Barganhando com ela nunca fui desarmado. vivo num processo transverso, espinhoso. perdi a
van e a estação da Penha. correr sem estrada é poeira quem faz, e eu que quase não durmo e sei que tudo aqui está louco. acho que se vive como
se é uma vez só. me chamo mano Francisco e não tenho nada com isso e nem vem falar. a vida espalha um monte de espinho por aí pra ver
se a gente acorda. coloca em nossos caminhos espécie de assento torto. mole não dei. quem vive melhor é dado à vida. papou mosca, foi?
quando Cecília percebeu o silêncio que riscava a noite, espécie de sol-atrás-da-porta a esperava, para informar que o acaso é coisa que fala. ao cabo, uma alegria deslavada gritava do nada e se apresentava como se fosse um bom gole de chope. foi quase isso. em toda dor há a memória de um circo.