Me chamo Karla Camila e estou á procura de uma vaga de emprego na empresa mais conhecida de Miami. Eu sempre gostei de administração, acho que é de família, mas isso não é o assunto, por hora. Minha principal preocupação no momento é conseguir essa vaga, meu currículo foi muito bem trabalhado desde meus 15 anos e graças a isso poderia até arrumar um cargo bem importante logo de cara. Mas eu quero sentir um gosto de que eu batalhei desde do mais pequeno até o mais alto cargo, e que tudo foi por causa da minha persistência.
Hoje eu terei uma entrevista de emprego com a vice-presidente de uma empresa bastante conhecida em Miami. Eu já ouvi falarem muito dessa mulher, sei também que poucas pessoas conseguem um cargo nas empresas Jauregui. Eu sei que vou conseguir, porque eu sei que não sou qualquer uma, como diz a minha mãe: Eu sou uma Cabello e os Cabello's nunca desistem.
E a minha vida amorosa é a prova disso, quando eu sismo em levar uma mulher para cama, só sossego quando consigo. Muitas já passaram por ela e nunca reclamaram, pelo contrario, elas pedem por mais. E como eu não sou besta nem nada, dou o que elas querem. Não me levem a mau, mas as mina pira no Karlão aqui. Karlão para quem não sabe é o meu pênis. É isso mesmo, pênis. A minha mãe teve problemas na gravidez e blá,blá...
Enfim, vou deixar de enrolar vocês e vamos logo ao que interessa.
O mau dia amanheceu e eu já de pé. Comecei a me preparar sedo, vestindo uma roupa formal ou seja, um terno. Bom, vou logo avisando eu tenho pavor de roupas femininas. Mesmo que muitos digam: - Camila você não é uma mulher?! Sim, porra! Eu sou e dai? Eu gosto de me vestir assim, roupas femininas, como saia, eu não gosto, porque aperta o meu pau e fico toda assada depois. As menina com quem eu saio dizem que eu fico sexy em roupas masculinas e quem sou eu para descordar? Afinal, eu gosto e me sinto bem em me vestir assim. Então eu uso mesmo e não ligo para a opinião dos outros.
Voltando, logo me visto, passo meu perfume favorito e coloco os meus sapatos sociais. Verifico se não não estou esquecendo nada, nem celular, nem as chaves do carro e nem a minha carteira. E assim que vejo que está tudo ok, eu saio de casa. E como eu moro em um apartamento, tenho que descer no elevador e para a minha sorte/azar, a vizinha do 105 entra comigo.
Ela é bem gostosa, mas é casada e mesmo assim não perde a chance de dar em cima de mim. E e como não sou de ferro, eu do bola, que dizer, as vezes. Não me julguem, se vissem a beleza de mulher que está na minha frente, fariam o mesmo ou pior. Mas hoje não é o caso, estou muito apressada para isso.
- Bom dia.-Falou mordendo o lábio inferior. Ah, não faz isso, querida.
- Bom dia.- Respondi com um pouco de indiferença,afinal eu estou com pressa.
- Que tal repetimos a dose?- Falou apertando a minha bunda e eu dei um pequeno sobressalto pelo susto.
- Hoje não vai dá, estou apressada.- Murmurei, mas ela não pareceu ligar, pois estava se aproximando como se fosse me devorar. Ai! Alguém me ajuda. Eu não quero me atrasar.
Puta que pariu! Ela levantou um pouco o vestido, mostrando suas lindas e bem cuidadas, pernas.
-Vai ser rápido, não é difícil pra você. Já que só você me faz gozar rápido com esse seu pau gostoso.- Falou chegando mais próximo e apertando o meu pau, mas eu não senti dor, só tesão.
-E-e eu tenho que ir.-Falei correndo quando a porta do elevador abriu. Suspirei aliviada por consegui escapar. Foi por pouco, imagina chegar na entrevista toda descabelada e pura sexo? Gosto nem de imaginar.
Saio do prédio as pressas e vou para o estacionamento pegar o meu carro. Depois de enfrentar uma Miami lotada de carros, consigo chegar a tempo, ainda faltam 10 minutos para a minha entrevista. Entro na empresa e vou para a recepção pergunta a onde que vai ser a entrevista.
- Com licença. Bom dia, você poderia me dizer em qual andar está ocorrendo as entrevistas para secretaria?- Falei chamando atenção da mulher que não tirava os olhos do seu computador.
-Só um momento...-Falou sem tirar os olhos da tela do computador. Fiz o que ela pediu e esperei.
