Capítulo 2

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Quando eu acordei, percebi que estava numa cela, não consegui ficar muito tempo com os olhos abertos por causa da claridade. Estava sentindo uma dor forte na cabeça, por causa da pancada, o medo estava tomando conta de mim, eu não sabia o que esses homem iriam fazer comigo. Sou puxada pra realidade, quando eu ouço passos se aproximando, olho para porta e vejo um homem alto, com uma jaqueta preta e um lenço vermelho em volta do seu pescoço, vejo que ele tem um taco de baseball. Percebo que ele está se aproximando de mim, então ele agacha na minha frente, com o rosto próximo do meu.

- Se afaste de mim, agora! - Levanto minha mão e dou um tapa em seu rosto.

Ele não se afastou nenhum centímetro de mim, eu estava ficando com mais medo ainda, ele começa a rir e diz.

- Calma, querida. Não vamos machucar você -

Eu não sabia se acreditava nas palavras dele, talvez se fosse pra eles fazerem algum mal pra mim.

- Precisa de alguma coisa, quer ir ao médico? Está sentindo alguma dor? - Ele pergunta pra mim.

Eu já estava fudida de qualquer jeito, então decidi arriscar.

- Sim, estou com a cabeça doendo, por causa daqueles idiotas, que com certeza são seus capangas -

Eu realmente não sabia de onde eu tirei tanta coragem pra falar assim com um homem que eu não conhecia, não sabia o que ele capaz de fazer comigo, ele apenas me olhou com um olhar irritado. Depois do que eu tinha feito, não era pra menos.

- Vou chamar o doutor -

- Por que? Não pode me levar lá? -

Com certeza eu estava delirando pra poder falar assim com ele

- Não sabemos do que você é capaz de fazer - Ele disse, com um tom irritado.

- O que acha que uma mulher, sozinha, desarmada, seria capaz de fazer? -

Perguntei isso pra ele, ele me olhou por alguns segundos, antes de responder.

- Se tentar alguma merda, você está fudida -

Ele estendeu a mão pra me levantar.

- Dwight - ele chamou um dos homens dele. Nessa hora eu gelei.

Esse tal de Dwigth, tinha um dos lados do rosto. Queimado. Ele me olhou com um olhar de raiva.

- Leve ela para o Carson, e depois eu vejo o que eu faço com ela -

Dwight me levou entre os corredores vazios. Ele para em frente em uma porta e bate. Um homem falou pra nós entrarmos, quando nós entramos, tinha um doutor, e um armário com remédios, é mais algumas coisas.

- Pode me deixar a sós com ela? - O doutor perguntou pra Dwigth, então ele olhou para o doutor com o olhar irritado.

- Dez minutos. Apenas Dez minutos - ele sai, deixando apenas eu e o doutor.

- Prazer, doutor Emmett Carson. Mas pode me chamar apenas de Carson. Seu nome é?

- Maya - disse, ensaiando um sorriso.

Ele fica me perguntando se eu preciso de alguma coisa, apenas digo que preciso de algo pra passar minha dor na cabeça.

Os dez minutos passaram rapidamente, então Dwigth aparece na porta, essa era a hora de eu ir embora. Me despesso do Carson, e vou com o Dwight, percebo que estamos fazendo o mesmo caminho para a cela. Quando chegamos na cela, ele me jogou lá, por pouco não cai de cara no chão. Filha da puta. Ele me tranca lá e sai.

Não demora muito tempo para o mesmo homem do taco de Baseball voltar, dessa fez ele estava sem ele. Me encolho no canto da parede.

- Acho que não nos apresentamos direito.  Meu nome é Negan, e o seu é? -

Não sabia se eu respondia, ou se eu não respondia. Preferi responder, eu já tinha feito merda demais por hoje.

- Maya. Meu nome é Maya.


Mais um capítulo \o/ não se esqueçam de favoritar, até o próximo, bjsss

O Amanhã É Para Sempre- The Walking DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora