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Tudo seguiu naturalmente naquele dia, logo Taemin se levantou e disse que precisava trabalhar. Eu apenas esquentei, e servi a mesma comida de ontem à noite pra ele, e para minha surpresa ele comeu, e até me elogiou.

E nessas horas eu ficava confuso, porquê eu não entendia qual de fato era o problema dele, eu fazia tudo perfeitamente, e por um deslize, ele me batia. Eu sentia raiva, e uma vontade imensa de devolver cada soco que ele tinha me dado, mas eu o amava, certo?.

— Está tudo bem entre nós? - ele perguntou me abraçando por trás, enquanto eu lavava a louça.

— Eu só não entendo você Tae, essa comida  é a mesma de ontem à noite, e você não está morto por come-lá. - eu disse rápido e sem pensar.

— Você está mesmo questionando minhas ações, Jimin?. - ele disse apertado meu estômago. — Talvez o que você ganhou ontem, não tenha sido o suficiente.

— Não Tae, desculpe, eu disse sem pensar. - logo eu me virei e o abracei de frente, e depositando um selar em seus lábios.

— Você sabe que ninguém pode amar você como eu amo, e que você não pode viver sem mim, não diga mais essas bobagens, certo?.

E eu apenas sorri, e então ele pegou suas coisas e se foi, e logo eu estava sozinho novamente. E então eu sentei e chorei, chorei por mágoa, por dor, por amar ele ao ponto de não conseguir revidar tudo que ele fazia comigo, chorei por ama-lo cada dia mais, chorei por ser fraco, e não me sentir suficiente sem ele.

Aquela tarde demorou a passar, e eu me sentia angustiado, então me lembrei do livro que o tal psicólogo havia me dado, logo decidi ler o mesmo. E grande foi à minha surpresa ao saber de um transtorno psicológico conhecido como "síndrome do Estocolmo", onde pessoas sentiam empatia e até mesmo amor por seus agressores. E  me senti atordoado, era muita informação pra um período curto de tempo, era como se eu me visse naquele livro, como se tudo que eu fizesse fosse apenas para me proteger de Taemin, ou de qualquer outra pessoa, e faltou ar, meu peito doía, e eu me sentia tão fútil ao ponto de não saber quem era eu, talvez eu estivesse de fato louco.

Talvez Jeon só quisesse me manipular, e isso eu não aceitaria, por isso peguei o livro, as chaves de casa, e saí.

E eu andei o mais rápido que pude, estava frio, porém eu precisava ir até ele, precisava dizer algo, o ar estava pesado e algumas gotas de chuva caiam do céu, e logo eu vi o pequeno consultório. Logo que entrei, ele estava lá, com o mesmo sorrisinho irritante e habitual. Ele mexia em um vasinho de flor, e alguns segundos depois, passou à me notar ali.

Jimin?, você...-ele ia dizendo, porém eu cortei o mesmo.

— Qual o seu problema? - eu perguntei erguendo o livro em direção à ele.

— Sabe, eu tenho vários, seja mais específico. -ele disse soltando um risinho.

— Esse livro é tão idiota como você, céus, ele não é meu agressor, ele não me prende em casa, ele só é cuidadoso, e um pouco.. a-agressivo -logo meus olhos soltam algumas lágrimas, pois eu sabia o quão medíocre e mentiroso eu estava sendo ali, então eu apenas apertei o livro entre meus dedos, enquanto enchugava meus olhos com as costas da minha mão.

E então ele veio até mim, e me abraçou.

Shhhh, está tudo bem agora. - ele disse enquanto acariciava minhas costas. — Eu sei o quanto dói, sei que você se sente frustrado e perdido, também sei que você ama ele Jimin, e não é pouco. Mas seu eu tem que vir em primeiro lugar, não é saudável que você aceite as atitudes dele apenas por ama-lo. Eu jamais vou manipular você, céus, eu só quero seu bem, mas principalmente, eu quero ver você livre.

E ali eu me senti protegido, os braços dele transmitiam paz, as palavras dele não me causavam medo, insegurança ou dor, elas preenchiam cada lacuna vazia e fosca, como se no final, eu voltasse a ver uma luz no fim do túnel, como se toda minha humanidade voltasse a ser reconhecida, e até mesmo como se eu voltasse à ser o Jimin de antes.

Jeon me abraçou por um tempinho, eu estava mais calmo, toda raiva havia ido embora, e mais uma vez eu estava sentado na poltrona do consultório dele. Ele saiu, e um tempo depois voltou com uma xícara de chá quente, entregando-a pra mim. O livro estava nas mãos dele agora, e ele analisava meu rosto.

— Primeiramente, eu devo um pedido de desculpas, então, desculpe. Eu sei, foi errado e nem um pouco ético eu ter dado o livro pra você esperando que você aceitasse tudo facilmente, foi tudo muito direto e rude, mas eu não sabia como fazer você enxergar o quanto precisa de ajuda, de amparo, de socorro. -ele dizia enquanto gesticulava. — E eu me sinto aflito em saber que você pode ser machucado, maltratado, e não fazer nada por isso. Mas pessoas são complicadas Jimin, e todo dia eu aprendo à aceitar elas, porém ajudando as mesmas à se tornarem fortes, mas a aceitação tem que vir de você, eu não posso fazer você vir aqui toda semana contra sua vontade. Eu soaria fútil e manipulador, e não dá pra ter esse tipo de relacionamento  com um paciente. Então eu preciso saber, você aceita ser meu paciente, e me deixar ajudar você?.







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DESCULPEM.

nossa gentx, eu sou uma princesa né?
disgurpem, sério, uma att depois de quase um mês?.
é
sorry.

leiam aí pô.
não batam no jimin.
não coloquem o jeon num pedestal.
é noizs
disgurpem again.


obg por ler, sério, vamo come um pãozinho c mortadela.

dêem a opinião de vocês, é importante.

valeu.
falou.
brinks.

até depois, meus consagrados (as) (xs).
<3

Stockholm syndrome ※ !jikook¡ Onde histórias criam vida. Descubra agora