Porquê tu?

Capitulo 87

Mega-Capitulo

Passado dois dias

|Catarina|

Acordei com um barulho tentei abrir os olhos devagar enquanto me sentava e visualizava a médica a dirigir-se à minha cama.

-Boa Tarde! Ainda bem que acordou tenho uma boa notícia para si! Teve alta,pode sair agora mesmo do hospital!-disse ela com um ar sereno
-A sério????
-Não brincaria com um assunto destes ainda por cima de serviço!
O meu colega já lhe vem retirar-lhe o soro e ajudá-la a levantar-se, pois ainda pode sentir algumas tonturas devido a estar muitos dias deitada.

Quando a mesma se retirou e eu peguei no telemóvel e vi a data, reparei que era dia 3 de setembro o dia do aniversário da Leo e sem ninguém saber podia ir fazer-lhe uma surpresa!!
Depois de tudo arrumado e do doutor me dar as indicações para os próximos dias fui até ao café almoçar, precisava de apanhar ar fresco.
Mal acabo apanho um táxi que me levou a casa para trocar de roupa e assim seguir para casa do André porque antes de fazer uma surpresa á Leo gostava de fazer uma surpresa ao amor da minha vida!

|André|

Eram 6h da tarde, acordo dos meus pensamentos com o som da campainha que devia ser a Leo a chegar para depois se seguir para o restaurante que íamos comer.

-Olá! Parabéns mais uma vez!-digo sentindo a sua alegria
-Obrigada.

Dirigimo-nos para o quarto para assim perder-mos um pouco de tempo na conversa.

|Catarina|

Quando chego à porta de casa, enfio a chave devagar lembrando-me que o André devia lá estar.
Fecho a porta e abro a do corredor que dá acesso ao nosso quarto e vejo aquilo que nunca esperava, caiu-me tudo. Naquele momento só me lembro de deixar cair a mala com a roupa que tinha mas rapidamente a apanhei para não deixar vestígios que lá estive porque só me apetecia sair daquele lugar.Tento manter a calma enquanto fecho a porta de casa.
Sem saber para onde ir corri pela rua que me ia dar a umas traseiras de um prédio e lá sentei-me desesperadamente no chão a pensar no que fazer, mas esta situação não me deixava pensar.
Peguei no IPhone e contactei a pessoa com quem podia desabafar neste momento.

Chamada

-Eu preciso de ti rápido. Diz-me onde estás!-falo enquanto apertava o choro
-Catarina, tu não estavas no hospital?
-Não tenho tempo para explicações, só quero ir ter contigo!
-Estou em casa, podes vir para cá.

Desliguei logo a chamada e recorri-me a um transporte que me leve lá.
Quando chego o Fonte abre a porta rapidamente. E eu beijo-o sem o deixar perguntar ou afirmar qualquer coisa. Foi um beijo que me fez recordar os tempos do passado. Ia a passar-lhe as mãos pela nuca, mas:

-Catarina, o qu.....-ele pára mas eu interrompo-o
-Cala-te e beija-me.
Encostei os nossos lábios violentamente e ela desenrolou o beijo com pequenos passos até à sala.
Continuamos até nos sentarmos no sofá.Ele pegava-me no lábio inferior com delicadeza e foi levando o beijo até ao pescoço mas lá parou.

-Podes-me explicar o que se passa? Onde está o André?-diz
-Eu saí do hospital e estou carente, tenho saudades tuas!
-Catarina tu vais arrepender-te. Tens a certeza disto?
-Sim tenho, eu só te quero a ti e não te estou a usar para matar a carência! Mas sinto que ainda fazes parte de mim!
Empurro-o fazendo com que o mesmo se deite.