A cada vez que olho para trás,vejo claramente onde eu não gostaria de estar nunca mais.
Talvez seja apenas so mais uma ilusão dolorosa ou alguma vontade reprimida.
Quando a maternidade chega,de uma forma inesperada de um homem que não devia.
#Raposa...
Oi pessoal antes de começarem a ler quero deixar bem claro que esse capítulo será grande🙈 Então por favor não fiquem bravos ok.
E obrigada por tudo,boa leitura bjos gordos 😘😘
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Pierre.
Com o diário na mão tremendo e suando frio,o carro parece menor do que deveria ser me sinto enojado paro tentando me acalmar e me controlar já que essa tontura não me deixa dirigir.
Eu sabia,quando Richard me chamou minha voz intuitiva disse que eu não deveria ir mas a minha teimosia e curiosidade gritou mais alto e olha no que deu,estou aqui entre a cruz e a espada dizendo se devo ou não devo abrir essa porcaria de diário.
- Eu sou um filho horrível- bato com as duas mãos no volante- eu não deveria fazer isso,você sempre foi verdadeira enquanto ele sempre mentiu.
Tudo que senti quando ainda era uma criança volta com uma intensidade que me assusta,as lágrimas começam a molhar o meu rosto e me sinto um inútil um fraco diante aos acontecimentos,sempre me sai bem em diversos assuntos mas quando se trata das duas pessoas que amei o sofrimento que eu jamais pensei em sentir de novo volta.
Tento enxugar as lágrimas em vão meus olhos não querem parar de liberar elas.
- Porque?Porque- grito dentro do carro,tentando entender tudo.- Podíamos ser uma família normal e feliz-coloco o diário dentro do casaco.
Saio dali arrancando o carro em uma velocidade alta sem me importar com nada,a cada acelerada meu peito infla e meu corpo e arremessado no encosto do banco,me dando a sensação de liberdade,abro as janelas e deixo o ar entrar tudo que preciso é de um local sossegado pra por meus pensamentos em ordem e terminar a minha missão de reconquistar a mulher da minha vida.
Chego no lugar que queria depois de 45 minutos a paz que esse lugar transmite é incrível e é aqui que posso por minha cabeça pra pensar. Jardin du PanthéonBouddhique.
Saio do carro e vou em direção ao jardim o vento frio sopra fazendo com que o meu rosto sinta o ar cortante,ando observando cada detalhe desse lugar e me sinto em casa me sinto bem,sento na beira do lago,tiro o diário de dentro do casaco e fico encarando suas letras gastas pelo tempo,suas folhas já amareladas sua capa que fora antes um vermelho vivo,hoje é apagado assim como o meu futuro, que ele carrega,e o passado de alguém importante pra mim.
Crio coragem e encaro a primeira página,passo a mão pelas letras de formato arredondadas e bem feitas.
- Você sempre caprichou em tudo não é?- olho pro céu no mesmo instante,procurando uma resposta.
Fico ali encarando as letras em um conflito interno e entre ler e não ler,não acredito que minha mãe esconderia algo de mim,eu sempre fui tudo pra ela e ela pra mim. Respiro fundo e continuo o que ia fazer.
