LII

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Sua memória se mantém viva e presente, como um lembrete constante dos meus erros

A cada brisa soprada, eu vejo seu rosto, e em cada estrela do céu noturno eu vejo seus olhos; em brilho, nem mesmo elas conseguem se igualar

Em todo e qualquer aroma e doce perfume, eu sinto sua presença, e no silêncio noturno, ouço os teus sussurros, sua voz reboa em minha mente, e as lágrimas pelo rosto me escorrem quentes

Meu amontoado de falhas e erros, palavras ríspidas e falta de atenção, culminaram na sua perda. Você não me deixou, e eu não perdi você afinal, pois nada te tomou de mim. Eu te perdi para mim mesmo.

Assim que é e assim será, lembrança doce, memórias de momentos que não voltam mais, aviso constante, fantasma de um futuro que nunca virá.

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