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não revisado.

Agatha

Três dias depois do nosso diálogo no pátio, cheguei para minha melhor amiga Cris e contei o que aconteceu. - Já que a mesma sabia que tinha me interessado nele.

- Agatha! Não acredito que teve coragem de falar aquilo.

- Cris, amiga - passei meu braço direito sobre seu ombro - não é como se fosse à primeira vez. Você sabe. - Pisquei.

E como ela sabia. Foi no verão passado. Uma semana na praia com o gostoso professor de biologia.

- Ele tinha uma boa pegada. - Lamento.

- Ele era casado Agatha. - Revirou os olhos.

- Mas não deixava de ser bom. - Sorri maliciosa.

- Só você mesma. - Tirou meu braço levantando. - O que pretende fazer em relação ao - fez aspas - professor gostosão.

- Ainda não decidi. - Pensando bem. Sei exatamente o que fazer.

Sorri.

- Deus, - saiu andando Cris - quero nem imaginar o que se passa nessa sua cabeça. - Virou-se em minha direção. - Não me meta no meio disso, - apontou com o dedo - ouviu Agatha?

- Sim senhora. - Bati continência.

- Besta. - Voltou a caminhar.

...

No final das aulas fui à biblioteca entregar um livro que já estava atrasado, por puro esquecimento da minha parte.

— Por que esta benção tem que ser no ultimo pavilhão? — pensei alto.

— Falando sozinha senhorita? — Disse uma voz conhecida atrás de mim.

— Cristo homem — pus a mão no coração— quer me matar de susto?!

Ao me virar vi aquele grande homem, vestindo uma camisa social com um jeans apertado que marcava todo o seu dote.

Abrindo um sorriso, que se ele continuasse capaz de eu gozar agora mesmo, respondeu. —Susto não seria a palavra correta senhorita — aproximou-se — mas quem sabe um belo orgasmo. — Sorriu novamente inclinando a cabeça.

Jesus. Não acredito que escutei isso. Apesar de que seria maravilhoso puxar aquele cabelo castanho. – Eles parecem sedosos. – Pensei.

— O senhor sabe que não podemos nos relacionar — aproximei-me mais — certo?

Ele com aquele charme de galã afastou-se colocando as mãos no bolso e voltou para uma distancia relativamente segura entre nós.

Quebrando a bolha que se criou ao nosso redor.

— Bem, creio que esta correta senhorita. Vou deixar que volte para seus afazeres. — Dito isso, voltou a caminhar pelo corredor.

Que ótimo. Mando bem Agatha.

— Se vai ser assim ok então professor. — O segui com o olhar até perdê-lo de vista.

Meu Querido Professor  - conto proibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora