Aqueles Olhos[Revisada]

Capítulo 03

Olha pessoal, quem for ler essa Fic tem que ser muito mente aberta, pois a Camila aqui é idealizada completamente diferente das outras Fic, principalmente as G!P. O pessoal fala que só porque dela ter um pau, obrigatoriamente ela não deve se verti e ser tratada como um homem. E eu concordo com isso, com o porem de: E se a Camila gostar? Bom, essa é a questão da Fic. Aqui a Camila vai gostar, entendem? Então, mente aberta, ok? Afinal é uma Ficção de fã, como o tema já fala. Nada aqui é real, beleza? Só isso mesmo.

Beijos♥

Camila Cabello P.O.V

Chego no meu apartamento, abro a porta, acendo as luzes e tomo um susto quando vejo uma pessoa sentada no meu sofá. Mas relaxo ao ver que é minha irmã mais velha.

-Porra, Dinah.- Exclamo colocando a mão no meu peito, no qual meu coração batia acelerado, por conta do susto.

- Ah, vai. Eu sou tão feia assim.- Ela disse rindo e vindo em minha direção, nem se intimidando quando viu minha expressão seria para o seu lado.- Você está bem em chancho!- Disse me abraçando e eu retribuo.

- Valeu! Você continua a mesma baixinha de sempre.-Falei irônica, pois a Dinah é alguns centímetros mais baixa que eu.

-Haha!- Ela força uma risada e eu me seguro para não rir.- Engraçadinha.-Falou me dando um soco de leve no ombro.-Senti muita saudade de você.- Ela me novamente, só que dessa vez um pouco mais forte. Dinah e eu somos irmãs, como já falei anteriormente. Enfim, somos eu, ela, a Sofia e a Jully. Entre as quatro, a Dinah e a Sofi são as mais velhas, por serem ambas gêmeas não idênticas, e tem também minha irmãzinha, Jully, a pequena tem apenas 5 anos e é um amor de pessoa. Estou morrendo de saudades dela, não só dela, de todos, faz 3 anos que eu não vejo elas e os meus pais, eu ligo e dou noticia, mas não é a mesma coisa.

- Eu também senti saudade, Chee.- Minha voz quase embargou, mas eu segurei o choro e a abraçando mais forte, a fazendo soltar um gemido de dor.

-Aii, Chan. Você está forte!- Ela brandou e a soltei rindo. Ela se distanciou um pouco e ficou olhando para meu corpo.-Nossa! Você está gostosa demais.- Corei.- Mama vai pirar quando te ver.- Comentou abobada e eu concordei.

Nossa mãe é daquelas mãe coruja, sabe?! Se a gente emagrecer 100g a menos ela dá aquele sermão, pois ela gosta de nos ter por perto e ficar vigiando nossas vidas. Acredita que até hoje ela pergunta se meu pinto ainda cresce? É muito constrangedor, imagina se ela souber que eu mudei radicalmente. Calma, vou explicar para quem não estar entendendo.

Bom, muito antes de acontecer algumas coisas na minha vida, eu era vamos dizer em uma linguagem que todos entendam...eu era uma vara seca, pronto! Só tinha altura e bunda, mas depois de alguns acontecimentos resolvi mudar e eu gostei do resultado, tanto que mantenho a forma até hoje.

- Nem me diga, mas me conta, por que da visita?- Andei até o sofá e me joguei nele, meus pés estavam me matando. Dinah veio e se sentou ao meu lado.

- Continua a mesma ogra de sempre.- Reclamou e eu revirei os meus olhos.

- Fala logo. -Responde jogando a almofada nela.

- Eu vim aqui por quê estava com saudades da minha irmãzinha mais nova, não pode?- Ela fiz fazendo um drama enorme e eu me jogo no seu colo.-Ai sua gorda.- Ela reclama e eu gargalho, eu senti saudades disso também. Eu amo estar com as minha irmãs, até as nossas brigas eu sinto falta.

