Capítulo 11

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– Amor que bom que você chegou

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– Amor que bom que você chegou. – Cecília vem ao meu encontro me dá um selinho e continua: – Eduardo chegou da escola chorando, se trancou no quarto e se recusa a abrir ou falar comigo. – Olho para minha esposa e minha mente voa para o dia que ela me mandou pra fora do nosso quarto com a intenção de me fazer pagar pelas raivas, que ela diz que eu a faço passar, mas sei que foi por causa do episódio que aconteceu no escritório e agora eu não sei o que eu vou fazer sobre esse beijo. Aqui estou eu com medo do que pode acontecer, pois o beijo em Beatriz não sai da minha cabeça.

– Tudo bem, vou falar com ele e ver o que aconteceu. – Subo as escadas indo em direção ao quarto do meu filho.

Bato na porta e nada. – Filho sou eu. – Ele abre a porta e me abraça e começa a chorar.

– Papai... – Ele soluça.

– O que foi que aconteceu? – Pergunto alisando seu cabelo, a testa chega está suada.

– Eu briguei na escola com meu amigo por que ele disse que minha mãe é louca. – Ele diz com dificuldade por conta do choro.

– Calma, eu tenho certeza que ele não queria dizer isso, ele devia estar bravo ou chateado com alguma coisa.

– Minha mãe não é louca pai. – Ele diz olhando em meus olhos e isso me corta por dentro.

– Claro que não, sua mãe e a nossa mulher maravilha, não fique assim meu filho, tenho certeza que seu coleguinha vai pensar melhor e amanhã ira te pedir desculpas e quando ele pedir você vai desculpá-lo, Certo? – Pergunto a ele e ele acena com a cabeça.

– Muito bem, não diga nada pra mamãe pra ela não ficar triste.

– Tá bom. – Diz fungando.

– Agora vá tomar seu banho e mais tarde sairemos pra jantar, todos juntos.

Ele adentra o banheiro e me retiro do seu quarto seguindo para o meu, desabotôo a camisa e me deixo cair sobre a cama coloco um dos braços na cabeça e fico divagando em minha mente, sobre tudo o que ocorreu hoje e agora com meu filho. Estou absorto em meus pensamentos que me assusto quando sinto Cecília beijar o meio do meu peitoral seguindo para minha garganta.

– O que foi amor? – Ela pergunta sobre mim.

– Cansado, hoje foi um dia cheio.

– E o Eduardo você falou com ele? – Ela meche-nos pêlos do meu peito.

– Falei, ele apenas brigou com um coleguinha na escola, mas amanhã vou resolver e vai ficar tudo na paz.

– Hum... ­– Ela resmunga e afunda a cabeça no meu cangote. – Você tem um cheio tão bom, sou viciada em você... – Caio na gargalhada junto com ela.

– Só você mesmo Cê.

– Vamos levanta temos que se arrumar, prometi para Eduardo que iríamos jantar fora hoje, e eu tenho que ver minha princesinha, não dei nenhum cheiro nela hoje.

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