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Esse capítulo conterá cenas em orfanato, ou seja, se tiver alguma coisa que vocês não gostem peço desculpas, porque eu nunca fui em um orfanato e nem ao menos sei exatamente como é o processo de adoção, eu pesquisei algumas coisas, porém não irei fazer exatamente, porque realmente o processo de adoção é bastante demorado,e eu quero fazer as coisas mais rápidas.

Me desculpem os erros.

Até o próximo sábado.

***

Louis olhava atentamente para o namorado. Ele havia tantas perguntas para fazer para o garoto de cachos. Ele nunca pensou que Harry soubesse de alguma coisa, foi então que ele entendeu o motivo de Harry ter estado tão frio com ele.

O garoto levou sua mão até a bolsa que estava sobre seu colo, abriu a mesma retirando de dentro da bolsa uma revista e o jornal de sábado, jogou os papéis sobre Louis e esperou que o mesmo se explicasse.

- Como... Como você descobriu isso? - Louis perguntou olhando para os papéis que haviam sido jogados sobre você.

- Me explica, Louis. Você não é nenhum fotógrafo. É rico e dono de uma empresa que ganha milhões de libras por ano. - Harry sentiu uma lágrima escorrer por sua bochecha, seus olhos estavam cheios de lágrimas ele odiava mentiras e ainda mais de alguém que ele confiava tanto.

- Me desculpa. Eu tenho uma boa explicação para isso. - Louis guardou a revista e o jornal pensando nas palavras certas para usar em sua explicação para Harry. - Eu estava decidido a te contar naquele dia que nos vimos na cafeteria. Só que eu não estava preparado para receber a notícia de que sua avó tem Alzheimer, eu pensei que se eu te contasse depois do que me disse fosse achar que eu estava com você por pena.

- Você tem pena de mim? Tem pena da minha vida miserável?

- Não! Claro que não, Harry. Eu amo você. Eu não suportaria ficar longe de você, eu já estava envolvido com seu jeito. Eu juro que eu não quis lhe prejudicar. - Louis levou sua mão até os cachos que estavam presos atrás da orelha do garoto e os soltou. - E eu sei o quão orgulhoso você é, pensei que se soubesse que eu tenho dinheiro não iria querer ficar comigo.

- E por que achou isso? - Harry tinha seus olhos voltados para suas mãos sobre seu colo, as bochechas com finas lágrimas.

- Porque eu quero te ajudar. Você não iria aceitar a minha ajuda, eu posso pagar pelos tratamentos de sua avó, posso pagar tudo que você gasta com ela e isso não iria causar diferença alguma no dinheiro que ganho, você não iria precisar trabalhar tanto, não iria precisar trabalhar naquela boate. Eu posso te ajudar.

- Eu não quero a sua ajuda.

- Está vendo? Sua avó precisa de ajuda e você é orgulhoso de mais para aceitar uma ajuda minha.

- A minha avó está muito bem. - Harry alterou seu tom de voz. - Ela não precisa da sua ajuda. Eu posso muito bem cuidar dela e você não tem que se intrometer nisso.

- Tenho sim, tenho que me intrometer desde que você é meu namorado e eu não quero namorar um rapaz que dança para outros homens, sendo que eu posso te tirar disso.

- Você me conheceu nessa vida, foi assim que nos conhecemos. - Harry não conseguia controlar sua voz, e a cada palavra que ele dizia era um tom mais alto que o anterior. - Me desculpa, não acho que isso, não acho que nós iremos dar certo. Você escondeu seu trabalho de mim, seu namorado. O que mais você estaria escondendo?

- Nada. Eu juro. Harry, você não pode acabar assim comigo. Eu marquei o jantar com a minha família, é daqui a três semanas. Na segunda-feira.

- Ótimo, dá tempo de desmarcar. - O garoto começou a pegar suas coisas que estavam dentro do carro e quando estava prestes a sair do mesmo Louis segurou seu pulso gentilmente.

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