Diga que me ama!

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—Sim Katia de preferência você.

—Como assim digo?— seguro a porta com um pouco mais de força.

—Sei que está confusa,eu também estou,na verdade eu não sei.—Põe as duas mãos no rosto esfregando repetidas vezes,por fim solta uma grande lufada de ar dos pulmões.

Ele se vira de costa tentando respirar era visível ver o quanto ele estava desesperado ,começo a ficar nervosa,minhas mãos começam a suar,meu corpo tremer,meu coração acelerar fico ali imóvel sem nenhuma reação.

—Droga Diego porque não fala logo o que quer,qual é o seu problema?—falo alto,ele diz coisas baixas pra si mesmo como se estivesse em uma conversa interna.

Pigarreio chamando sua atenção pra mim,ele sempre foi muito calmo,centrado em tudo que fazia, eu nunca tinha visto ele dessa maneira e confesso que estava com medo.

—Você quer entrar ?—pergunto.

Ele abre um sorriso como se eu estivesse oferecido doce a uma criança,ou chocolate ou quem sabe até jujubas.

—Sim—Ele respira,entra e continua.—Posso me sentar?

—Claro,oh me desculpe—Aponto o sofá que estava com algumas cobertas e meu pote de sorvete,ele da uma risada alta.

—Não me diga que a senhorita tomou um pote de sorvete sozinha?—Não digo nada apenas balanço a cabeça em concordância,e trato de ajeitar tudo rapidinho.

—Sente-se digo.—Então ele me olha, olha tão firme,me fazendo corar.

Diz alguma coisa penso comigo.

—Bom senhor Diego devo crer que o senhor não saiu de suas instalações,veio até a minha sem nenhum propósito não?—pergunto.

—Ah sim perdoe-me,como eu dizia bem,é que,eu não sei como dizer.

Então arrume as palavras e diga oras.—Minha paciência já estava gritando.

—Katia eu não queria em momento algum te magoar,te fazer sofrer e foi o que eu acabei fazendo nesses últimos tempos,me entenda eu nunca fui um homem de levar a sério as mulheres,até porque eu sempre as tive a hora que eu quiser— ele pausa.
—Mas você é diferente,desde o primeiro dia em que entrou em minha sala eu sabia que você seria a minha ruína—se aproxima olhando em meus olhos,pega as minhas mãos segurando-as em seguida.—
Todas as vezes que eu chego bêbado você sempre me ajuda,até o nosso porteiro sabe que quando eu chego de porre a única pessoa a me ajudar é você,ele te interfona e todas as vezes todas as malditas vezes que você me ajudou eu nunca agradeço sabe por que?

—Olha Diego,você é meu chefe e meu amigo,eu faria isso por qualquer pessoa,acredite— interrompi sua fala.

Por favor não me interrompa ou não  vou ter coragem pra continuar,— alisa meus dedos  com o seu polegar em um carinho calmo e delicado—Porque era você que sempre estava ali ao meu lado,fiquei sabendo a pouco tempo quando perguntei ao senhor Sebastian

Porteiro fofoqueiro penso comigo

—Quando perguntei pra ele como Amber tinha ido embora depois de me deixar em casa ele disse que ela apenas ficou no carro e você desceu pra me buscar.— seus olhos tem um brilho diferente—E me dei conta da mulher que eu estava perdendo,
por favor Katia me perdoe,por todas as vezes que te fiz sofrer quero reparar o meu erro.

—Bom senhor Diego creio que qualquer um faria isso,e não peça desculpas eu não tenho nada a ver com o que você faz da sua vida,eu te ajudo por que sei que você é uma boa pessoa e também meu patrão.—
Lágrimas caem dos seus olhos com o que eu disse,começa a chorar feito criança,ficamos ali em silêncio por muito tempo,pelo menos foi o que eu pensei.

Noites de Tormenta (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora