ESTAR ACONTECENDO. Não COMIGO! 

Não conseguia ver quem era meu abusador, mas conseguia sentir o seu cheiro. Um cheiro de mato verde misturado a terra molhada. 

Uma lágrima escorre no meu rosto quando sinto sua ereção em minha bunda. 

Eu não iria desistir. Eu iria ser forte e não me entregaria  fácil. Prefiro a morte do que ser violada e junto ir a minha virgindade. Não que eu seja uma menina com sonhos de casamento, mas sempre quiz que fosse com alguém legal que eu gostasse e não com um abusador. 

Tentei ficar calma e atingi-lo com um chute, mas minha tentativa falhou e meus braços foram imobilizados com apenas sua mão direta. Tentei ao máximo ver seu rosto, mas estava escuro e meu rosto estava virado pra parede. 

Então resolvi súplicar pela minha liberação, mas foi falha. 

Não... 

Por favor... 

Não faço isso comigo... 


Ele começou a lamber minha orelha como se fosse um cachorro, com a sua mão esquerda ele rasgou meu casaco e depois minha blusa. Deixando meus seios expostos. Me senti uma cadela sendo forçadamente cruzar com um cachorro de rua. 

Sua mão foi direto nos meus seios e apenas vi meu sutiã cair ao chão rasgado. Agora só restava a minha calça jeans. A única coisa que separava seu penis de minhas partes íntimas. 

Não DEUS... 

Por Favor... Alguém me ajude! 

Ele rosnava igual a um cão em meus ouvidos. 

Tentei me debater por várias vezes, mas a sensação era como se tivesse uma pedra em cima de mim. Me esmagando e me deixando em móvel. 

Quando ele arrancou a minha calça jeans eu percebi que meu destino estava selado e comecei a pedir por minha morte. Seria melhor ser encontrada morta do que levar pro resto da minha vida o que iria acontecer hoje. 

E o que eu pensei ser uma punhalada, era seus dentes cravando em meu ombro e grito com a dor. Sinto meu sangue descendo pelo meu braço. E imagino que tipo de sadico seria ele. Quando menos espero sou preenchida pelo seu penis. Sinto como se estivessem me enfiando sete punhais dentro de minha vagina. Uma dor que não consigo descrever. A cada estocada sinto meu coração desacelerando em ponto de parar de bater. 

Uma... 

Duas... 

Três... 

Quatro... 

Cinco... 

Seis...

E sinto seu líquido jorrando dentro de mim. 

Era o fim. 

Com mais duas estocadas eu perco o sentido e Caio. 


▪️ É a minha segunda história por aqui. 

▪️ Espero concluir essa, pois a primeira entrou em HIATOS. 

🌟 DEIXEM SUA ESTRELINHA, pois é MUITO IMPORTANTE PARA MIM 

>>> ADICIONEM O LIVRO NA PLATAFORMA DE LEITURA DE VOCÊS . 


Até o próximo capítulo! 

Bjs 

A MarcaOnde histórias criam vida. Descubra agora