Amizade Colorida | Lee Jooheon [Em Revisão]

(Cap. 6) "Amizade Colorida"

Capítulo 6

Cinco dias se passam, e nada de salvação. Parece que fomos esquecidos nesse fim de mundo.

   "Eu estou preocupado... Os dias estão passando e nós ainda não encontramos ajuda", Choi diz, aflito. "O único jeito de conseguir sair daqui é atravessando esse mar imenso... resumindo, vamos ficar aqui para sempre ou morrer afogados."
   "Eu não conhecia esse seu lado pessimista. Deve haver um jeito de atravessar o mar sem morrer."

-As madeiras da cabana, vou usá-las para fazer uma canoa... Um bote. -Ele continua.

-E você sabe fazer essas coisas?

-Tem um jeito pra tudo. Você me ajuda? -Choi sorri, oferecendo sua mão.

-Sim. -Agarro a mão do maior, confiante de que nós iremos sair daqui.

No Brasil (Quinta -feira) às 10:30 AM

-Já fizeram suas malas? Vamos voltar para Hong Kong sábado à noite, não acredito na história de que Shayu morreu, vamos encontrar ela.. E de lá, iremos de volta para Seul, de onde não devíamos ter saído. -Shownu está sério, parece bravo.

-O pai de Shayu não vai sequer olhar mais para mim... Era para eu cuidar dela, mas não... A deixei sozinha na China. -Jooheon se culpa.

-Pelo visto o nosso sucesso no Kpop como Monsta X vai ficar em segundo plano. -Wonho comenta.

-Sim, temos coisas mais importantes para fazer. -Hyungwon conclui.

Choi precisou apenas de três horas para fazer um bote com tudo que precisávamos. Havia frutas para nos mantermos, não sabíamos ao certo onde estávamos, então era melhor ter comida ali. Tudo que conseguimos salvar da queda do avião estava no bote conosco.

-Vamos? -Ele me olha encorajado.

-Espera... -Vou até um coqueiro que ficava na frente da floresta (ou pântano) que havia. Com um pedacinho de madeira escrevo o meu nome e o de Choi. -Pronto.

-Aqui está a nossa marca. -Ele continua.

Entramos no bote, mas uma nuvem carregada surge no céu, indicando uma possível tempestade.

-Ah, só o que me faltava. -Meu coração acelera de medo.
Me escondo debaixo de um pano, tapando os olhos.

Choi começa a remar depressa, com agilidade.
A chuva está forte e o céu escuro, as ondas do mar começam a se movimentarem cada vez mais altas. Trovões fortes aparecem, junto a um vento que fazia o bote balançar muito. A água do mar e chuva molha tudo no bote, as coisas que estão ali caem tudo no mar, as frutas, objetos. Tudo.

-Choi, eu estou com medo! -Eu grito.

-Apenas fique calma! -Choi também gritava, o barulho do mar era alto e esse era o único jeito de nos comunicar.

Os raios e trovões que iluminavam o céu uma vez ou outra estavam batendo no mar. Na sequência, um raio cai próximo ao bote, fazendo uma forte carga de energia atingir Choi, que desmaia.

-Choi! -Fico ainda mais assustada, choro muito. -Socorro!!! -Fico sacudindo ele, para ver se o maior acorda. Estávamos muito molhados pela chuva.
Depois desse desespero eu fico inconsciente também.

Brasil (Sexta feira) às 14:35 da tarde.

Muito calor. Barulho de vozes por todos os lados. Apitos, gritos, risadas. O que era aquele barulho todo?
Abro meus olhos devagar, minha cabeça dói muito. O sol estava forte. O que é isso, areia?