XXIII - Calados e Confessos

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- Terry Oh.

- Ei, Terry, é Griffin Drake...

- Oi, oi. - Terry fez uma pausa. - Porcaria. Más notícias, estou supondo.

- Sim. - Griffin suspirou profundamente. - Ed faleceu a noite passada. Jim ainda está dormindo. Estou só fazendo as ligações antes que ele acorde pra ele não ter que lidar com isso.

- Isso é muito legal da sua parte, Griffin.

- É o mínimo que eu posso fazer.

- Deixe-me saber sobre os arranjos do funeral. Não tenho certeza se Mimi pode viajar, mas estarei lá. Você quer que eu fale com Nick e Heather?

- Agradeço, isso seria útil. Vou ligar para o Ben depois, porque vai haver mais coisas legais, tenho certeza. - Griffin tocou sua caneta no BlackBerry na mesa da cozinha, fazendo as pequenas gotas dançarem na superfície da tela. - Não tenho certeza se há mais alguém.

- Se eu pensar em alguém, eu aviso. Diga a Jim que tenho as coisas sob controle aqui e não precisa se apressar em voltar.

- Você conhece Jim, certo?

Terry riu.

- Ponto seu. Obrigado por ligar.

- Sem problemas.

Griffin desligou e pegou o café. Era a quinta xícara desde a noite passada, quando tentou vigiar Jim e fazer algumas coisas sem cair em coma profundo. Ele monitorou o e-mail e mensagens religiosamente, preocupado que Claus quebrasse sua promessa quando a notícia da morte de Ed Kelly chegasse aos seus ouvidos.

Daisy conversou com Claus naquela noite, enquanto Griffin se irritava em seu apartamento; Ele andava de um lado para o outro, empacotava e enviava e-mails para corretores de imóveis em Los Angeles e Aspen, colocou um anúncio para seu carro nos classificados local. Ela ligou para ele de manhã, quando ele estava agonizando com a mudança de Ed para pior e sua incapacidade de estar lá com Jim.

Ela jurou que o negócio estava feito. Ela fez um acordo com Claus pelos direitos do filme. Ele estaria recebendo a papelada em breve. Ele agradeceu várias e várias vezes, mas ela desligou sem dar outra palavra. Então ele esperou pela notificação oficial da Bright Side, que ainda não havia chegado quando ele voou de Los Angeles para voltar a Tacoma e Jim.

Até agora nada parecia ter mudado. Claus prometeu-lhe o projeto. Daisy jurou. Ela daria o dinheiro até que ele pudesse chegar ao montante com seus próprios esforços. Antes que a papelada legal finalmente chegasse com as assinaturas no lugar, a exaustão bateu na porta, empurrando-o para um delírio nebuloso enquanto ele checava suas mensagens mais uma vez.

Talvez se ele baixasse a cabeça por dez minutos - no máximo - ele poderia aguentar mais algumas horas.

***

Griffin acordou com o cheiro de bacon e ovos. Havia um cobertor em seus ombros; quando ele se sentou, deslizou para fora, e suas costas inteiras estalaram tão alto que houve um eco real.

- Céus! Eu sabia que dormir naquela cadeira não era uma boa ideia. - uma voz disse e Griffin olhou para uma mulher madura em um avental de pé sobre o fogão com uma espátula na mão. - Você está bem, meu jovem?

- Uh... sim, senhora. - Griffin se esticou e torceu até que ele pudesse se mover sem quebrar a barreira do som. - Me desculpe por isso.

- Oh não, não se desculpe. Você estava tão cansado. - ela disse simpaticamente. - Eu sou Carla Kelly.

- Griffin Drake. Desculpe, você é parente de Ed?

Amor & Lealdade (Fidelidade, Amor e Devoção #2)Onde histórias criam vida. Descubra agora