Capítulo I: A notícia

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(Este capítulo será narrado pela Alexy)

Eu acordei pela manhã do dia trinta e um de julho do ano de 2018. Nós, das rebeliões havíamos tomado a cidade a alguns meses, porém a melhoria já era exorbitante e significativa. As pessoas andavam mais felizes, pelo menos no meu setor e no de meu irmão.

Porém, o meu pai viria nos visitar, e isso é um problema. Meu pai, é um senhor viúvo, que tem seus quarenta e oito anos, ele é casado com a minha madrasta, não, ela não é uma madrasta má. Meu pai é um grande empresário, trabalha longe de nós três e quando soube do que aconteceu, ficou feliz, a final, antigamente, Rebel era uma cidade porca, com políticos porcos e corruptos, estão todos mais felizes assim. Acredite.

Eu acordei, bocejei, então desliguei o despertador do meu celular, logo o comandante Julius me ligou, ele era o delegado de um dos dois departamentos da cidade. Eu atendi o mesmo:

– Delegado? – Falei ao telefone firmemente, ignorando o sono e a preguiça que sentia.

– Srta. Javelin, estou ligando para avisar a vocês sobre a reunião hoje, ao meio dia. No casebre. – Após dizer isso, ele desligou, sem me esperar responder.

Por mais que os comandantes das rebeliões ajam como donos da cidade, nos cinco escolhemos por meio de votação, quem representaria a nossa voz. Ou seja, quem merecia ser o prefeito da cidade, eleijemos Julius, por mais que seja sério, é um bom homem.

Cada comandante abriga um tipo de gente e tenta os ajudar como pode. Por exemplo, Raul ajuda os pobres como pode, a final, só se pode ajudar aqueles que querem. Elias é respeitado pelos ricassos, então os ajuda levando a voz deles a diretoria, Maltazar preza pela segurança, aqueles que vivem com medo, receio, que tem traumas, se mudam para lá, aonde se sentem confortáveis. Eu e meu irmão, cuidamos das pessoas que têm vidas chatas e normais, os melhores comércios ficam no nosso bairro, sempre damos carinho e apoio.

Eu disse, alto, do andar de cima da casa em que morávamos, para que eles ouvissem:

– Delegado ligou, tem reunião hoje às doze! – Então, pedi para Léo, gentilmente:

– Pode nos fazer o almoço, irmãozinho, enquanto nos arrumamos?

Ele bufou.
– Vocês são muito acomodados, quero só avisar que de escravo eu passo longe! Seus chatos! – Leozinho foi preparar o almoço, todo emburrado.

Eu fui para meu banheiro e meu irmão para o dele, aonde tomamos banho. Eu daí do banheiro já vestida e comecei a me arrumar.

Ao me vestir, desci as escadas da casa e lá estava o almoço, pronto, em cima da mesa

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Ao me vestir, desci as escadas da casa e lá estava o almoço, pronto, em cima da mesa. Meu irmão mais velho, Gregório já estava arrumado e nem tinha me esperado para começarmos a refeição juntos, Léo estava comendo junto a ele.

– Não aguentam esperar. – Disse, enquanto me sentava a mesa.

– Esperar eu aguento, mas você se arruma em Nárnia. – Falou Gregório, rindo. Léo ria junto a ele, enquanto comia lentamente.

Eu revirei os olhos, então alertei:

– Papai virá com a Marta amanhã, Daniel vem com eles. Eles vem pela manhã, então não podemos sair. Certo? – Após dizer, voltei a comer.

– Tudo bem, chapeuzinho! – Falaram os irmãos em uníssono.

Assim que terminamos de comer, deixamos os pratos em cima da pia  e então eu e Gregório fomos até o carro na garagem, para nos direcionarmos ao casebre. É lá o ponto de encontro.

Gregório dirigiu até o local, saímos do carro e entramos. Nós deparamos com uma grande sala, já comum para nós. Nela, uma grandeosa mesa circular com seis cadeiras

(aguardem as emoções para o próximo capítulo)

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