- Cadê a Sofi?-Pergunto voltando para meu lugar no sofá.

- Está lá em cima tomando banho. Vou logo te avisando, se prepara para o sermão. - Diz em tom de aviso e eu engoli em seco. Sofia é louca por limpeza e o que isso tem haver? Bom, tudo. Pois, digamos que meu apartamento não é um dos mais limpos.

- Pai nosso que estas nos céus...- Começo a rezar e a Dinah começar a rir da minha cara.

-Isso mesmo, vai rezando Karla, talvez só assim eu te livre de te matar.- Arregalo meus olhos quando escuto a voz da minha irmã entrando na sala. Meu coração disparou quando a vi com roupas de dormir e secando os cabelos com uma a toalha.

-Se lascou Karlos.- Dinah debocha e eu reviro meus olhos. Esse foi o nome que meus pais colocaram antes de saber que era intersexual e eu odeio quando elas me chama assim, já não gosto de Karla imagina de Karlos.

-Cala boca, Dinah!- Sofia esbraveja e a Dinah se cala, fazendo um bico enorme.

- Foi ri de mim idiota, se fudeu. -Falei zombando da cara dela e recebi um olhar de dar medo da Sofi-Desculpa!- Murmurei baixinho e me sentando direito no sofá.

-Ok, agora eu posso saber por quê seu apartamento estava uma lixeira? Não dava nem para encontrar os moveis.- Exagero passou bem longe agora.

- Não estava tão bagunçado assim.- Murmurei e elas me olharam incrédulas.-Tá ok, estava um pouquinho sujo e bagunçado.- Reformulei e elas me olharam de novo. Bufei.- Estava muito sujo, admito, mas eu não estava com tempo e nem paciência para limpar. - Confessei me levantando e tirando o meu blazer e os meus sapatos ao olhar delas.

-Uou Kaki! - Sofia exclamou de boca aberta,-Você está muito gostosa. - Comentou olhando para meus braços que estavam mascados na camiseta branca de manga que eu estava vestindo.

- Eu também achei Sofi, nossa irmã deu a volta por cima. E que volta.-Falou sorrindo orgulhosa.

-Estou vendo, ela que perdeu.- Respirei fundo, fechando meus olhos. Elas sabem que eu não gosto desse assunto. -Vai logo tomar um banho sua porquinha- Sofi percebeu e mudou o assunto. Resolvi entra na dela e me levantei fingindo chateação.

-Eu não sou porquinha.- Me defendi passando por elas e levei um tapa na minha bunda.

-Gostosa.- Elas gritam juntas e eu dei a língua para ambas, muito adulto.

- Pessoal pra gostar da minha bunda, eu eim. - Falei resmungando e subindo as escadas, elas ficaram rindo da minha cara, mesmo assim ainda amo elas estarem aqui, senti muita falta delas.

Lauren Jauregui P.O.V

Sai da empresa depois de acabar o meu turno e fui para minha casa, quer dizer, a do meus pais. Ainda não consegui sair de lá, não por falta de dinheiro, e sim por outra causa. Uma coisa bem fofa,linda e que é a mais preciosa da minha vida, eu acho que eu não mencionei antes, mas eu tenho uma filha de 2 anos. Sim, 2 anos. Ela é a minha cara, tem olhos verdes, pele branca, a boca. Tudo, menos as minhas manias.

Os meus pais ficam com ela quando eu não posso, eles me acompanharam e me apoiaram na minha gravidez. E vamos para a pergunta que vale um milhão: Quem é o pai? Nem eu sei, mesmo que eu tenha algumas lembranças desse dia, mas nada muito claro. Enfim, agora não importa, só a minha filhinha, Noah.

-MAMÃE!- Escuto a vozinha fina e doce da minha bebê, que veio em minha direção assim que atravessei a porta de casa.

CONTINUA>>>>>>>>>>