FRIENDS + jjk [REVISANDO]

12 + there's nothing holding me back.

J U N G K O O K

Eu quero a seguir onde quer que ela for, eu penso nela e ela sabe disso.

Eu quero deixar ela no controle, porque sempre que nos aproximamos é assim. Ela me atrai o suficiente pra me manter imaginando nos dois, talvez eu deva parar e confessar isso pra ela.

Yuna pegou minha mão enquanto andávamos para longe do boliche, não sabia onde ela ia me levar, mas sabia que gostaria onde quer que fosse.

— Onde vamos? — perguntei de novo.

— Guk! Eu já disse! — ela riu.

— Disse?

— Disse! — sorriu pra mim, voltando a olhar pra frente — Eu disse que não vou contar.

Eu ri, não tentava negar a cada segundo (nem se ela pelo menos estivesse só respirando) o quanto maravilhosa a Yuna é.

Andando mais um pouco avistei um mutirão de pessoas num lugar bastante conhecido pelos moradores de Seul, estávamos em Dongdaemun¹.

Tínhamos feito pelo menos uns vinte minutos de caminhada para estar até ali e eu só me dei conta quando parei de pensar nela.

Eu tremia.

Eu amo quando ela me enlouquece e tira todas as minhas inibições.

— Você pode escolher onde vamos primeiro — ela disse sorrindo enquanto soltava minha mão e me encarava.

— Você destrói minha reputação me trazendo nesses lugares.

— Fomos ao boliche, e eu nem sei jogar. Quer mesmo discutir sobre isso?

Neguei rindo, ela era realmente um fracasso no boliche.

— E se a gente—

— Podíamos comer primeiro, não é? Por favor! — fui interrompido por ela que dava pulinhos na minha frente.

— Como quer que eu escolha um lugar? Você manipula minhas decisões.

— Vem — puxou minha mão e de novo saímos andando.

Quando achamos uma barraca com a comida que ela queria nos sentamos, eu nunca me cansaria de dizer que ela era o que eu queria.

— Esse é bom — apontou pro cardápio me sugerindo o pedido — Mas se pedir muito apimentado não fica tão bom assim. Ah, e tem esse também, é doce, mas como sei que você não gosta tanto então o primeiro seria melhor... Você que sabe, Jungkook.

— Vou confiar em você — baguncei seu cabelo — Vou querer esse. Com pimenta.

— Argh — reclamou arrumando sua franja — Nojento, sabe que eu—

— Odeia quando eu faço isso, sei, por isso vou continuar fazendo.

Riu me negando, e a cada momento eu me via mais caído por ela.

Depois de comermos andamos até a praça, sentamos em um dos bancos enquanto víamos pessoas passarem, um grupo de gente da nossa idade fazendo rap no meio da praça, e crianças brincando no parquinho que tinha do lado.

Eu sabia que se ela tivesse do meu lado e tropeçarmos no escuro, iria ficar tudo bem.

— Ei — chamei — Me espera só um pouquinho?

— Onde você vai?

— Colocar crédito — apontei pra uma loja da operadora não muito longe de nós — Ou prefere ir comigo?