A Marca

Untitled Part 7

- [ ] Acordei sem saber aonde eu estava. Tentei ignorar novamente a minha barriga, tinha que ser um sonho ou talvez um pesadelo. Como eu iria está grávida se a pouco tempo atrás eu não gerava nada. Como isso é possível. Continuo deitada. Em meio ao desespero sinto um leve movimento em minha barriga. O bebê está mexendo, ele está mexendo-se muito. Caiu em lágrimas de desespero a vontade que sinto é de socar a barriga. Isso não pode ser real.

- [ ] - Meu DEUUUSSSSS! Grito alto!

- [ ] Isso não pode ser real, não pode! Pelo amor de Deus alguém me acorde desse pesadelo. Por favor... Como eu posso está grávida, não tem como. Lembro-me que me deram todos os coquetéis para evitar qualquer tipo de DST ou gravidez. Isso é impossível.

- [ ]

- [ ] Quanto mais grito, mas o bebê mexe aqui dentro. Instantaneamente levo minha mão a barriga e peço bem baixinho em meio às lágrimas: POR FAVOR, pare de mexer!

- [ ] Imediatamente ele para. Parece que que ele me ouve. Um bebê dentro de mim... Isso é bem real. Eu estou grávida de um abusador. Eu estou gerando um fruto de um estupro.

- [ ] Ainda deitada já perdi a noção do tempo. Não sei se tem horas ou dias que estou aqui. Sinto uma fome horrível, eu preciso comer alguma coisa. Minha boca saliva. E novamente o bebê fica inquieto dentro de mim. Por um momento passo a mão próximo a barriga e sinto ele tremer, tento ignorar esse fato.

- [ ] - Você está com fome bebê? Pois eu estou com muita. Não sei o que está acontecendo comigo, não sei como você foi parar aqui dentro. Isso não pode ser real, eu não sei o que está acontecendo bebê, eu não sei o porque à quela senhora disse tudo aquilo sobre nós, mas eu não pedi pra está aqui. Eu não sei nem o porque estou aqui. Não sei nem o que farei com você. Não sei o que será de nós, mas se você prometer para se sentir essa fome que estou eu prometo que vou cuidar bem da gente. Eu sei que você não tem culpa de está aqui, mas me de um tempo para resolver tudo isso pra nós! Entendeu bebê?

- [ ] A porta se abre e outra senhora entra com uma bandeja farta. Comida, é a única coisa que consigo ver. É tanta fome que sinto. Imediatamente pego a bandeja de suas mãos e começo a atacar sem cerimônia. A cada mordida que dou a minha barriga vai ficando maior. Um prazer preenche meu coração.

- [ ] A senhora se aproxima e senta ao meu lado.

- [ ] - Eu não posso falar muita coisa, mas quero que saiba que estou muito feliz por saber que você gera ele. É uma honra pode servi a vocês. Há muito tempo que eu espero por esse momento. Sinto muito que tudo aconteceu nessas condições , mas quero que saiba que terá todo meu apoio na hora que entregar ele a mim. Diz ela.

- [ ] Na mesma hora coloco as mãos em minha barriga e digo: - NINGUÉM LEVARÁ O MEU BEBÊ!

- [ ] - Oh querida! Te entendo, mas você não terá condições de criá-lo. Ele é um propósito maior, você não entende o que carrega em seu ventre. É normal ter essa atitude agora, mas quando ele nascer você o rejeitará assim que ver a sua forma.

- [ ] Ainda com as mãos na barriga eu olho para ela e digo: - Ele está aqui dentro no momento, eu posso não ter planejado, mas ele é parte minha também e ninguém tirará ele de mim. Não importa o que ele será! Ele é meu.

- [ ] Sinto meu sangue ferver, meus olhos queimarem e cada pelo do meu corpo ficar arrepiado. Uma raiva enorme me consome. Eu não consigo enxergar mais nada apenas ódio dentro de mim. Ela não irá levar meu bebê! Nunca.

- [ ] - Acalme-se querida. Não deixe ele dominar você, aprenda a controlar ele primeiro. Percebo que ele tem mais dele do que de você. Lembro-me dele pequeno. A força vital é a mesma.

- [ ] Sinto uma mão em minha barriga, estremeço até a ponta dos pés.

- [ ] - Como eu pensei ele está mais forte a cada momento. Seu coração bate forte. Se continuar assim logo logo estará entre nós. Se você deseja saber ele está feliz por está sendo gerado por você. Quer um conselho? Converse mais com ele.

- [ ] O que você é? Pergunto a senhora. O que o bebê é? Porque estou aqui? O que aconteceu comigo?

- [ ] - Querida não sou eu que devo-lhe explicações. Mais tarde lhe trarei mais comida. Esse rapazinho é forte e suga muito as suas energias.

- [ ] Assim ela se foi do quarto. Coloco minha mão novamente em minha barriga: - É um menino! 

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