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|Aquele da chegada na casa|

"Charlottie Elizabeth Amélia Moore de Souza para esse carro agora porque eu preciso fazer xixi" - Diana fala em tem de desespero ao meu lado, o que me faz rir

"Meu nome não tem Souza trouxa" - dou a seta para entrar em um restaurante na beira da estrada

"Agora tem" - a garota ao meu lado começa a tirar o sinto para sair do veículo o mais rápido possível

"pron..." - a morena sai correndo do carro assim que estaciono e rio de sua ação. Me viro para ver Olívia e a loira está dormido - "Liv, acorda" - balanço seu corpo para desperta-lá - "vamos lá! eu parei em um restaurante para comermos alguma coisa"

"comida?" - a garota abre os olhos e se levanta em seguida - "opa friend porque não falou antes, se não eu ia te deixar falando sozinha até parar de me balançar" - reviro os olhos com a última frase

"vamos logo Liv, as meninas estão nos esperando na porta"

Parar em restaurantes de beira de estrada é algo como um ritual para viagens até a praia, uma coisa que para ser sincera adoro, pois sempre nesses restaurantes tem algumas comidas diferentes que acabo por comprar e passar o resto do caminho inteiro comendo.

O restaurante que paramos tem a temática estilo a dos anos 50 e 60, os assentos das mesas são bancos de carros antigos, existem motos e carros espalhados pelo local e os atendentes estão vestidos a caráter.

"wow melhor restaurante que você poderia ter parado" - Eliza me abraça - "meu deus! eu quero sentar naquela mesa ali!!" - a garota de cabelo rosa me puxa

"calma liza" - a sigo enquanto rio

Sentamos na mesa e logo Diana se junta a nos. Começamos a olhar o cardápio procurando algo que nos agrade para podemos comer.

[...]

"já chegamos?" - Olívia coloca a cabeça entre o banco do motorista e do passageiro - "já chegamos?"

"Oliva querida se você perguntar isso mais uma vez eu te jogo desse carro" - Diana responde por mim

"mas que pena que não estou falando com você" - a loira retruca

"pelo amor de Deus não comecem! e sim, já estamos chegando, daqui dez minutos estaremos fora desse carro" - volto a me concentrar somente na estrada

Dirijo por mais alguns quilômetros até finalmente estacionar na frente da casa. Aperto o botão para o portão automático abrir e em menos de um minuto finalmente saio do veículo.

"aaaaah finalmente" - Eliza se joga no chão - "vocês não sabem o pesadelo que é ficar duas horas no carro com a Kiara dirigindo"

"nem me fale, eu estou traumatizada! eu vi a morte passar diante de mim pelo menos umas três vezes" - a japonesa coloca a mão no coração

"parem de drama, vocês quase morreram, porém estão aqui lindinhas e vivíssimas" - a morena ajuda liza a se levantar

"bom, vamos pegar nossas malas, jogar em algum lugar e ir para a piscina logo!!" - Diana praticamente grita a última parte

"poderíamos ter ido à praia, mas alguém resolveu arrumar a mala de última hora" - liv olha para Kiara como se a acusasse

"nunca nem vi" - a morena ri - "charlottie amorzinho" - me viro para ela - "o que você está esperando para abrir essa porta?"

Tiro as chaves do bolso, assim que abro a porta principal as meninas levam as malas para dentro.

Jogamos as malas em cima da cama e apenas pegamos nossos biquínis para podermos entrar na piscina, algo que estávamos esperando o dia inteiro para fazer.

Precisou de apenas 10 minutos para estarmos trocadas e dentro da piscina, não precisamos passar protetor solar nem nada do gênero, pois o sol já estava se pondo, o que me fez ir ligar as luzes da área externa.

Estava voltando para a piscina quando escuto barulho de Chaves e a porta que divide a garagem da área externa se abrindo.

Não tive reação e nem tempo de fazer nada, pois em questão de segundo quatro garotos estão na minha frente me olhando como se fosse um E.T, por sorte ainda estava vestida com um shorts e camiseta, pois não havia entrada na piscina ainda.

"chama a polícia" - Eliza grita e a olho assustada

"quem deverias chamar a polícia aqui somos nós" - um garoto loiro diz

"vocês que invadiram a minha casa e ainda querem chamar a polícia?" - dou ênfase na palavra "minha"

"sua casa? nos alugamos esta casa para essa semana, então acho que a casa é nossa" - um garoto de cabelo castanho, o mais baixo entre os quatro falou dando ênfase no "nossa"

"alugaram?" - olho para Olívia que já estava com uma arma de choque na mão - "minha mãe disse alguma coisa de ter colocado a casa para alugar?"

"não a tia Karen não disse nada sobre isso, a única coisa que ela disse foi para ligarmos para o seu primo e ver se a casa estava disponível, se tivesse a casa era nossa" - Kiara falou

"e por algum a caso vocês ligaram para ele?" - coloco a mão na cintura olhando para elas que negaram com a cabeça

"então está explicado" - coloco a franja no meu cabelo para trás, respiro fundo e volto a olha para os quatro garotos - "olha, eu não preciso explicar porque acho que já escutaram, se quiserem nos vamos embora"

"mas esta tarde lottie" - Helena se joga para traz na espreguiçadeira, fazendo drama - "não podemos ir embora amanhã de manhã?"

"isso não é comigo, eles pagaram pela casa, então vocês perguntem a eles" - aponto para os quatro

"realmente, está bem tarde e não vejo necessidade de irem embora agora, na verdade acho perigoso até" - o loiro fala e os outros concordam

"mas o que será mais perigoso, voltar agora para casa? ou dormir na mesma casa que quatro pessoas desconhecidas?" - diana fala já enrolada em uma toalha

"não se preocupe eu tenho uma arma de choque" - Olívia aperta o botaozinho da arma e ela faz barulho que choque

"liv toma cuidado com isso pelo amor de Deus" - Helena tira a arma da mão da loira

"liv toma cuidado com isso pelo amor de Deus" - Helena tira a arma da mão da loira

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Espero que vocês tenham gostado do capítulo de hoje

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The summer house • Tom HollandOnde histórias criam vida. Descubra agora