Por que voltou?

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Oi pessoal... bom a Lili já se apresentou e agora é a minha vez... nem sei como eu faço isso... não sirvo pra essas coisas eu falei pra Liliana....

Eu me chamo Peterson grigorys Baltermort, tenho 19 anos, na idade humana, mas na verdade tenho 21...
Vou explicar pra vocês não ficarem confuso.
Quando um vampiro tem 5 anos já desde seu nascimento ele tem o treinamento que a Lili falou, mas o meu não é pra se tornar legítimo pois eu e o Jav somos de sangue puro, somente a Lili é mestiça, então o treinamento que temos é quando somos "crianças" pra adquirimos nossos dons, ou como vocês dizem "poderes".
Bom o Jav tem ciúmes de mim pois sou mais poderoso que ele, na verdade sou mais poderoso que qualquer outro... e por isso tentam me usar, por que eu sou uma ótima "arma"
O problema é que eu me descontrolo muito quando provo o gosto humano, sou capaz de matar até quem eu amo, por isso prefiro apenas sangue animal...
Eu tenho 4 dons no total sem contar o dom de ler mente pois qualquer um dos vampiros da minha raça Baltermort tem esse dom, os Drummond tem o dom em comum da influência, eles conseguem hipnotizar muito bem, já nos Baltermort não temos esse dom...
Mas é claro, cada um nasceu com três habilidades a mais..
O Jav tem "força, hipinose e agilidade extra" e o ler mente que não é contado.
Eu tenho "força extra, agilidade, sensações (eu posso sentir tudo que a pessoa tem tocando nela) e hipinose ultra"
jav até tem inveja por eu ter dois a mais que qualquer um, mas eu mesmo não gosto de ser comparado com uma arma.
Mas com o tempo você tem a sorte de ganhar mais habilidades ou por você ser especial
Lili por enquanto tem dois dons sem ser o de ler mentes, são o do comando e visões futuras.
A Lili não é filha legítima do meu pai e ele tem vergonha disso, ela é filha da minha mãe com uma pessoa de outra raça, mas ninguém sabe por que meu pai matou.
Não sei pra que se quem estava traindo era ele, minha mãe só acabou atirando e o tiro saiu pela culatra....
Bom a gente morava aqui em Vincennes desde pequeno, nós brincávamos sempre no bosque, a Lili tinha uma amiga que eu era encantado por sua beleza, mas também por toda vez que eu chegava perto dela minha marca de nascença doía... foi aí que descobri que era o elo.
E o símbolo da destinação, ela estava destinada a mim, a pessoa que possui a marca sentirá tudo que a outra sentir, mas só sentirá se manter um elo de comunicação, se não não surgirá o efeito normalmente, a não ser quando é algo forte.
E se a pessoa destinada a morrer, que morre no lugar dela é a marca de nascença...
Então no começo foi bem difícil de lidar, depois foi ficando fácil por que eu só sentia a tristeza dela, hoje em dia é difícil sentir qualquer coisa, a não ser que seja muito forte.
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Já pela manhã a minha noiva está enchendo meu saco.
Eu estava em um casamento arranjado pelo meu pai, com uma das mais forte e de uma família importante, Ingrid Stancy... ela já é bem velha na idade vampiro, tem 27.
Ela tinha um destinado e pra se livrar da marca ela matou a sua destinação. Era um humano e ela não queria ficar com ele então o matou, o que causou uma dor terrível por uma semana mas logo se recuperou e a marca saiu, e meu pai quer que eu faça isso, mas eu não vou matar minha destinada... ela não fez nada que merce a morte, aí então ele quer que eu me caso por que assim que a Ingrid me consumir a marca saí e não mata ninguém!
Então é isso, vou me casar com ela.
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-perdão Peter mas não pode ficar enrolando!
-eu não vou enrolar Ingrid!
-como não, você não quer se casar?
-sim...
- esse sim foi obrigado né!!!
-n-nao eu...
- ah Peter eu tô enlouquecendo!!! Se você não casar comigo você sabe o que vai acontecer!!!
- tá bom calma Yasmin! Vai dá tudo certo pra gente prepara um jantar tá bom?
Eu olho pro lado e a Lili tinha descido já pra poder tomar café.
-por que você não prepara?
- eu estou muito ocupado as aulas voltar....
- mas você não precisa ir pra escolinha Peter!
- eu sei eu sei...
- você não é obrigado a fingir que é normal, daí desse fim de mundo e vamos pra Rússia!
-eu sei que eu não sou obrigado a fazer aulas mais eu quero.
- por que você quer? Que graça tem fingir ser um humano?
- Ta tá tá! Tchau.
Eu desligo o telefone e reviro os olhos, mas que complicado.
Ela é muito mandona e possessiva.
- tá tudo bem?
-nao precisa se preocupar Lili!...
Eu entrego seu café pra ela e vejo a hora, bom hoje eu não tenho muita coisa pra fazer então vai ser tranquilo o dia.
- vou buscar minha mochila e já desço pra pegar o carro.
Deixo ela tomando café e subo pro meu quarto, assim que relo na minha mochila vejo a minha marca, ela ficava na parte de baixo do polegar, era como uma estrela.
E estava vermelha.... eu fico encarando ela.
-ela está assustada... mas por que resolveu mostrar esse sentimento?... Ela está por perto?...
Sinto um arrepio no corpo, e antes que vocês falem a gente tem um coração sim hahaha... só que ele é diferente dos humanos, ele bate a cada um minuto, bem devagar.
A marca ficava com cores diferentes.
Marrom- sem sentimento
Preto- triste
Roxo - Apavorada.
Vermelho - medo.
Rosa claro- amo
Apenas inchado - feliz
Somente isso aparecia, agora os outros sentimentos eu só conseguiria sentir se eu compartilhasse alguma coisa com essa pessoa.
Por exemplo, se a gente se encontrar e nos olhar a ligação reacende e eu posso sentir, pouco mas sinto.

Dark: Ao cair da noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora