{ Prólogo }

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Daniel Roocks, New York

Matar. Matar. Matar. Este é meu prazer e minha forma de sustento. Segundo os psicólogos que frequentei, psicopata é uma pessoa que possui algum tipo de desordem psicológica, caracterizado por um transtorno de personalidade antissocial. Eu não sou assim, eu apenas gosto de matar.

Você deve se perguntar, como ele ainda não foi preso? Eu te respondo agora com três coisas. Dinheiro. Inteligência. Dinheiro. Já subordinei juízes e advogados importantes. Para a polícia, eu sou apenas uma pessoa que rouba mercadinhos, mas eu roubo vidas.

Desde de pequeno eu estudo sobre tudo que envolve morte e crimes. - e olha que não faz muito tempo - Sou considerado "novo demais" para ser um psicopata ou um sociopata, mas uma pessoa de 20 anos já sabe bem o que faz. Meus pais também faziam parte deste meio. Não com mortes, mas sim com drogas.

Meu pai foi um grande traficante, e minha mãe uma boa fabricante destas substâncias. Eles foram presos quando eu tinha 7 anos, e minha irmã, Anastasia Roocks, tinha 3 anos. A partir daí, rodamos de casa em casa. Tios, avós, primos, e vizinhos. Mas ninguém quer cuidar de duas crianças que são filhas de traficantes. Se o fato de gostar de matar, for um trauma psicológico, acabei de informar qual é o meu trauma.

Eu trabalho como assassino de aluguel, mas não é bem porquê eu quero. Minha pessoa sente prazer em matar, como já disse, mas matar era apenas um hobby, eu matava apenas umas ou duas pessoas por ano. Entrei para a vida de assassino de aluguel quando minha irmã entrou em coma.

Já faz um ano que tudo aconteceu. Um ano que eu a encontrei em nosso apartamento, tendo uma overdose depois de usar heroína misturada com cocaína. Desde então, ela não passa de um vegetal. E como não temos plano de saúde, estou arcando com todos os custos do hospital.

Graças a Deus que o dinheiro que eu recebo de meus clientes dá para pagar tudo, e às vezes ainda sobra. Existe lados bons com este meu emprego. Um deles por exemplo, é que tenho uma vida sexual ativa - bem ativa -. Mas calma! Não é estupro! Ainda tenho um pouco de honra em mim. Eu tenho planos diferentes para cada vítima.

Anoto em um caderno todos os dados da vítima, e uma semana antes de mata-lá, eu crio uma forma de entrar na vida das pessoas. E quando as vítimas são mulheres, sexo é uma boa forma.

Basicamente, esta é minha vida, minha rotina. Matar, ganhar dinheiro, subordinar, cuidar da minha irmã. É um ciclo sem fim, mas bem prazeroso.

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