Capítulo 1

212 14 12
                                    

A campainha de Hogwarts não soou dando sinal do inicio do almoço, porque o colégio não tinha campainha. Uma escola tradicional como aquela, não precisava de um sinal sonoro para os estudantes obedecerem às regras.

Naquele momento, porém, Alvo Potter não estava pensando em regras e em muito menos segui-las, embora fosse uns dos alunos mais aplicados e monitor da Sonserina.

Enquanto andava apressado se dirigiu a biblioteca, pegou uns jornais de semanas anteriores e saiu em direção ao terceiro andar.

Com vários jornais debaixo do braço, Alvo entrou sorrateiramente dentro de uma porta.

Já dentro do aposento mandou uma mensagem em um galeão falso. A mensagem dizia apenas: 7

xx

Scorpius Malfoy não aguentava mais ouvir o capitão do time de quadribol da Sonserina fazer discursos do tipo:

— Vencer ou vencer, o discurso de competição é o melhor para fracassados.

Foi com um imenso alivio que sentiu o bolso de sua calça ficar quente e quando viu a mensagem gravada, fingiu uma enorme dor em seu pulso.

Alegando que precisava ir à enfermaria, conseguiu sair correndo do vestiário e se dirigiu ao terceiro andar.

xx

Ninguém entendeu quando Hugo Weasley abandonou aquela partida de xadrez, reconhecendo uma derrota que não existia, já que seu adversário estava claramente perdido, com um bispo a menos e um rei encurralado, em posição de xeque-mate em poucos lances.

Mas o xadrez que ele jogava para se vangloriar teria que esperar, já que o jovem de cabelos ruivos havia visto um 7 na moeda falsa que carregava em seu bolso do jeans.

xx

Quando Rose viu aquele 7 na moeda, inventou uma desculpa esfarrapada para seu grupo de estudo semanal. As meninas obviamente ficaram chateadas quando a mais inteligente do grupo saiu, fingindo uma dolorosa dor de cabeça, alegando que iria dormir, ou comer alguma coisa.

Ao sair da sala de aula na qual estudava andou sorrateira até o terceiro andar, olhando em volta e se certificando que ninguém estava no corredor, entrou em uma porta. O minúsculo quartinho servia de dispensa, era escuro e mesmo com a varinha acessa quase não daria para notar um pequeno alçapão que tinha no forro.

Com alguma dificuldade, Rose subiu em alguns caixotes e empurrou a pequena portinhola, e como um gato, subiu na sala à cima.

A única garota do grupo fechou o alçapão e ainda agachada olhou para o aposento, vendo Alvo, Scorpius e Hugo sentados no chão.

Os Sete Onde histórias criam vida. Descubra agora