Estrelas são encantadoras...

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Ainda me lembro como se fosse hoje, quando a maldita humanidade, teve a brilhante ideia, de querer acabar com aquilo que não controlavam e possuíam um bruto tremor pelo desconhecido. Eu não os culpo por se sentirem tão ameaçados em relação as minhas crianças, não os culpo por serem tão frágeis, e acima de tudo não os culpo por existirem.

Ainda no século 19, que nos tempos atuais, é muito conhecido por suas damas e cavalheiros elegantes, lendas sombrias sobre seres sombrios por trás de varias matanças que a doutrina que tanto se dizia santa executavam ao redor do mundo. Nesse período estavam tendo vários homicídios de belas damas filhas de burgueses ricos; Herdeiras de Famílias de alto capital; E das famílias reais, em geral, apenas belas mulheres da alta classe.

Naquele tempo, sete indivíduos chegaram á Paris. Sete homens incrivelmente belos e "diferentes" acompanhados daquela figura feminina, com seu corpo estrutural coberto pelo breu das roupas tão delicadas quanto uma pétala de rosa e tão brancas como seda. No mínimo, encantadora e mistérios com um véu cobrindo o rosto delicado e bem desenhado.

-Sinto dizer, não sei como explicar minha indignação em palavras, mas isso não pode continuar assim. - Disse o homem ruivo, sua voz ecoou pelo salão com decoração carmim revestido de objetos e dourados, onde se encontravam apenas eles, a bela dama e o Rei.

-Oh, sim, sei o que possivelmente se passa por sua cabeça, Conde... - Disse vossa majestade em um movimento leve, de pulso. - Apenas de um fim, em tais problemas; Ficarei muito grato caso seja resolvido.

-Claro... - Disse o Homem levantando-se, arrumando os trajes também pretos assim como o dos outros seis homens. - Iremos apagar tal aborrecimento de sua vista, Majestade. - Reverenciou-se diante a corte, e saíram de tal local.

***

Já fora do palácio Real, ambos os sete homens e a mulher misteriosa, se separaram rumo a caminhos diferentes, ficando apenas a bela mulher encobrida e um alto moreno de olhos tão azuis quanto uma safira e cabelos tão escuros quanto às águas de um mar agitado em altas tempestades.

-Vós vedes no Inferno, Príncipe... - Disse a bela dama, retirando o véu que cobria o rosto, dando vista aos cabelos leves e soltos róseos e olhos da mesma tonalidade escura.

-Oh, Senhorita, se o Inferno realmente existisse, acho vós não iria ser permitida á entrada. - Disse o belo homem de porte invejável, com um sorriso lascivo e sarcástico nos lábios.

-Nenhum de nós poderia pisar em tal "paraíso". - Disse a dama andando a frente do rapaz, que lhe deu ás costas seguindo em direção oposta.

-Nós veremos em breve. Escuta o que digo, vós chegará o dia em que irá encontra-lo, não preocupais, apenas seja cuidadoso, meu pequeno garoto... - Disse a mulher, em mais como um sussurro á si, do que para o homem que já havia desaparecido entre os seres que por lá andavam. Por mais que lhe doesse o coração deixa-lo assim, sabia que se não abandonasse sua criança, ele nunca iria abrir os olhos para o que estava a sua volta.

Tempos atuais - Black Mansion.

- Kise... Precisamos nos apressar, amor. - Falava um rapaz abraçando o loiro por trás.

-Tetsu, já falei antes que adoro quando você demostra alguma emoção? - Perguntou o loiro, se virando, acariciando a nuca do rapaz. - Vamos então.

Ambos desceram para o salão de festas, onde encontraram "velhos amigos"...

-Oh, Amém! Estava começando a achar que vocês, iriam transar, ao invés de descerem logo. - Disse o moreno, recebendo o olhar de reprovação do loiro.

Le fils sombre~Onde histórias criam vida. Descubra agora