Capítulo 04

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Olá pessoas, como vão? Espero que estejam bem e saudáveis. Tomei vergonha na cara e vim para postar o penúltimo capitulo da fanfic. Espero que gostem.

Boa leitura...

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Annie acordou com o barulho da porta se abrindo, era Coringa novamente. Trazia consigo a bendita bolsinha.

- Olá bonitinha! Divertiu-se muito ontem a noite? - Gargalhou e sentou na cama. - Não precisa responder. Digamos que eu vi você se divertindo. Sabe? Foi delicioso, você bem que podia fazer isso para mim qualquer dia desses, não? - Disse chegando mais perto pegando a calcinha que ainda estava jogada na cama. A moça se encolheu de vergonha.

- Diversões à parte, vamos ao que interessa. Preciso do seu braço! - Disse apontando com a mão que segurava a calcinha a cheirando logo em seguida, riu entre dentes. Annie logo estendeu o braço, então ele fez os procedimentos e aplicou a injeção. Não passou cinco minutos e a moça já estava com o corpo mole.

Coringa a pegou no colo e a levou para a sala de "tratamento". A colocou numa maca, prendeu seus pés, tirou uma arma que estava presa atrás do cinto e passou a ponta do cano em uma das pernas dela. Chegando perto de sua intimidade, arrastou o tecido da camisa que a tampava, passou a arma ali. A menina tentou se mover, mas além de estar com as pernas presas ainda tinha o fato de que estava amolecida pelo remédio, então apenas resmungou.

- Ah meu bem, não se faça de rogada! Lembro-me muito bem do que vi ontem. - Disse enquanto lambia a ponta da pistola. Terminou de prendê-la, aplicou adrenalina e ligou a máquina. Colocou as hastes de metal nas têmporas da moça, que chacoalhou como um boneco de pano enquanto revirava os olhos. O homem gargalhava. Ficou assim por alguns segundos. Parou por alguns instantes, a moça chorava e se esforçava para respirar. Repetiu o procedimento por mais quatro vezes. Ao terminar Annie já não chorava mais, só respirava fundo. Seus olhos estavam arregalados. Ele a soltou pegou outro emaranhado de panos brancos e então a levou para o quarto.

Chegando ao cômodo foi direto para o banheiro a colocando de pé embaixo do chuveiro, porém ela caiu, estava muito fraca. O homem então a segurou pelos cabelos forçando-a a se levantar. A moça não gritou, apenas levantou-se apoiando nas paredes. Ele enfim a soltou, porém ela caiu novamente.

- A conversa está boa, mas eu preciso ir. Alguém tem que colocar comida nesse hospício! - Gargalhou saindo dali.

A moça ficou ali debaixo daquela água gelada, caída no chão por um tempo, logo depois apoiando-se nas paredes conseguiu levantar. Tomou seu banho com bastante dificuldade e saiu dali cambaleante. Ao chegar no quarto pegou o emaranhado de pano que ali havia, separou e então percebeu que eram roupas idênticas as que ele havia lhe dado da última vez, as vestiu e se deitou.

Ficou ali recuperando-se por algum tempo, seu corpo doía, mas o pior nem era isso. Sua cabeça estava uma loucura, mais barulhenta ainda. A cada sessão do tal tratamento, sua mente piorava. As vozes tinham cada vez mais força e ela cada vez menos sobriedade. Olhou para seu braço e percebeu que saiam finas raízes negras de sua pele. Começou a esfregar, mas as coisas não saiam. Coçou os olhos algumas vezes e as tais coisas sumiram. Ficou ali deitada olhando em volta, vez ou outra via coisas se mexendo ao seu redor.

Começou a se perguntar por que lutava tanto, não havia motivo. Coringa não a deixaria ir, pelo menos não viva. Porque então não se entregar de vez a tudo isso? Lutar só fazia com que as coisas se tornassem pior, mais sofrido, sendo que ela jamais seria liberta. Pegou o canivete e por algum motivo as vozes insistiam que ela o escondesse, ela então o enfiou embaixo do travesseiro.

Joker [Finalizada] [Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora