As vezes quando eu ando pela rua, em meio a multidão, eu me sinto invisível, eu sinto como se não fizesse diferença eu estar ali ou não.
Todas as pessoas, vivem suas vidas, não param nem por um segundo, não param pra pensar, que a sua vida toda esta passando diante dos seus olhos.
Não, eles só se importam com o dinheiro, com a fama, com o poder e com o status.
Todos eles, ficam andando por aí, com seus narizinhos empinados, fingindo serem quem não são, apenas para esconder os demônios que vivem dentro de si.
E em meio a essa sociedade deplorável, em rumo ao caos, eu prefiro ser essa pessoa invisível, prefiro ser essa pessoa inexistente, do que perder o último ponto de sanidade que sobra em nossas mentes conturbadas.
Oh! Perdoe-me senhor magnata, estou em seu caminho.
Sim, eles são os poderosos, os que todos conhecem e julgam.Mas eu sei, que em meio a toda essa falsa felicidade, existe dentro de seus podres corações, a vontade, o desejo, um pouquinho da minha invisibilidade.
Ah pobres senhores magnatas, se vocês pudessem voltar no tempo, mas não podem, agora seus rostos já são conhecidos, agora devem manter a pose, exibir sempre o seu sorriso falso, como se tudo estivesse bem, como se você fosse imponente.
Há muitos que almejam a fama e a popularidade, tolos! Não sabem como é, ter a invisibilidade.
E em meio a tantas pessoas, quem é verdadeiro ou falso?
Me responda, quem te ajudaria nos altos e baixos?
E quem te apunhalaria pelas costas?
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t h o u g h t s
PoetryPoesias que escrevi dentro do meu quarto entre uma alucinação temporária do vazio da minha mente.