FRIENDS + jjk [REVISANDO]

10 + sign of the times.

Y U N A

A semana tinha passado tão rápido, que eu não acreditava que já era sexta feira.

Suzy estava na minha casa desde a hora do almoço, iríamos sair com os meninos para um boliche.

— Já está na hora? — ela perguntou em mais uma das incontáveis vezes, bufando — Eu não aguento mais ficar em casa!

— Vá pra rua, então — dei de ombros mexendo no celular.

— Yuna — choramingou — Vamos comprar sorvete?

— Você promete ficar comer e ficar quietinha até a hora de irmos?

— Sim piririm — ela respondeu batendo palminhas e se levantando — Vamos?

Eu não pude deixar de rir.

— Quantos anos você tem mesmo? — disse pegando as chaves e saindo de casa.

— Eu sou uma gracinha, eu sei — respondeu me acompanhando.

Andamos até o supermercado mais perto e compramos um pote de sorvete, no caminho de volta Suzy reparou na vitrine de uma loja de roupas e quis entrar.

Por uns minutos ela ficou surtando com a matching clothe que tinha ali.

— Você gostou?

— É bonita, mas eu não usaria, isso é muito clichê — ri.

— Você diz isso porque ninguém conseguiu amolecer esse seu coração de pedra ainda. Desejo sorte ao Jungkook.

— O que o Jungkook tem a ver com isso, Hae Suzy?

— Ah... você sabe — respondeu analisando as blusas — Acha que o Taehyung vai gostar disso?

— Por que você muda de assunto assim? Nunca termina de falar — bufei — E sim, vai ficar ótimo no Taehyung, agora vamos logo se não quiser seu sorvete derretido.

Suzy correu até o caixa e pagou, voltando com a sacola na mão enquanto caminhávamos para fora da loja.

— Espera... tinha dinheiro e me fez comprar o sorvete?

Ela sorriu amarelo.

— Te pago um lanche hoje à noite, pode ser?

Ri negando com a cabeça, ela era inacreditável.

— Se eu não gostasse tanto de você, te jogava na frente de algum carro agora mesmo.

— Quanta fofura! — me olhou com deboche, seus olhos espremidos e seu sorriso falso — Obrigada pela declaração amorosa.

Chegamos em casa e ela serviu nosso sorvete, vindo se sentar no sofá e chamando minha atenção.

— Posso te perguntar uma coisa? — disse me fazendo soltar o celular e assentir — Não pode ficar brava, certo?

— Anda logo — coloquei uma colher de sorvete na boca.

Ela me olhou e eu a incentivei a continuar.