Peut-être qu'il est vraiment malade

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  —[Um ano depois]—

  LuHan estava em uma péssima condição. Ele estava doente; Yifan se culpava de todas as formas vendo o irmão mais novo em coma. Três meses em um coma. YiFan se culpava. Ele chorava no peito do irmão, pedindo perdão, mesmo que LuHan não fosse responder.

  — Senhor, o horário de visita já acabou... — o médico, Oh Sehun, disse em tom de voz calmo.

  — Me deixa! Meu irmão! Luhannie, por favor acorde! — ele implorou, beijando toda a mão do menino.

  — Amanhã o senhor volta cedinho, okay? Já está tarde, vai embora, se acalme. — ele sorriu.

  — Tudo bem... Cuide dele, okay? — deixou um beijo na testa de LuHan e se levantou, acenando para o médico e saiu andando da sala.

  — Ei? Você não vai acordar mais? Já tem três meses e você aí, sem dar um sinal de vida. — Sehun disse, se sentando na cadeira ao lado da cama e pegando a mão do menino. — Se você... Se você estiver me ouvindo, aperte minha mão.

  Sehun logo sentiu um simples aperto em sua mão. Ele não conteve o sorriso. Beijou a mão do menino, sorrindo por ele ser tão corajoso, enfrentando tanto sofrimento em poucos meses.

  — Está muito difícil? Você quer acordar, não quer? Você quer abrir os olhos e sair desse coma... — novamente sentia o outro apertar sua mão.

Luhan foi abrindo os olhos calmamente, enquanto rolava os olhos para os lados, olhando tranquilamente. Viu um homem sentado na cadeira; era Sehun, mas ele não sabia. Sehun estava com os olhos fechados.

  — Quem é você? — ele perguntou baixinho.

  — LuHan?! Você acordou! — sorriu largo, ajeitando o travesseiro para o garoto.

  — Eu não tive noção. Fiquei muitos dia aqui? — perguntou, coçando os cabelos. Sua cabeça doía.

  — Sim, seu irmão veio todos os dias. Ele está se culpando. O que ele fez? — Sehun perguntou, pegando um copo de água para o menino.

  — Ele me bateu... Bateu feio dessa vez. Fiquei inconsciente e acabei desmaiando, acho que quando desmaiei, bati a cabeça na quina da escada. — ele disse, pensativo. — Mas eu não sei se foi isso, algo me diz que foi...

  — Bom, deve ter sido. Você está se sentindo bem? Pensei que não ia mais acordar... — Sehun sorriu.

  — Bem... Bem eu não estou, mas também não estou mal. — sorriu doce. — Mas me diz... O que realmente eu tenho, doutor... — ele ergueu um pouco a cabeça para olhar o nome no crachá. — Sehun.

  — Bom... LuHan, ainda não sabemos. Seu caso é raro. Eu sinceramente, não sei o que é. Vários médicos honrados vieram tentar resolver, mas não. Ninguém descobriu... — disse em tom desanimado.

  LuHan abaixou a cabeça, deixando algumas lágrimas rolarem por suas bochecha, suspirando, fungando, tentando controla-las.

  — Ei, não chores. — Sehun abraçou o pequeno corpo do menino, deixando um selar em sua testa. — Não chore, okay? — ele sussurrou, fazendo um carinho nos cabelos sedosos do menino.

  — Sehun... Não consigo ser forte o suficiente para ouvir isso e fingir que está tudo bem... — ele disse, negando com a cabeça.

   —[Um mês depois]—

  — Sério?! — disse LuHan, soltando uma risadinha. Havia ficado mais íntimo do médico, às vezes trocavam selinhos e carícias.

  — Sim! Minha mãe realmente achava que eu era uma menina! Quando eu nasci, ela teve que comprar roupas o mais rápido possível e tirar todo o rosa do meu quarto. — Sehun disse rindo, enquanto examinava o mais novo.

  — Imagina se ela tivesse deixado as coisas rosinhas?! Que bonitinho você ia ficar, hyung! — LuHan disse, fazendo uma expressão fofa.

  — Ah! Deixe de besteira, rapazinho! — ele disse, soltando uma risadinha baixa. — E sabia que amanhã você vai poder ir embora? — ele sorriu de forma larga.

  — Sério?! Mas... Mas... Mas amanhã? Eu realmente estou com medo de voltar para minha casa... — ele disse suspirando baixo.

  — Bom... Se quiser, pode passar uns dias em minha casa... — ele indicou, se sentando ao lado do menino.

  — Seria um prazer, hyung! — ele disse, deixando um beijo na bochecha de Sehun.

  — Oh! Então você vai hoje mesmo. Arrume suas coisas, você irá comigo para casa. — ele disse, ajudando LuHan a se levantar e começando a juntar as coisas do menor, logo juntando as suas.

  LuHan já tinha juntato tudo. Sehun pegou o garoto no colo e caminhou em direção a seu carro, ligando o mesmo e deixando LuHan no banco. Caminhou até o banco do motorista e se sentou, começando a dirigir em direção a sua casa. Não demorou para chegar.

  — Eu moro aqui... — ele sorriu.

  — Sério?! Que lugar lindo, Hyung! — LuHan disse, abrindo a porta do carro e se segurando no mesmo e se levantando.

  Sehun não demorou para sair do carro e desligar o mesmo. Pegou LuHan no colo e deixou um selinho em seus lábios. Andou até sua casa e entrou na mesma, colocando LuHan sentado no sofá. Fechou a porta e se sentou ao lado do menino.

  — Seja bem vindo a sua nova casa, LuHannie! — ele sorriu, deixando dois selinhos nos lábios do garoto.

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