CAPÍTULO 1

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GABRIELA
Depois de sete anos, a memória ainda está gravada na minha mente. Tudo sobre aquele dia. Aquele momento. Eu esfrego meu ombro como sempre faço quando penso sobre isso. É onde tenho a cicatriz  a memória do que aconteceu.

Eu sou aquela garota agora na aula de Química que está tendo a orelha sendo puxada agora. Eu sou a única que foi extremamente distraída que explodiu com o. Experimento que e quase toda a escola. Eu sou a única que fica fascinada com tudo o que não deveria estar. Aquela que não tem que trabalhar para conseguir a atenção de um homem ou se preocupar com popularidade. A única coisa que me distrai é o meu passado, e que não irá embora até que eu saiba a verdade sobre aquele dia.
  
— Senhorita Lins, que surpresa vê-la por aqui. —Diretor Marcelo sorri para mim do outro lado da mesa. Cruzo os braços e as pernas como que me preparando para outro blá-blá-blá.                                                           

— Foi um acidente, — eu começo a explicar.
— Eu tenho certeza que foi, Gabriela . Mas você tem tido muitos acidentes recentemente.
Eu dou de ombros, como se estivesse entediada, o que estou. Eu já ouvi tudo isso do Sr. Marcelo.
— Vendo que você não explodiu tudo
intencionalmente, e não prejudicou ninguém eu vou deixar isto passar. Mas-
Eu rolo meus olhos. Há sempre um fodido "mas".
— Eu preciso que sua mãe assine este formulário.
Ele me entrega um formulário digitado explicando o que eu fiz e quais medidas serão tomadas por minhas ações. Eu
puxo-o de suas mãos e enfio na minha bolsa.
— Bem. Algo mais?
— Não, senhorita Lins. Mas, por favor, tente não queimar qualquer outra coisa. Eu prefiro manter este lugar.
Eu me levanto e pego minha bolsa que está pendurada na cadeira. Viro as costas e caminho para a porta sem dizer outra palavra – em vez disso aceno.
— Tenha um bom dia, Gabriela , — Eu ouço-lhe dizer com diversão.
Tenho certeza que você está se perguntando como uma adolescente como eu age desse jeito, mas quando viver com o marido da sua tia é exatamente a infância que você
teve, você tende a obter este tipo de simpatia.
A tragédia de perder meu pai - meu herói, ídolo, e melhor amigo  me alterou para sempre. Eu já não sou sua
garotinha  sua princesa. Eu sou um uma pessoa fria que foi forçada a crescer e lidar com as novas complexidades da sua
ausência em minha educação. Eu fui forçada a crescer muito mais rápido do que deveria e enfrentar as realidades como o mundo realmente é - cruel e injusto. Eu não sei quem eu sou, ou quem eu deveria ser, mas uma coisa é certa eu só posso confiar em mim mesma para descobrir a verdade daquele dia.
— Eu ouvi sobre o que você fez. — Diego aparece ao lado do meu armário com um sorriso.
— Sim, e o que foi? — Eu me viro de volta enquanto coloco o código de bloqueio no meu armário.
— Que você queimou as sobrancelhas falsas da Mel.

Eu rolo meus olhos. — Que fodida rainha do drama.

— Bem, para ser justo, ela não foi abençoada com a Pele perfeita e cabelos naturalmente retos, — ele brinca.

— Verdade. — Eu sorrio. — Mas eu não me importo Com essas coisas.

— É uma pena que você não vê quão linda é. — Eu Faço uma carranca enquanto seus olhos vagueiam de cima a Baixo do meu corpo como um sorriso descarado .

Eu rapidamente olho no pequeno espelho magnético Que está pendurado no meu armário e dou de ombros, sem Falsa modéstia. — Eu vejo isso. Mas só importa quando isso Me dá uma certa vantagem, — eu respondo brincando.

Se ele soubesse que esses são exatamente os meus Planos... Eu fecho meu armário em um baque depois de Colocar minha bolsa.

— Bem, eu estou fora. Diga a Carol que vou ligar mais Tarde, se você vê-la.

Seu rosto se contorce em uma careta de nojo. — Sim, Como se eu estou indo propositadamente esbarrar em Carol .

Eu rio da sua expressão. — Tudo bem, seja o que for. Te vejo mais tarde, querido.

A EstagiáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora