Feelings and Freedom // L.S

Little Things

[N/A]: OI, MEUS BOLINHOS!

É o seguinte, vim aqui explicar rapidinho uma coisa que tenho certeza de que quase metade dos leitores vão saber.

Packer: É um pênis de silicone com uma pintura realista, usado por homens trans, Louis usa o 4em1, que ele tem todas as funções de um pênis "comum". Ele pode sim transar, sentir prazer, urinar e usá-lo na cuequinha dele. Na hora de transar, o dono do packer tem que colocar uma vértebra dentro dele para o membro ficar "duro". Se quiserem saber mais ou ver fotos, tio Google tá aí pra dar uma ajudinha.

Explicando o porquê decidi colocar o Louis usando Packer ao invés de um "pênis comum": Na época em que escrevi F&F, estava em um conflito sobre/com o meu gênero então acabei estudando tudo, HOJE (e naquela época tbm) sei sobre os hormônios e as cirurgias. Então eu queria trazer algo mais verdadeiro para a história, se eu colocasse o Lou com um pênis de verdade, iria ser muito mentiroso, porque... Sim, existe duas cirurgias de mudança de sexo para garotos transexuais, mas a cirurgia tem as "partes ruins".

Uma se chama Metoidioplastia e a outra Neofaloplastia.

Resumindo bastante como ambas funcionam, a primeira te deixa com o pênis extremamente pequeno, ao seja, ele só é "construído" para você urinar.

E a outra, te "desmonta" todo, te deixa com tudo ok, PORÉM, você não sente prazer na hora do sexo (?).

Ao seja, o caminho mais fácil para deixar Louis feliz e Harry feliz, é o pênis de silicone.

Eu sinto muito se vocês não queriam isso, ou vão achar os smuts muito "falsificados", eu só não poderia brincar, nem inventar, algo tão sério. Me perdoem.

~X~

Era três da manhã quando saí da boate mais famosa de Donny, acompanhado de uma mulher simpática apelidada de Bebe, eu segurava seu pescoço enquanto ela apertava minha cintura, tentando não me deixar tombar de encontro ao chão.

"Eu quero Jay!" Gritei para os quatro ventos, minha voz estava embargada pelas longas doses de whisky que eu havia tomado.

"Quem diabos é Jay? Sua namorada?" Perguntou a garota gentil.

"Hurgh, que nojo!" Fiz uma careta, enojado. "Jay é a minha mamãe. E eu sou gay. Muito gay, Beiry." Avisei.

"É Bebe!" Ela abriu a porta e me colocou para dentro do carro, puxando o cinto de segurança pelo meu abdômen. "E acho que sua mãe não irá gostar muito se você chegar a essa hora em casa com um hálito fodido de bebida." Falou, fechando a porta.

Encostei minha cabeça no vidro do carro e respirei fundo, sentindo meu estômago embrulhar. Ouvi a porta se abrindo e a garota sentando ao meu lado, fechando a mesma, colocando o cinto e ligando o carro.

"Eu..." Não consegui terminar a frase, logo senti o gosto de bile subindo pela garganta e o gatilho foi apertado, fazendo eu jogar toda a bebida no carro de Bebe. "Droga!" Sussurrei, vendo a sujeirada que havia feito.

"Louis! Porra! Eu falei para você fazer qualquer coisa, menos vomitar! Mas que caralho!" Gritou, brava.

"Bery, me desculpa, eu não consegui segurar." Me desculpei, quase chorando.

O painel do carro estava sujo, assim como meus pés, alguns respingos haviam caído no vidro da frente e na janela ao meu lado, subindo um forte odor de álcool pelo ambiente, fazendo a mulher abrir as janelas.