Extra 2

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NO ULTIMO EPISODIO
-Eu aceitei a bebida dela e, em seguida, comecei a ficar tonto, tudo começo ao rodar e eu não me lembro de mais nada. Eu so acordei no outro dia de manhã sozinho, com as roupas impactas. Quando soube oque aconteceu, eu fiquei sem chão...

Engoli em seco. Esperando por uma resposta. Suas justificativas soava tão sincera e eu o conhecia tão, não tão bem! Não era como se eu não acreditasse nele, era só que...
-Eu entendo
-então você me perdoa?-perguntou ele, com os olhos brilhando

Suas mãos encontraram a minhas em cima da mesa e ele a acariciou com o polegar.

-eu não sei- admiti- Eu fiquei arrasada, não é como se não acreditasse em você. É  só que...Eu sofri e eu não quero me sentir magoada de novo.

-Eu te dou o tempo que precisar.

Ele beijou minha mão e se levantou, dizendo que iria no banheiro.

Uma garçonete pra recolher os pratos e pedi a conta. Quando Victor voltou, disse que pagaria por tudo. Fiquei aguardando enquanto ele finalizava o pagamento.

-vamos?

Já em pé, caminhamos até a saída

-Eu posso segurar sua mão?-perguntou quando estamos na recepção.

-Acho que é cedo demais pra isso...

Ele sorriu e se contentou apenas em colocar as mão em minhas costas. Porém, do lado de fora,o segurança do restaurante discutia com um rapaz.

-me deixa em paz,bro-gritou ele.

Tentamos voltar pra trás, mas, nos ver ele sacou um resolver. Suspirei e, em um segundo, o ladrão puxou-me para seu lado. Um segurança surgiu na frente de Victor.

- mais uma palavra eu atiro nela!-disse o rapaz.

-vamos negociar, a menina não tem nada a ver-disse o segurança

Encarei o revolver. Eu não poderia derrotó-lo. Ele estava armado e eu não podia bancar a heroína. O segurança estava a ponto de levar um tiro por Victor,eu não quero morrer, pensei,me sentindo uma menininha boba e frágil .
Não quero morrer na frente do Victor. Na frente desse restaurante, com buraco de bala em meu corpo.

-ela não tem nada ver com isso-disse o ladrão sorrindo- isso que deixa mais emocionante.

Meus olhos logo encontraram os de Victor que estava com a mandíbula travada.

-me de o dinheiro-o ladrão disse para o segurança.

-não posso fazer isso.

Todos os olhos se voltaram para min. Na porta a recepcionista ligava para a policia, “por favor seja rápida”

Porem, ela não foi. O ladrão engatilhou a arma. Eu iria morrer. Em uma fração de segundos, tão rápido que foi quase imperceptível, Victor  saiu de trás do segurança e parou na minha frente, o som do revolver se fez por ouvir.

-NÃO-exclamei, assim que Victor caiu de joelhos no chão- não, não, não.

O ladrão, assustado com o que havia feito, virou e saiu correndo. O segurança correu atrás dele. E eu me abaixei junto com a recepcionista.

-você não vai morrer por min, seu idiota.

Abri os botões de sua camisa. Ali, em seu ombro, uma grande quantidade de sangue ejaculada, saindo como uma catarata. Ergui a minha mão, coberta pelo liquido vermelho.

Não me contendo, gritei. Gritei com todas as forças dentro de min, até que todos tivessem escutados.

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