-Sem problema.- Murmurei baixo. Fiquei a encarando um tempo, esperando por alguma resposta, tal que não veio. Olhei para meu relógio e bufei impaciente ao vê-lo marcando 7:55 e faltando apenas 5 minutos para o inicio das entrevistas.
-Uou. - A ouvir murmurar, ergue meu rosto e ela olhava para mim de boca aberta. Ela ficou me encarando por um bom tempo, eu não tinha tempo para flertes hoje. Então olho para seu crachá e vejo que estava escrito Ariana grande.
-Srt. Grande?-A chamei e ela balançou a cabeça várias vezes, corando em seguida. Logo ela votou a olhar para o computador e eu soltei uma risadinha baixa.
- 13 andar na sala da vice-presidente, mais alguma coisa?-Falou tentando disfarça o seu incomodo.
-Obrigado.- Agradeci e sai andando até o elevador, tive sorte de não encontrar ninguém o usando.
Chegando no meu destino as portas do elevador se abriram revelando uma sala com muitas mulheres esperando. Assim adentro a sala elas perceberam a minha chegada, pois todas viraram o rosto e me encararam. Me senti um pouco envergonhada, já que era a única de terno, ignorei os olhares e fui me sentar.
Passaram-se uns 2 minutos, quando saiu uma menina chorando de lá. Fiquei sem entender, os cochichos ficaram um pouco mais alto e eu fui atrás de ajudar a menina, mas ela correu muito rápido para o elevador e não deu tempo de perguntar o que tinha acontecido e ajuda-la.
Então me sentei e fiquei batendo meu pé nervosamente no chão. Chegou um momento que o barulho do solado do meu sapato batendo no chão, me incomodou.
-Oi. -Falou uma que estava ao meu lado, loira, peituda de olhos azuis, gata.
-Oi.- Falei dando um sorriso torto e ela suspirou.
-Você é muitoooo gostosa.- Falou direta e eu corei, não estou acostumada com isso, mesmo acontecendo com frequência, eu nunca me acostumo. A minha adolescência inteira eu fui muito tímida, melhorei um pouco quando entrei para faculdade, mas ainda sou um pouco.- Own, que fofa. Me leva para casa?-Falou se jogando nos meu braços, eu neguei e tentei a sentar corretamente em sua cadeira, mas ela grudou mais ainda.
-PRÓXIMA.- Gritou uma mulher e eu me desvendei dos braços da menina e fui andando até a porta que é quase do meu tamanho, se meus amigos já me chamavam de girafa antigamente, imagina agora.
Entrei na sala, encontrando uma mulher morena, com uma postura impotente. Andei sentido minhas costas queimando, acho que aquela mulher da porta está me encarando.
-Bom dia.- Desejei educada, mas a morena não me respondeu. Será que ela está bem? Ela está me encarando estranho. Será que meu blazer está amassado? Ou é o fato de eu está vestindo um terno? Me aproximei com receio e pude perceber que seus olhos são verdes esmeralda, lindos, igual a dona.
-Bom dia. Sente-se, iremos começar a sua entrevista.-Falou a mulher da porta e eu me sentei sentido o olhar da morena em mim, especificamente nas minha pernas. Ok, isso foi intenso.
Ela forçou a garganta e abaixou o olhar para que suponho ser o meu currículo. Ela colocou óculos de leitura, cruzou as perna, ajeitou a postura e começou a ler em voz alta.
Por fim, a entrevista passou muito rápido. Percebi que as duas mulheres pareciam um pouco incomodadas com a minha presença. Enfim, o importante é que eu respondi todas as perguntas com firmeza, acho que consegui alguns pontos com as minhas respostas. A entrevista acabou e a mulher ao lado da morena me levou até aporta, pediu o meu telefone e eu dei.
Afinal, que mau tem? Ela é gata e estava dando mole para mim. A entrevista já tinha acabado e a minha preocupação de chegar bem já tinha passado.
E mesmo com todas as dificuldades, com as coisas que aconteceram hoje. A única coisa que eu conseguia pensar era na morena de olhos verdes. Eu tenho a impressão que a conheço de algum lugar, AQUELES OLHOS, não me são estranhos. Mas enfim, agora é só esperar elas entrarem em contato comigo e rezar para que seja logo.
CONTINUA>>>>>>>>>>>>>
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Aqueles Olhos[Revisada]
FanfictionLauren Jauregui é filha do melhor empresário de Miami, em seus 23 anos também é uma das melhores no ramo, possui uma filha pequena não atrapalhou sua caminhada, nem mesmo suas noites de farras. Desse modo, apesar de ser jovem e ser mãe solteira, Lau...