Capítulo 4

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No dia seguinte, Hugo estava nos jardins de Hogwarts tentando fazer a sua missão dada por Alvo, o líder dos Sete sabendo do raciocínio logico de Hugo apurado, havia pedido contas, ou suposições de qual aluno poderia ser o próximo sequestrado, alguém esquisito o bastante que chamasse a atenção, alguém com características parecidas com os alunos que haviam desaparecido.

O ruivo tinha listas de características e outra listas de alunos de Hogwarts em ambas mãos, tentava eliminar aluno por aluno que não se encaixava.

Essa mente criminosa claramente seguia um padrão. Todos os alunos não seguiam os estereótipos das escolas que frequentavam, garotas de Beauxbatons que não presavam a beleza exterior, garotos de Durmstrang que não davam a mínima para a força física. Mas em Hogwarts? O que fugiria dos padrões de Hogwarts?

— Oi Hugo – cumprimentou uma voz estridente, fazendo o garoto se assustar e encarar a dona da voz.

— O que quer Lily? – disse entediado olhando suas anotações.

— Você sabe quando será a próxima reunião dos Sete? Tenho novidades – ela sorriu largo, sentando ao lado dele.

— Qual a regra numero um dos Sete? – ele perguntou nervoso encarando ela novamente.

— Não dizer sobre os Sete fora da sede?

— Exato, e o que está fazendo agora? – ele arqueou as sobrancelhas deixando ela sem fala.

— Eu só tenho novidades que farão vocês ficarem boquiabertos e só queria saber quando será a próxima reunião, já que não tenho uma daquelas suas moedas que dizem quando é emergência máxima, senão eu mesma pediria uma emergência máxima agora. Posso usar sua moeda?

— Shiiii – ele disse nervoso voltando a encara-la, Lily não calava sua boca, estava irritando Hugo profundamente, não conseguia raciocinar de jeito nenhum.

— Por favor, empreste sua moeda? – pediu com os olhos brilhando.

— Vou pedir pro Al providenciar uma para você na próxima reunião, e aposto que o que tem para contar pode esperar, agora da pra me deixar em paz? Estou trabalhando se não percebeu – disse rude, voltando a encarar seus papeis.

Lily engoliu em seco e sentiu lágrimas encharcarem seus olhos, não iria falar mais nada, mas não aguentava.

— Por que é assim comigo? – sua fala estava embargada, não conseguia guardar seus sentimentos a si, era transparente demais – Quando éramos mais novos não era assim comigo Hugo, mas depois que entrou pros Sete por conta desse seu cérebro ai, me ignora completamente, como se eu fosse ninguém, como se eu não fosse capaz de...

— Lily por favor, pare de dizer coisas absurdas, não é verdade, você só é...

— O que? – ela perguntou brava quando viu que ele não falaria mais nada – Criança demais? É isso?

— Eu não quero discutir com você, se acalme – ele pediu segurando em um dos braços dela.

— O que é isso que está fazendo? – apontou pela primeira vez um amontoado de papeis que Hugo analisava a pouco – Está investigando para os Sete, achei que não era para fazer nada até a próxima reunião.

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