Sign of the times

Quindecim

Que saudade eu estava de vocês!! Eu não demorei por mal, meus bebês. Eu tava fazendo uma bateria enorme de exames para conferir a saúde porque eu tava passando mal com frequência. Estou bem, não se preocupem. Mas advinha quem entrou para o clube de intolerância a glúten e lactose? Isso mesmo, eu! Complicado, mas segue

Sabe o que é mais legal dessa atualização? É que eu e a minha puta LunaMaBelle resolvemos fazer esse combo de att pra vocês. Assumo que já tava morrendo de saudade dessas surpresas combinadas. Te amo, neném.

ESSE PARÁGRAFO É DEDICADO AO AMOR DA MINHA VIDA QUE AGORA TÁ COM 20 ANINHOS. ITI BEBÊ. BEKINHA COISA MAIS LINDA DA MINHA VIDA ESSE CAPÍTULO É PRA VOCÊ. EU TE AMO MUITO!!

Será se eu consigo bastante comentários pra me animar nesse incrível retorno?

Para a próxima semana, AUL ou CIRCLES?

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Há quem diga que o amor pode ser como um fino tempero que termina por dar um sabor especial a vida. Há quem diga que o tempero, na verdade, é a paixão, porque sem ele o amor fica sem gosto. Há, também, quem fale que o tempero realmente certo é o do amor com a amizade, pois somente assim você consegue viver grandes paixões. Para Camila, o tempero extremamente certo e harmonioso era o da reciprocidade. Somente aquele poderia fazê-la viver quaisquer uma dessas coisas.

Havia tantos ingredientes naquela receita…

1kg de sorriso
2kg de bom humor
5ml de abraço
2ml de carinho
Uma pitada de amor no final

Adicionando tudo aquilo, tornando a mistura de amigos e tudo o que faz bem um tanto quanto homogênea, juntando tudo num coração só e aquecendo com palavras de carinho, estava feito. Aquela era a receita que a arquiteta não provava há muitos anos. Aquela era a receita da felicidade.  

E Camila cozinhava com extremo prazer e satisfação aquele momento. Não só no sentido figurado, é claro. Havia combinado com a Tournant que, sim, ficaria para o almoço, contanto que lidasse com o preparo do mesmo. Teimosa como era, Lauren tivera dificuldade para aceitar, mas terminou por entrar em consenso quando a ajuda que ofereceu fora tomada com alegria pela arquiteta.

Agora a cozinha estava ocupada por três mulheres, quer dizer, duas mulheres e meia vestidas em aventais de bolinhas coloridas. Esmerald, que ajudava sua tia a preparar o nhoque, usava uma pequena touca com estampa de bichinhos que conseguia a deixar ainda mais fofa do que já era. Lauren segurava a menina à sua frente, ela estava em cima de uma cadeira tentando misturar os ingredientes que sua tia colocava na mistura. Camila tentava prestar atenção na sobremesa que preparava, já que não conseguia parar de sorrir ao ver aquelas duas coisas lindas e atrapalhadas que tanto se pareciam.

— Já colocamos a batata-doce…

— Sim…

— Já colocamos a farinha de arroz.

— Sim, titia.

— O polvilho doce também, mas acho que falta alguma coisa. — Lauren contava seus pensamentos em alta voz. Esmerald os respondia como se fossem direcionados a ela. — O que será que está faltando?

A pequena parou o que estava fazendo e se esticou para cima do balcão. Ela pegou uma pequena tigela branca e mostrou para a sua tia Lauren o que realmente faltava.

— Salzinho rosinha, titia. Falta o salzinho rosinha.

— Não acredito que você é um gênio, meu amor. — E beijou os cabelos da sobrinha. Camila soltou um sorriso bobo com a cena tão fofa. — Será mais uma Jauregui cheia dos dotes culinários? Será você a nova rainha da cozinha? — Esmerald negativou fervorosamente.