It will be a pleasure.

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Ao sair da multidão, acabei encontrando a Juliet no bar, ela estava me olhando com a maior cara de maliciosa do mundo.

— O que foi? – perguntei enquanto pegava outro copo de gummy.

— Nada. – ela disse tomando uma bebida pelo canudo e continuou sustentando aquele olhar malicioso.

— Juliet! – a repreendi.

— Você gozou? Porque pareceu que tava gozando. Tem como gozar numa dança? – ela franziu o cenho e eu arregalei os olhos, me sentindo envergonhada por ela ter visto aquela cena, que pelo menos na minha mente, estava muito pornográfica.

— Juliet... – falei tomando outro copo de gummy. – Eu tô envergonhada. – falei fazendo biquinho enquanto me apoiava no balcão. Notei o olhar da Juliet por cima de mim e franzi o cenho.

Senti um vento quente perto da minha orelha e me arrepiei por inteiro.

— Vai ter volta. – ele sussurrou na minha orelha, encostando seu lábio no meu lóbulo, fazendo eu fechar os olhos e morder a boca com força. Senti ele se afastando e eu abri os olhos, observando a Juliet de olhos arregalados.

— Ok, agora você gozou. – ela disse rindo e voltando a tomar sua bebida.

Eu abaixei a cabeça na mesa e desejei mentalmente tirar todo aquele tesão acumulado que eu sentia.

— Eu vou dormir. – falei pra Juliet, me virando e andando entre as pessoas.

— Não quer uma carona? – a escutei falando, mas ignorei e continuei andando, tentando me distrair dos meus próprios pensamentos, tentando não pensar na boca dele no meu pescoço e em como eu desejava ela em outros lugares também.

Assim que saí da casa, observei o sol nascendo e sorri comigo mesma, eu era a louca do céu, e eu ficava fascinada com qualquer coisinha que acontecesse nele. Enquanto caminhava e observava o sol surgindo, deixando o caminho mais iluminando, eu me abracei e senti um vento frio passando por mim. Parei por um momento e fechei os olhos, respirando fundo e abrindo os olhos, observando algumas pessoas caminhando no campus.

Me senti mais segura e voltei a andar, chegando no meu bloco em poucos minutos. Assim que entrei no meu quarto, fui em direção ao banheiro e tirei minha roupa, soltei o cabelo e enchi a banheira, colocando alguns sais. Fui pra debaixo do chuveiro e tomei um banho demorado, sentindo cada parte do meu corpo gritando por ele. Desliguei o chuveiro e fui pra banheira, onde fechei os olhos e tentei não pensar no seu toque na minha pele, mas as minhas mãos já estavam me fazendo o favor de liberar aquele tesão acumulado.

(...)

A aula naquele dia começaria às 9h, então ainda consegui dormir algumas horinhas. Assim que acordei, senti uma dor de cabeça leve e tomei um remédio, fui tomar banho e me arrumei, colocando a primeira roupa que vi na minha mala que ainda estava feita: uma blusa preta, uma calça jeans clara, rasgada no joelho, e calcei meu coturno preto, prendendo o cabelo em um rabo de cavalo e deixando algumas mechas soltas, logo fazendo a maquiagem de todo santo dia: um contorno leve apenas com pó mais escuro, delineado e um batom nude. Passei perfume, organizei meu caderno na bolsa, junto com um livro e um estojo. Coloquei a bolsa no ombro e saí do meu quarto, indo em direção ao bloco das aulas.

(...)

Assim que eu entrei na sala, notei várias pessoas conversando, foi quando todos olharam pra mim e eu fiquei paralisada, sem saber o que fazer. Uns começaram a cochichar e eu respirei fundo, passando entre todos e me sentando na última cadeira. Eu estava tão atordoada com as pessoas olhando pra mim que eu nem notei a Juliet sentada ao meu lado.

EnergyWhere stories live. Discover now