Após uma merecida noite de sono, Janessa acordara no outro dia diferente do anterior, pois sentia-se mais forte do que nunca, sentia que finalmente as coisas iriam ser diferentes pois uma nova página estava a ser escrita em sua história carregada por tamanhas emoções que por mais dolorosas e difíceis que parecessem deixá-la fraca e sem fé, só fortaleceram-na fazendo com que ela olhasse para o alto esperando o socorro daquele que criara todas as coisas.
- Viu só? – Dizia Elisabeth olhando Janessa já vestida de frente ao espelho – Eis aí uma beleza valorizada
- E devo isso á princesa que depositou em mim tamanha confiança e honra para essa tarefa...
- Ajudaremos uma a outra – A dizia segurando as mãos de Janessa
- Certamente princesa... – A dizia a sorrir
- Bem... Todas as manhãs antes do desjejum eu gosto de caminhar pelos jardins, gostaria que me acompanhasse...
- Sempre fora uma curiosidade minha visitar os jardins reais
- Então tratemos de findar essa curiosidade... – A dizia entrelaçando o braço no braço de Janessa
Andando pelos corredores as moças foram surpreendidas...
- Princesa... – Dizia Klaus um tanto surpreso ao ver Janessa acompanhada por Elisabeth
- General...
Elisabeth percebera que Klaus mesmo diante dela não tirava os olhos de Janessa:
- Percebe-se que o general conhece Janessa
- De fato princesa... Eu a conheço – O dizia
- Imagino que a conhece muito bem a ponto de trancafiá-la naquela cela horrenda e privá-la de água e comida
- Pelo visto a princesa já fora envenenada pelas palavras dessa... – Ele a mede – Plebéia...
- Não fora preciso escutar, por que eu mesma vi com os meus próprios olhos, quando a encontrei em um estado tão lamentável que me faz perguntar ao general – Ela se aproxima dele – O que o levou a tomar essa atitude? O que ela fez de tão grave para merecer tamanho castigo?
- Ela afrontou-me princesa... Feriu-me a face, o que queria que eu fizesse?
- Algo com certeza levou-a a tomar essa atitude para atacá-lo dessa forma, aliás... Não me dissera que fora uma fera selvagem que lhe atacou?
- Sim de fato princesa...
- Então por que deveria acreditar nas palavras de um homem que faltou a verdade até mesmo para com a filha do rei?
- Princesa aconselho-lhe a não perder o seu tempo e muito menos perder o seu bom ânimo com certas situações... Principalmente agora que foram resolvidas – Dizia Janessa
- Quem pensas que é para aconselhar a princesa o que fazer e não fazer? – O dizia se dirigindo á Janessa
- Janessa é minha dama de companhia general
- O que? – O dizia surpreso – Princesa...
- Essa é a minha palavra e assim como as palavras de meu pai as minhas também possuem um valor e são ordens... Portanto eu lhe digo que a partir de hoje não se preocupe com ela e nem com o que ela faz, pois ela não é mais preocupação do general... Em outras palavras dependendo de como ela se comportar deixe que eu tome alguma atitude fui clara?
Klaus olha para Janessa contendo sua ira...
- Fui clara general? – A dizia
- Como quiser... Princesa... – Dizia-o quase transparecendo sua raiva
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Filha do Rei (EM REFORMA)
Historia Corta"Um amor impossível, um casamento arranjado e o futuro de um reino, fazem parte do cenário onde ocorre essa história, a história de Janessa. Uma jovem e bela camponesa que vive boa parte de sua vida junto de sua mãe Edeline, mas que após uma seqüênc...