Capítulo 19

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Estou distraído olhando através das mesas do Le Gust, quando um senhor de estatura mediana se posiciona ao lado da minha mesa

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Estou distraído olhando através das mesas do Le Gust, quando um senhor de estatura mediana se posiciona ao lado da minha mesa.

- Otávio como vai? - Ele estende a mão. Levanto-me e aperto sua mão.

- Estou bem Sr. Marcos.

- Apenas Marcos, por favor. - Ele diz.

- Sente-se, por favor. - Indico a cadeira a minha frente. - Me acompanha em uma taça de vinho?

- Pra mim uma água.

- Certo. - Aceno para o garçom e faço o pedido de duas águas, também não estou a fim de beber no meio do dia.

- Muito bem Marcos o que de tão sério você tem pra conversar comigo? - Vou direto ao ponto.

- Bom Otávio como você deve já estar imaginando o assunto é sobre a minha filha Beatriz. - E assim minha paz de espírito começa esvaecer. - Aceno com a cabeça indicando pra ele prosseguir.

- Otávio eu sei o que ouve entre vocês e por mais que eu não concorde com tudo o que ouve você sabe que o que vocês fizeram foi uma canalhice de ambos, mas cada um sabe da sua vida não cabe a mim julgar, mas entenda eu como pai quero apenas que você haja como homem e assuma as conseqüências dessa aventura de vocês, e você sendo um homem casado sabe bem o que uma traição pode vir a fazer em um casamento.

- Marcos você pode ir direto ao ponto, por favor. - Me inclino sobre a mesa e cruzo meus dedos.

- Minha filha está grávida, mas optou por não lhe contar, mas tenho certeza que você saiba o porquê desse posicionamento dela. - Os nós dos meus dedos ficam brancos de tanto que eu os aperto.

Minha mente fervilha em um misto de sentimentos - Grávida... como assim grávida?

- Você não precisa que eu te explique como uma gravidez acontece não é mesmo.

- Marcos me desculpe, eu não sei o que foi dita a você, mas pelo que eu bem me lembro eu apenas troquei um beijo com Beatriz, nada mais que isso.

- Bom isso vocês dois vão ter que resolver, e eu como pai espero que você haja como homem. - Não me controlo e caio na risada.

- Desculpe-me Marcos, mas isso só pode ser uma pegadinha. - Ele se levanta e eu o acompanho.

- Espero que você resolva isso o mais rápido possível e sem alardes, pois esse assunto seria constrangedor para a imagem de minha filha e acredito que pra você também.

- Constrangedor para sua filha? - Eu o olho com sangue nos olhos. - Você tem idéia do que essa mentira pode fazer no meu casamento, com a minha família.

- Passar bem Otávio - Ele diz e sai me deixando perplexo com todas essas informações.

...

Não consigo me concentrar na porra desses relatórios, só consigo pensar na merda que isso vai dar e logo agora que Cecília deu uma amolecida.

- Merda, merda, merda... - Bato na mesa exasperada.

Ligo para o celular de Beatriz, mas não obtenho resposta.

- Agora você está me ignorando, mas eu não desisto tão fácil assim;

Preparo-me para sair, vou ao apartamento dela e mesmo que eu tenha que ficar de plantão na porta eu só saio de lá após resolver toda essa merda.

No caminho ao apartamento de Beatriz meu celular toca. É Cecília.

- Sim querida?

- Amor onde você está, eu estou no seu escritório, mas sua secretaria disse que você saiu e não disse aonde iria.

- Cecília eu estou indo resolver um problema, vou ter que desligar amor, nos falamos mais tarde em casa, beijo.

- Mas...

Encerro a ligação.

Estaciono o carro e vou em direção a portaria, me identifico e o porteiro me libera sema o menos interfonar. Chego a frente a portam respiro fundo e toco a campanhia 1,2,3 na 4° vez ela abre a porta de toalhas.

- Otávio. - Diz com surpresa.

- Beatriz, desculpe vir sem avisar, ma você não está atendendo ao telefone, resolvi vir até aqui.

- Aconteceu alguma coisa?

- Posso entrar? - Pergunto impaciente.

- Oh claro, desculpe não ter convidado antes.

Entro no apartamento e me direciono o olhar para seu rosto evitando olhar seu corpo que está coberto apenar por uma toalha.

- Sente-se, por favor! - Ela aponta para uma poltrona e se senta no sofá em frente.

- Bom. Beatriz eu vou ser bem direto e objetivo. - Ela me olha como se estivesse na expectativa de escutar o que tenho a dizer.

- Sim diga. - Ela cruza as pernas, revelando ainda mais de suas coxas.

- Você está grávida?



Até sexta.

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