Is It Love? Drogo

Capítulo 20 - uma noite quente

Hot""" capítulo destinado há maiores de 16 anos.

Uma noite quente

Quando a noite chegou.

Drogo e eu decidimos ir até a cabana novamente.

– Já são 22:00 horas, provavelmente ela estará dormindo.

Falo comigo mesmo enquanto subo as escadas e vou em direção à porta da cozinha, da cabana, porta de entrada de nossa casa.

Abro a porta devagar, evitando fazer barulho, e após entrar eu a fecho de mesma maneira. Começo a andar no escuro, tateando os móveis e as paredes até o quarto.

– Hmm, porta fechada… que Estranho, Bella? Amor...

Por que ela fecharia a porta? Nunca faz isso, sabia que eu chegaria a qualquer momento… De qualquer forma, abro a porta.

A primeira coisa que vejo é uma fraca luz amarela da vela dominando o quarto, enquanto o leve aroma de rosas me embriaga.

Olho em direção à cama, e lá está ela… Vestindo uma camisola semi-transparente de preta.

Ela me olha nos olhos sem dizer uma palavra, sabe que não precisa.

Ela cobriu o chão com pétalas de rosa, acendeu velas sobre nossos criados mudos, deixou nossas taças de vinho na cômoda, apesar dela saber que não posso beber…

E agora está sentada sobre os joelhos, de pernas juntas e mãos sobre as coxas, me esperando.

Eu paro em frente à cama e observo.

Seu cabelo ruivo parece vibrar conforme as luzes das velas dançam na atmosfera do quarto, seus olhos, quase sumindo da minha visão.

-Vai ficar só olhando? – ela me pergunta.

Eu tiro minha jaqueta e o deixo cair no chão, em seguida tiro minha camiseta, tênis e meia, ficando somente de calça jeans na sua frente.

Ela esboça abrir a boca para falar, mas antes disso me lanço contra seu corpo, minha boca na sua boca.

Nossos corpos caem na cama enquanto nosso beijo esquenta

– Hoje, agora, você é toda minha.

Ouço um suspiro forte sair de seus  lábios. Minhas mordidas aumentam, até que ela arqueia as costas sentindo a dor de uma mordida que fiz questão de fazer mais forte.

Por um momento penso o quão ruim seria se eu a mordesse agora.

Ficamos um tempo entrelaçados até que eu paro de a beijar, e me afasto dela.

A olho novamente, deitada e pronta para satisfazer seus desejos ao mesmo tempo que sacia os meus.

Sua camisola preta tenta esconder, sem sucesso, um sutiã preto e uma calcinha rendada, também preta.

Suas pernas tentam se fechar, sentindo um pouco de vergonha por eu estar te observando, mas não conseguem pois ainda estou com a minha perna entre elas.

Então estendo a mão para ela e te ajudo a levantar da cama, ficando em pé ao lado dela.

Eu coloco minhas mãos cintura dela
Beijando seu pescoço, sentindo seu arrepio em meus lábios.

– Você não vai poder escapar.

– Não quero… – ela me responde.

De novo ela arrepia, mas não consegue segurar os suspiros que escapam da sua boca.

Viro ela para mim e a empurro.

Ela cai na cama olhando para mim, Olho nos olhos, e por um instante vejo  a Mia, minha consciência dói, sabendo que eu não poderia estar ali.
Continuamos e Ficamos em um transe até nenhum dos dois aguentar mais.

-Você é minha agora, Minha bruxa, te amo!

O cheiro da pele dela, me deixava delirando de paixão.  Tão impossível resistir, chego mais perto do pescoço e mordo de leve.

-Drogo?

Algo doce passa pela minha língua, tão doce que é impossível parar.

Alguns minutos depois eu volto a si e vejo sangue!

"eu a machuquei?" eu pergunto a mim mesmo.

-Bella?

-Eu to bem- ela diz meio tonta.

-Você não esta bem, eu te mordi.

Sinto seu cheiro novamente e é bem mais forte que eu. Eu me contenho com muita dificuldade.

Me jogo contra a parede sem medir força, quebrando uma das colunas.

-Drogo?

-Bella, eu sou um mostro! Eu mordi você, você podia ter morrido.

-Eu to bem, eu to viva.

Por um momento, fiquei em pânico, comecei a imaginar que o Drogo poderia me deixar.

-Você vai me deixar?

-Eu não tenho escolha!

-Não faz isso, por favor! Eu não quero ficar sem você!

-Esse é o fim... Eu sinto muito.

Drogo sai pela janela, me deixando  nua na cama, e meus olhos se enchem de lágrimas.

Passo a mão no meu pescoço, e solto um gemido de dor baixinho, e corro para limpar o sangue.

Volto para a mansão sozinha pela floresta, chorando. Todo barulho me faz medo.

Chego em casa aos prantos, fecho lentamente a porta do quarto e me deito na cama.

Choro enquanto tento abafar os soluços do meu choro no travesseiro.