Rodei de um lado para o outro na cama, inquieta,insegura e completamente sem noção. Harry deixou que dormisse em seu quarto hoje, um quarto grande e de duas paredes pretas e pôsteres de bandas para todas as partes. lembro que nunca tive a chance de entrar aqui até dar uma de louca e pular a janela, sorri com a lembrança me virando na cama e olhando a janela com a noite calma e silenciosa.
Minha família não faz idéia de onde estou, desliguei o celular para que não tivessem noticias e nada sobre meu paradeiro. Anne, me acolheu apesar de todas as coisas, não posso deixar de agradecer a ela por me entender e deixar ficar aquiUm soar leve de telhas começou a me deixar meio sonolenta, percebi que o som vinha do andar de baixo. Quem será que está tocando?, me sentei na cama calçando um chinelo do Harry, era o dobro do me pé, andei de leve até a porta passando pelo corredor de vagar para não acordar Anne.
Desci um a um dos degraus me confortando com o som leves das teclas. Harry estava de frente a um teclado pontilhando as teclas de vagar com seus dedos grandes, encarando o material com ternura e concentração nem reparando minha presença.- Você toca muito bem, - minha voz saio abafada o assustando. Ele se virou rapidamente para mim é suspirou. - Calma que eu não queria te assustar. - Abafei minha risada com as mãos, apesar, de achar engraçado seu rosto cheio de espanto.
Ele sorrio, acenando com a cabeça para que me aproxime. Andei até ele me pondo a seu lado e pondo a mão no material liso de suas teclas as deslizando de vagar.
- E lindo, - pressionei uma das teclas que soltou um som parecido com do.
- Né. - Ele concordou me observando a admirar a peça. - Aprendi a tocar faz dois anos, nunca soube que seria uma ótima terapia.
- De onde veio essa vontade de tocar teclado?, - o encarei, tá aí uma coisa que eu nunca imaginei do lorde Harry.
-Minha mãe, ela adora. - Senti o abafar do seu sorriso e decidi olhar seus olhos que se prenderam a os meus rapidamente. - Toco todas as noites. Isso a ajuda a relaxar e dormir, e o mínimo que faço depois de tudo.
Vi a tristeza em seus olhos e seus lábios se formarem linha reta. Ele ia se afastar, estava sentindo isso. - Não, - passei minha mão pela sua bochecha a acariciando em ciclos com meu polegar. - Não se culpe, não é culpa de ninguém é muito menos sua. - Desci minhas mão pelo seu pescoço percebendo que seu olhar estava me acompanhando. - E eu estou aqui, não estou?.
- Está, - quando minha mão parou em seu peito estava ofegante. Seus olhos cor esmeralda me olhavam com insegurança. Ele segurou minha mão me empurrando para trás, - e isso é errado. Mas, você está muito perto.- Arfei com a aproximadamente que seu corpo quente me preenchia, me deixei levar com seus toques enquanto me empurrava para trás.
Esquecia-me entre seus braços enquanto rodeavam minha cintura me puxado para si. Sua respiração estava em meu pescoço, e seus músculos estavam tensos e rígidos. Ele me queria ali com ele, podia sentir seu desejo nos seus toques, mais algo estava errado, ele era o errado.
Ele sempre manteve distância de mim como se tivesse medo, mais ao mesmo tempo via-se que me deseja de uma tal forma estranha. O queria olhar nos olhos e dizer isso, dizer que estava confusa e dizer que não acreditava que era possível.
Ele me elevou para trás e me olhou nos olhos, senti minha pele ter contato com a parede cinza escura de sala de estar de Harry. Minha pele se arrepiou com gélido que dominava o local. Harry olhava em meus olhos com luxuria e amor, o queria tirar de perto de mim, queria fugir mais não conseguia seus olhos me prendiam onde estava impossibilitando minha fuga. Nesse momento seus lábios se aproximaram dos meus e fechei meus olhos com o simples raspar de nossos lábios." Eu tentei...eu juro que tentei"Harry sussurrou em meus lábios e um arrepio passou pelo meu corpo como uma corrente elétrica.
Passei minha mãos pelos músculos de seus braços, subindo até seus ombros e pescoço.
" O que? O que você tentou?" Sussurrei de volta. Minha voz estava trêmula e minha garganta seca, eu queria o abraçar e o sentir naquele momento, mais também queria ele longe.
" Ficar longe de você" ele falou e se afastou um pouco. " Mais não importa quantas vezes tente Susan, você é pior que droga, depois que vicia é difícil fugir."
- Então não fuja mais, - ainda tinha medo, mais o calor e carícias estavam me tirando de mim. Ele não era o certo, mas, aqui estávamos nos. Juntos e conectados. Era assim que devia ter sido, assim agora que quero que seja.
Ele selou seus lábios a os meus com ferocidade, ele não queria esperar mais me apertando contra a parede não deixando nenhum espaço fazia entre nossos corpos. Seus beijos eram cheios, com movimentos apressados diferentes dos que já tivemos. Suas mãos soltaram a minha descendo até minha cintura a apertando, gemi baixinho e ele se afastou um pouco.
- Susan eu..- ele estava receoso. Ele deve ter os mesmos medos que os meus, nos não devíamos estar juntos, nos não somos o par perfeito. - Eu não posso. Você.. Merece algu..
- Não termina essa frase, - o parei, - xiiiii, - raspei nossos lábios e ganhei um gemido abafado de sua parte.
O volume em suas calças estava encostado levemente em minha barriga e corei ao perceber isso. Minha virgindade e grande inocência me privam de saber como reagir nessas horas.
Ele percebeu, por que deu uma risada meio debochada da minha vergonha.- Não se preocupe com isso, não vou te forçar a nada. - Deu um pequeno beijo em minha bochecha se afastando ainda mais.
Meu corpo estava perdendo o quente de seus toques, não quero isso, principalmente que quando estou com ele esqueco de tudo. Queria estar com ele, quero estar com ele, só não sei dizer...
agarrei a banha de sua blusa o trazendo para mim novamente.- Não é isso.. E que só eu...
Fui pegada no colo com rapidez por ele que quase gritei.
- Eu sei, - ele brincou. - Também sinto o mesmo minha pequena.
Falando isso ele andou em direção às escadas a subindo.
Apenas sorri, encostando minha cabeça em seu ombro enquanto ouvia o som do seu sorriso.