Gabriela (capítulo 14)

199 20 1
                                    

   Eu quero fazer é impressioná-lo - afastar qualquer dúvida que ele está sentindo sobre mim .
— Isso é tão impressionante.
— Você parece surpreso.
— Bem... era um caso é usado em muitas entrevistas e estágios de empresa desse porte . Tem sido usado como um guia de treinamento
extensivo devido aos detalhes que costumam passar despercebidos.
— E você achou que eu não poderia fazer isso? — É mais uma afirmação do que uma pergunta, porque eu posso ouvir a dúvida em seu tom.
Sua mandíbula se aperta enquanto ele suavemente passa a mão sobre ela. — Não.
Dou um passo para trás, chocada com sua confissão.
— Então, por que você me deu esta tarefa, se esperava que eu falhasse?
— Deixe-me ser mais claro. Eu não acho que você poderia fazer isso... porque leva a maioria das pessoas horas para chegar à mesma conclusão que você acabou de dizer.
— E você só me deu pouca hora, — eu sussurro, confusa.
— Corrigindo. Eu queria te desafiar.
— Por quê? Eu fiz tudo que você me pediu para fazer.
Você duvida da minha capacidade de trabalhar aqui? — Eu pergunto com raiva em meu tom, mas eu me controlo rapidamente. Eu tenho que lembrar que ele ainda é meu fodido chefe . — sabe porque você é muito brilhante,. Extremamente inteligente e confiante. Confie em mim. Não duvido dessas suas qualidades.
— Bem, eu posso sentir que é alguma coisa que está lhe incomodando , então por que você não diz logo a sua dúvida ? — Eu digo com relutância.
Ele se inclina para frente em sua cadeira e cruza os braços sobre a mesa. Sua intensidade me deixa nervosa, mas eu tento removê-la antes que ele possa sentir isso.
— Tudo bem. — Ele me olha mais uma vez antes de continuar. — Eu finalmente fui capaz de falar com o seu orientador, o professor Marcelo.
Meu corpo enrijece quando ouço suas palavras.
Percebi que ele já tinha checado tudo sobre algumas coisas sobre minha vida . Eu não sabia que ainda tinha que me preocupar com isso.
— Será que ele sabia quem eu era? — Eu sorrio, agindo de meneira mais calma possível.
— Sim.
Eu engulo em seco. Seu rosto é firme e seus olhos intensos queimando os meus. De repente eu decido mudar meu plano.
— Eu acho que ele não se lembrou de escrever a recomendação? — Eu pergunto, tentando manter minha voz forte.
— Isso seria correto. — Eu posso ver que ele está tendo um pensando em algo,eu sei que preciso pensar em plano novo.                                               — Ok. — Eu limpo minha garganta e pisco algumas vezes. — Ele não escreveu a carta de recomendação.
Professor Marcelo e eu não temos um bom relacionamento . E-eu posso ter o enfrentado quando ele me deu um 8 em vez de um 10. Ele foi rude comigo e eu revidei.
Desde então, ele mantém a sua distância. Eu estava com muito medo de pedir-lhe uma carta de recomendação , então pedi ao professor auxiliar.
— Seu professor auxiliar? — Suas sobrancelhas levantam como se ele tivesse cético.
— Sim, professor José Medeiros Ele é um amigo meu e eu pedi- lhe um favor. Era uma carta que eu merecia, mas eu não queria pedir ao Professor Marcelo por causa do que aconteceu da última vez.
Tento parecer sincera e olhar para o lado. Eu me sinto patética. Isso é patético praticamente. Mas eu não muita tenho escolha.
Eu estou muito longe. Se eu lhe contar a verdade e agora, estou arruinada.
— Você entende o que poderia acontecer se eu dissesse ao seu professor? Para não mencionar o que aconteceria com o seu estágio?
Eu engulo em seco novamente. Porque eu sei. Sei muito bem o que vai acontecer. Este jogo - esta estratégia - terá sido tudo por nada.
Eu concordo. — Sim, senhor Castelly. Eu entendo.  

A EstagiáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora