Em casa, minha mãe Maura foi direto para a cozinha preparar um chá, enquanto andava a o lado de Niall, sem conseguir dizer uma palavra. Harry vinha atrás da gente com o Greg em seu colo, sentou com ele no sofá e começou a brincar com ele, ele não sabia o que se passava em sua sua volta, por isso não devo desperdiçar a felicidade de uma criança, porque ela e nobre, serena não precisa nem de motivos para sorrir, e as vezes, como eu queria voltar a ser criança de novo, sem ter que me preocupar em ir para a escola e fazer trabalhos difíceis, muito menos trocar de familia de uma dia para o outro dessa forma, o namorado de minha mãe foi atrás dela a ajudar e apenas fiquei na sala com Harry, Niall e a coisinha mais fofinha da minha vida, que sempre vai ser meu sangue, me recuso a parar de pensar nisso.
- Porque você não senta para relaxar um pouco?. - Niall me sugere, olhando para mim e apenas nego com a cabeça.
- Todos eles ficaram lá, olhando para mim sair, como verdadeiros covardes que são. - Apertei meus olhos para conter as lágrimas e Harry levantou seu olhar para mim.
- quem te ama e quer estar com você, já esta aqui, - Harry rebateu de volta e voltou a se concentrar no Greg meio triste. - Se você ainda não percebeu, você não ta sozinha, você pode resolver tudo isso.. basta apenas deixar essa sua parte fraca sair e dar espaço para a verdadeira Susan aparecer.
Suspirei, talvez ele esteja certo. talvez eu esteja deixando isso me afetar de mais, talvez eu ja devia ter posto um ponto final nisso. Não sou obrigada a aceitar nada, assim como não pedi nada disso. Tenho que organizar minhas ideias, tenho que me por de pé novamente, ele tem toda razão.
- Vou dizer no trabalho que agora somos amigos, - sorri para ele e levantou uma sobrancelha para mim.
- Hum..
- Exato amigos, - ri mais ainda da cara que Harry fez quando Niall concordou.
- Queria que todas as minhas amigas fossem asssim, - fiquei boquiaberta com sua resposta. - Calma no bom sentido, eu nem sequer tenho amigas.
- Tem putas, - revirei os olhos e agora era Niall que estava rindo.
- Ah, isso tem de monte. - Peguei a almofada e joguei nele, Greg achou divertido. Pegou outra almofada e jogou no rosto dele também.
- Esse e meu maninho!, - brinquei e Harry fez um bico.
- Quem diria que eu estaria presenciando isso um dia, - Niall negou com a cabeça cruzando os braços.
- Não e mesmo, - Minha mãe saio da cozinha com Chris, ela segurava a jarra de café, e ele vinha com um pote de biscoitos. - Sempre achei as briguinhas de vocês fofas.
- Socorro, - dei risada. - Não fale uma coisa dessas.
- Já falei, - minha mãe deu de ombros. - E você mocinho, quando vai pedir minha filha em namoro?, olha que eu não gosto de enrolação.
Aquilo me fez rir, de uma forma bem agradável e tranquilizadora, podia sentir a união entre a gente, eu amo eles tanto, eles são minha verdadeira família.
- Em breve, - ele respondeu e me olhou nos olhos. - Ainda tenho que resolver umas coisas.
- Coisas, Scott. - Niall falou e se jogou no sofá pequeno.
- È. - Harry foi seco, e ficou encarando o chão.
Minha barriga estava já reclamando de fome, fui ate o pote de biscoitos que ja estava em cima da mesinha no centro da sala o devorando.
***
De tarde, só avia ficado na sala, eu e minha mãe. Ela disse que queria falar comigo, apenas concordei depois de acompanhar Harry até a porta para ir para casa. Demos um pequeno selinho, ele parecia timido ate agora suas feições não sairão da minha mente assim como noite passada. Suspirei, e soltei a onda de calor que estava passando pelo meu corpo. Minha mãe me observava. Ela parecia feliz.
- Sei como se sente, o amor e bom não é?. - Abri meus olhos rapidamente, tenho certeza que estou vermelha.
- Sim, - abaixei a voz.
- Eu era assim com seu pai, antes de tudo. - Ela olhou para mim, - ele era um lorde, sabe, quando te vi pela primeira vez senti que fosse minha.
- Serio?, - senti meus olhos brilharem.
Ela assentiu. - Sua mãe uma vez se arrependeu e tentou pegar você de volta mais eu nunca deixei, sei que devo ter sido egóista, mais a verdade e que para mim, não existia outra que pudesse substituir meu lugar.
Me aproximei dela no sofá, pondo a cabeça em seu ombro e sorri com os olhos fechados.
- Obrigada, por tudo.
- Você deve perdoar ela, sabia? estabeleça a paz entre as famílias de novo, é depois, o que você decidir eu vou respeitar. - Abri meus olhos e me virei para a encarar, - você vai ser sempre minha filha.
Uma pequena lágrima escorreu de sua bochecha, depois duas e três ate a ver sorrindo. Ela me abraçou e continuou em silêncio em meu ombro. - Quando se decidir estarei aqui, quando tiver dúvidas também. Só não se esqueça que além de Deus, ninguém pode coordenar sua vida mais está bem?, nem mandar.
- Sim, não vou esquecer. - A apertei mais, precisava ouvir aquilo, minha mãe sabia disso, por isso esta aqui agora. - Eu vou tentar.