Prólogo

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Edit. 25/10/2018

Livro somente para degustação, está disponível completo no site da amazon.

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PRÓLOGO

– Você tem que encontrá-la. – gritou Vincenzo Rossetti.

Não havia nada que irritava mais Adônis do que receber ordens. Aquilo fazia seu sangue ferver de uma forma quase que inexplicável. O deixava selvagem de raiva. Mas o que ele poderia fazer se o aposentado capo tinha razão?

Precisava encontrar Luna Rossetti, filha do capo mais exigente e irritante da máfia. Do homem que tinha o desejo de controlar os Albertini.

Cruzou as pernas com paciência e manteve o olhar no homem. Entendia seu desespero, afinal ele também era pai. Moveria céus e terra para salvar Lilian e Matteo. Traria o próprio inferno para o mundo e não descansaria até que todos os responsáveis pagassem da forma mais dolorosa possível, por ousarem em tocar naqueles que são seus.

– Eu exijo o direito de matar quem a tocou. – gritou.

A sala estava mais tensa do que o normal.

Reunido com os cinco capos para tentarem resolver o problema do sequestro de uma filha da máfia. Aquele sim era um crime que nunca iria ser perdoado.

– Primeiro. – Adônis disse conseguindo a atenção de todos. – Não me dê ordens.

– É minha filha. – rosnou Rossetti.

O chefe ergueu a mão obrigando-o a calar.

O homem tremeu de raiva. Adônis podia sentir Bruce se projetar em suas costas, pronto para protege-lo da ameaça que o capo representava naquele momento.

– Segundo. – disse baixo e calmo. – Vamos encontrá-la.

A promessa em sua voz trouxe certo alivio para o homem.

– Temos que controlar a guerra nas ruas. – Apolo lembrou. – Tenho a sensação que foi intencional para que ficássemos bloqueados na cidade.

– Encontrar o mandate do sequestro é prioridade, somente assim vamos conseguir controlar a confusão que as ruas tem se tornado. – Costa, um dos capos, disse.

– Alguém tem alguma ideia do que pode ter acontecido para ela ser levada? – Nino, um capo, perguntou.

Vincenzo Rossetti socou a mesa com raiva. Todo seu corpo tremia em uma louca sede de vingança. Dois dos seus homens tinham sido mortos, quando atacaram o restaurante onde sua filha jantava.

– Michela Coppola. – rosnou.

– A presidente do clube? – Apolo questionou.

A família Coppola era dona de um clube de futebol onde a máfia financiava, mas todos os recursos foram cortados depois de uma traição. Os Coppola estavam crescendo muito na cidade e tentando dominar áreas que não deveriam. Adônis ordenou que outro clube fosse encontrado e investido. Ele sabia que teria problemas e o único jeito de resolver era trazendo a morte para muitos na cidade. O interessante era que não tinham demorado tanto, Adônis foi informado que Michela herdou muitas dividas depois de romper com o acordo entre eles, mas não imaginou que o marido dela fosse um idiota completo em não ter desviado dinheiro enquanto pode.

O imbecil gastou tudo com cartas e prostitutas. Pensou impaciente.

– Sim, Luna estava fazendo todas as negociações com o novo clube depois da morte do Coppola. – Rossetti explicou.

Adônis acenou mostrando que estava muito ciente sobre aquela negociação. As compras de resultados nos jogos de futebol influenciava muito na ganância de seus presidentes. Tinha ajudado o time se erguer e ser notado pelo o mundo, hoje os Coppola também estão sendo notados pela Interpol depois que a máfia cortou o dinheiro e soltou notícias de sua associação com o clube.

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