Aqueles Olhos[Revisada]

Capítulo 37

Lauren Jauregui P.O.V

Era só o que me faltava,Keana querer se meter em meu caminho, mas se ela pensa que ela vai me tirar dos trilhos, ela está muito enganada, se ela consegue ser falsa, eu consigo ser em dobro, não é da minha personalidade ser assim, mas para ter Camila só para mim eu faço esse sacrifício. Sempre fui muito competitiva, e nunca foi de perder. Keana que se prepare, ninguém se mete com Lauren Jauregui sem sair ileso.

— Alô, filha?-Me assusto com meu pai estalando os dedos em minha frente.

—Ah! Oi! Pai. O que o senhor faz aqui?-Pergunto retomando minha postura, ele faz uma cara de ofendido e se joga na cadeira, dramático.

—Filha, você já foi mais calorosa com seu velho.-Reviro meus olhos para seu drama.

— Desculpe pai, mas hoje não estou para brincadeiras.-Digo quebrando suas expectativas, eles desmancham seu sorriso e me fita triste. Realmente, não era minha intenção.

—O.k., desculpe-me também, eu só queria ver como as coisas estão, sei que você só está aqui por precisam e por insistência minha.-Ele diz me olhando com seriedade.

Então, vejo a oportunidade de falar a verdade, como Camila me incentivou no dia do nosso encontro.

—Pai, trabalhar como empresaria nunca foi meu sonho, no início até era, mas depois fui percebendo que passar o dia inteiro atrás de uma mesa e revendo balancetes não é para mim. Eu quero ser fotografa, esse é meu sonho.-Jogo tudo em cima dele, que no começo ficou surpreso com meu pequeno surto.

—Nossa, confesso que não esperava que fosse tão direta.-Falou cabisbaixo e quando iria me pronuncias novamente ele me impediu.-Não! Eu entendo, sempre desconfie que você não fazia por gostar e sim para me agradar, mas nunca tive coragem de perguntar o real motivo, mas não por não querer que você seguisse outro rumo e sim por medo de não achar outra pessoa tão confiante e competente quanto você minha filha, mas se esse é seu desejo eu te deixo livre para seguir o que ama, eu posso assumir de novo a empresa enquanto não encontro outra pessoa.-Solto um grito alegre e arrodeio a mesa indo em sua direção.

— Oh! Papai, me desculpe se te desapontei com isso, mas realmente não aguento mais esse trabalho e quanto a minha vaga, tenho a pessoa certa para ocupa o meu lugar.-Ele me olha com curiosidade.

— Quem?-Uma batida na porta me interrompe de falar.

—Com licença, trouxe seu café.-Olho para meu pai e ele desvia seu olhar da Camila e me olha sorrindo parecendo entender o que insinuei.

— Claro, Camz. Entra.-Ela assente um pouco tímida e vem em nossa direção.

— Bom dia, senhor Jauregui. O senhor vai querer café também? Eu posso ir busca.-Diz entregando meu café e ficando em pé ao lado do meu pai.

—Camila, já lhe disse que você é uma muralha?-Não me segurei e rir da fala do meu pai.

E como papai... e como...-Penso.

—Não senhor, mas obrigado... eu acho.-Ela faz uma careta adorável e meu pai ri se levantando.

—Pois, você é. Como pode uma menina da sua idade com um porte físico desses?-Ele dá uma tapa de leve no braço dela, que me olhava constrangida.

Meu pai é o melhor, sabia que ele iria amar a Camila.

— Musculação, senhor.-Responde ainda estranhando o comportamento do meu pai. Mas ele não age assim com todos, só com quem ele gosta.

—Claro, mas enfim, vamos parar de falar disso e vamos falar de trabalho, Camila eu quero que você sege minha auxiliar.-Direto, Camila me olha sem entender e volta a olhar para meu pai.