Parte 5

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-- Não me recordo se te perguntei ou falou algo, mas é comprometida ? - pergunta me olhando dentro dos meus olhos.

-- Se fosse estaria ferrada, em está aqui bebendo com outro homem, tarde da noite, não ?

-- Verdade. - sorri.

-- E você ? - belisco minha bebida, com a pretensão de diminuir o calor.

-- Divorciado. - se encosta na cadeira, relaxado.  -- A peguei em nossa cama na época, com meu primo.

-- Puta merda. - exclamo surpresa. -- Safadinhos em.

-- Sim.

Ficamos nos encarando por um longo tempo, um devorando o corpo do outro com os olhos. Sem mais aguentar meu sexo querendo implorando por atenção, peço a conta ao garçom.

-- Eu pago. - ele diz.

-- Não, eu convidei. - pago a conta.

-- Pago a próxima, pode ser ? - sugere.

-- Fechado.

Nos levantamos, me sinto embriagada. Mas não por causa da bebida, até porque não perco a linha fácil assim, só bebi duas latinhas.

Me sinto embriagada de tanta tensão sexual que nos rodeia. Chega a ser palpável. 

-- Aceita vê um filme lá em casa ? - convido. -- Está passando um maravilhoso, nesse momento.

-- Romance ? - pergunta desconfiado.

-- Não... quer dizer, tem uma pitada de romance sim. Mas nada do que tá pensando. - digo.

Ele me olha com a testa enrugada, sem entender nada.

-- Pornô. - esclareço rindo de sua cara de espanto.

-- Só se for agora. - pega minha mão e entrelaça com a sua, e assim, de mãos dadas, seguimos para minha casa.

Ainda bem que prendi a Mel na corrente antes de sair. Não estava pensando em o trazer, se pensou nisso. Só pra deixar claro. Mas parece que ela sente quanto estou pelo bairro, e nessada um jeito e acaba indo atrás de mim. 

Que assim que entramos, o puxei e beijei forte, profundo.  Mostrando o quão desesperada estou.

-- Delícia. - diz beijando meu pescoço. -- Sou louco pra me enterrar em você, desde do primeiro dia que te vi.

-- Então não vamos tardar mais isso, não é? - me afasto um pouco e arranco sua camisa pela cabeça. Ele faz o mesmo comigo.

-- Preciso os chupar. - diz apertando meus seios.

-- Depois, preciso que dê atenção a outro lugar. - digo abrindo sua calça.

-- Darei com maior prazer. - termina de tirar sua calça e os sapatos. Eu me livro da minha legging e jaqueta.

Me deito na cama apenas de calcinha, essa qual ele tira com os dentes.

Isso é quente.

-- Camisinha. - lembro.

-- Em mãos. - mostra três pacotes. -- Preciso sentir seu gosto.

-- Não, depois. - choramingo. -- , por favor.

-- Já me quer todo é? Gulosa. - o puxo pela nuca, para ter acesso a sua boca.

Sua língua dança com a minha, ao som de nossos suspiros e pequenos gemidos.

-- Oh. - grito quando ele me invade em uma única estocada.

-- Cruza as pernas em volta da cintura. - pede, e eu o obedeço. -- Trava, não as tire.

-- Tá.

Ele me penetra sem nenhuma delicadeza, o que me faz gritar, com cada estocada. Forte e fundo.

-- Solta.

Mal solto sua cintura, ele joga meus pés em seu ombro e empurra fundo em mim.

-- Meu Deus. - grito.

-- Se continuar me apertando, não irei aguentar por muito tempo. - diz entre dentes. Próximo ao meu rosto.

Praticamente, ele me dobro ao meio e tem chegado onde nenhum homem chegou. Meu ponto G

Me sinto perdida, nunca senti tantas sensações prazerosas assim, em uma transa. Meu corpo convulsiona, o que o faz gemer e me estremecer.

Sempre achei gemido de homem bonito e excitante, mas o do Diogo está me deixando fora de mim.

Sinto meu orgasmo se forma em meu ventre. -- Vou gozar.

-- Sim, goza pra mim, vai. - aperta o bico de um dos meus seios, o que se torna a chave pra mim gritar que nem louca. -- Isso.

O sinto gozando também, quando ambos se acalma do espasmos do orgasmo alcançado. Ainda com ele dentro de mim, o puxo para beijar. Ele corresponde, lento e sexual.

-- Se me prometer orgasmo como esse, para todo sábado, juro que troco meu horário se for o caso para continuar te levando ao trabalho. - diz rindo, me olhando.

-- Fechado. - volto a devorar sua boca.


THE END


O que acharam  ?

Bem diferente, não ?

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Próxima Parada, Minha CamaOnde histórias criam vida. Descubra agora