Cloe

Capítulo 10: Torre de erros

—O que iremos fazer até ele voltar Max?

—Vamos para a Biblioteca Celeste decifrar os segredos dos Baanguras.

Ao caminho de B.C (abreviação de Biblioteca Celestial) eles encontram se encontram em um local gélido cheio de montanhas de gelo e uma forte nevasca, atrás deles a alguns metros surgem dois olhos vermelhos, essa criatura desconhecida de 2 metros vem correndo atrás dos dois que correm o mais rápido mas a criatura esta chegando mais e mais perto a cada passo que eles dão. Max rapidamente saca de sua mochila uma besta, ele atira na criatura que cai imediatamente eletrocutada pela flecha que pegou em seu abdômen.

—Você o matou?

—Não, era apenas uma flecha de imobilização e não o conseguiria matar mesmo se eu quisesse, ele é um clone de uma criatura de gelo chamada Ymir, eles apenas têm 10% da capacidade total do verdadeiro, entretanto não tenha medo já que o verdadeiro foi morto por Odín, Vili e Ve. Essas criaturas são raras, mas temos que correr pois ele irá chamar outros.

—Rrroooooaaaarrrrrrr.

O grunhido é ecoado várias vezes, começasse a escutar batidas no chão como se fosse uma manada de búfalos. Cloe e Max correm e vem cerca de 6 clones. Max começa a atirar nos montes de gelo.

—O que você está fazendo? Não está acertando uma.

—Quem disse que estou tentando os acerta-los.

De repente dos os montes atrás dele explodem formado uma muralha de gelo que impedem a passagem dos clones.

—Rápido temos que sair daqui eles não passam para onde tem sol ou é quente.

Os clones facilmente saltam a muralha e voltam a correr.

—Ali, estamos quase saindo daqui.

E os clones chegam mais e mais perto dos dois e a tempestade e a neve só aumentam cada vez mais. Os monstros se empurram como se estivessem em uma competição, todos começam a cair, Cloe e Max diminuem o passo achando que tudo estava bem, mas o mesmo clone que Max havia imobilizado pula do monte e começa a correr mais que eles, ambos estavam no final, o monstro estava quase pegando Cloe, mas em um ato heroico Max empurra Cloe e é pego pelo monstro.

—Largue-o por favor— Fala Cloe aos prantos.

—Não precisa Cloe. 1... 2... 3...

O monstro explode em milhões de cacos de gelo.

—O que? O que aconteceu?

—A flecha que eu atirei nele no começo não era uma flecha de imobilização era também uma bomba relógio, o que eu precisei fazer foi apenas esperar ela explodir.

—Max—fala Cloe correndo para abraçá-lo—Obrigado.

—Rápido temos que ir para a biblioteca.

Eles chegam a B.C e veem que ela foi cortada pela metade e uma dessas metades está suspensa no ar.

—O que aconteceu aqui?

—Chronos.

—O que?

—Ele é o deus do tempo. Quando ele fica bravo ele gosta de destruir estruturas e fazer anomalias, nesse caso ele fez ambos.

—É seguro entrar?

—Claro, se ele quisesse que está torre caísse ele já a teria derrubado.

Eles entram na torre, mas com sempre o pé atrás. Incrivelmente o livro que Cloe lia estava estava intacto, mas uma coisa estava diferente a página sobre os Baanguras estava arrancada a mão.

—Oh, não.

—O que houve?

—A página está rasgada. O que iremos fazer agora?

—Não sei.

—Irei procurar outro livro.

Cloe encontra um livro chamado "A linguagem dos girassóis" ele se tratava de plantas medicinais, Cloe encontra um nome peculiar "Laranja de Inésia".

—Que estranho estou tendo um déjà vu.

De repente vozes começam a soar em sua mente "Cloe...Cloe" ela começa a ficar tonta e quase cai, mas Max a segura antes que ela caia.

—O que houve?

—Vozes ecoavam na minha cabeça "Cloe...Cloe".

De repente eles escutam um estrondo *TUUUMMMM*, tudo começa a cair, pedaços do chão caiam em um vazio infinito, "Cloe...Cloe, você não se lembra de mim?" e Cloe... Cai.

—Max, Max

—Não adianta o quanto você grite ninguém irá te escutar aqui—Fala uma voz distorcida e misteriosa.

Cloe escuta chiados naquele vazio imensurável, *SSSSSSSHHHHHh*.

...Despertar...

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