Capitulo 89

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|Catarina|

Depois da pequena viagem chegamos a casa. Pousei o meu casaco em cima do móvel e deitei-me no sofá enquanto ele foi à casa de banho.

-O que queres fazer?- pergunta

-Anda cá e eu mostro-te. - digo com um sorriso pervertido.
Coloco-me de pé no sofá e quando ele se aproxima salto para o seu colo. Ele riu-se, mas eu calei-o com beijos rápidos. Passei-lhe a mão pelo interior da camisola e desci mais um pouco para o "tanquinho" dele. Arrepiou se.
-Ainda tens jeito para me provocar. E eu a pensar que tinhas desaprendido!-afirma
-Eu não desaprendi, apesar de o André não ser como tu. E tu, desaprendeste?
-Eu já te vou mostrar como é que se faz.
Largo um sorriso e ele conduz-me até ao seu quarto.

Descalço-me e deito-me com a cabeça encostada à almofada cobrindo-me visto que a cama se encontrava desfeita, enquanto ele fechava um pouco a persiana.
Ele também tira as sapatilhas e coloca-se do meu lado a percorrer o meu corpo com as suas mãos fortes e selvagens.
O Fonte chega-se mais perto de mim e eu deito-me por cima dele. Os nossos lábios juntaram sr num beijo mais requintado. Eu colocava-lhe a mão no cabelo e ele mantinha as mãos nas minhas costas. A subir e a descer, aquilo arrepiava me.
Ele pára e olha-me nos olhos para ver se era mesmo aquilo que eu desejava.
Eu sem uma única palavra tirei-lhe a camisola deixando o com o peito à mostra, coloquei a mão no seu peito.

-Se calhar nunca devíamos ter acabado um com o outro!-eu digo
-Volta!-disse enquanto me tirava a t-shirt que tinha vestida.

Desaperto lhe as calças enquanto o mesmo percorria o meu corpo de uma ponta à outra.
No meio de beijos, carícias e palavras já estávamos todos despidos.
E quando estava prestes a acontecer eu lembrei-o.

-Fonte, tu tens preservativos, certo?
-Não te preocupes! Ando prevenido! E sei que não queres sofrer de novo.- ele diz enquanto estica o braço e retirá-los da sua mesinha de cabeceira-Tu tens a certeza que queres fazer isto?Acabaste de sair do hospital!
-Mas eu já tive em recuperação, estive lá muito tempo eu juro que me sinto confortável para o fazer amor-afirmo
Depois de nos protegermos ele começou.
A verdade é que senti dor logo no início, mas era aquilo que mais queria fazer.
Ele continuava com movimentos vagarosos e simples, mas com o passar do tempo tornavam-se selvagens e violentos que me faziam gemer. Ele encontrava-se em cima de mim a liderar tudo. Começou com beijos no pescoço que iam descendo lentamente e eu ia-me arrepiando cada vez mais. Apertava-lhe os braços desesperadamente.
E tudo aconteceu com o máximo de amor possível.
Depois de tudo fui tomar um banho e vesti um camisola dele.
-Obrigada pela noite!-ele dizia
-Nao tens que agradecer, já sentia saudades.
Soltei um sorriso enorme.
Vi que já eram cinco da manhã e daria muito nas vistas se fosse agora para casa.

-Amor seria pedir muito para me deixares ficar aqui até amanhecer?
-Claro que não Catarina, anda para a minha beira!

Deitei-me no sofá colocando a minha cabeça no seu colo. Não demorei muito a adormecer com o Fonte a acariciar a minha cabeça.

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