Herança de Sangue

Esquadrão de Mercenários

Reddington liga para Rerald Cooper, e avisa do ataque a casa da agente Keen. 

- Olá Raymond... Boa noite!  Você sabe que horas são? Espero que seja importante. - Cooper já estava dormindo. 

- Rerald... Não temos tempo pra formalidades... Elizabeth está em perigo! Espero que isso seja 'importante' o suficiente pra você. - Reddington não quiria perder tempo, cada segundo contava. - Escute com atenção... Eu vou mandar o endereço de onde Elizabeth está vivendo, e presiso que mande um grupo tático para lá, o mais rápido possivel. 

- Espera... O que está acontecendo? - Cooper precisava de mais informações sobre o que estava havendo. 

- Cooper... Enquanto estamos perdendo tempo aqui com suas perguntas, tem um esquadrão de mercenários tentando invadir a casa da agente Keen. E posso garantir que não é pra tomar chá! - Reddington não estava com paciência, pra responder perguntas inúteis. 

- Ok... Reddington! - Cooper termina a ligação, assim que percebe a impaciência de Red. 

Reddington chama por Dembe, que estava fazendo um lanche na cozinha. 

Enquanto Dembe não aparece, Reddington manda o endereço Elizabeth para o Cooper. 

- Dembe? - ele espera, até que Dembe aparece abrindo a porta do escritório. 

- Algum problema Raymond? - Dembe percebe que Red não parecía nada bem. Estava agitado, e preocupado. 

- Um grupo está tentando invadir a casa da Lizzy, e não temos tempo. Presiso que prepare tudo... Você já sabe o que fazer! - Reddington vê Dembe sair do escritório apressado, e escuta seu celular tucar. Era Cooper ligando. 

- O que foi Cooper? - Red estava começando a se irritar, só esperava que fosse algo que realmente tivesse importância. 

- Reddington... Aconteceu autros ataques na cidade onde Elizabeth está. Um na delegacia e outro na estação de energia, que deixou toda a cidade no escuro! - Cooper pensa um pouco. - Reddington tem alguma chance, desses ataque estarem relacionados com o ataque a casa de Elizabeth? 

- Com certeza estam! - Red começa a ter uma idéia do provavel mandante dos ataques. - Cooper não temos tempo, veja o que consegue fazer. Eu estou indo pra lá. 

Dembe entra no escritório carregando algumas bolsas pretas, e avisa que já estava tudo preparado para sairem. 

- Raymond... Está tudo pronto, podemos partir! - Dembe avisa e sai do escritório em direção a porta da frente. 

Reddington pega seu casaco e o chapéu, e segue Dembe até o carro. Dembe estava colocando as malas no porta malas da Mercedes. Eles entram no carro e saem a toda para a pista de pouso onde estava o jatinho de Reddington. 

                    .  .  . 

Elizabeth acorda assustada depois de mais um pesadelo, e escuta barulhos no lodo de fora da casa. Ela demora alguns segundos pra reconhecer os barolhos, e percebe que os tiros de seu pesadelo se tornaram reais. Ela se levanta rapido e vai até a janela ver o que estava acontecendo, e o que vê a deixa assustadas, muitos homens trocando tiros. Era dois grupos trocavam tiros próximo a sua casa, e alguns homens estam cercando a casa. 

Elizabeth pensa na filha, ela tinha que pega-lá o mais rápido, pra esconde-lá. 

Lizzy corre até a mesinha de cabeceira e pega a pistola na gaveta, engatilha a arma e vai até a porta do quarto. Abre a porta, e olha se não tem ninguém no corredor. Vendo que não havia ninguém ali, ela corre para o quarto de Agnes, entra e vê que estava limpo. Guarda a pistola na cintura do short do pijama, e vai até a cama, percebendo que mesmo com todos os barulhos lá fora, Agnes ainda dormia profundamente. Lizzy agradeçe mentalmente, pela filha ter um sono pesado. Ela pega a filha no colo com seu cobertor enrolado nela, e vai até a porta do quarto. Dá mas uma olhada se não tinha ninguém pelo corredor, e vai para o seu quarto trancando a porta. Elizabeth sabía que uma porta trancada não impediria eles de entrarem, mas ganharia alguns segundos para poder esconder Agnes. 

Elizabeth vai até seu closet com a filha nos braços, abre as portas, empurra todas as roupas pro lodo, e empurra para baixo um gancho na parede do lado esquerto do closet. Depois de alguns segundos a parede de trás se abre, e Elizabeth entra as presas com a filha. Ela deita Agnes numa espécie de poltrona junto a parede. 

Agnes se acorda e sente a tensão da mãe. E começa a chorar. 

- Filha olha pra mim, eu preciso que você fique aqui bem quietinha, tá. - Agnes não estava entendendo o que estava acontecendo. Lizzy à abraça e dá um beijo na filha. 

- Filha eu preciso que você fique aqui, até a mamãe voltar. - Agnes concorda com a cabeça - Eu ti amo! A mamãe já volta! 

Lizzy arruma o closet como antes, pra que ninguem desconfie do esconderijo e depois vai até a mesinha pra pegar seu celular pra ligar para Reddington. Mas vê que não tem sinal, provavelmente estavam bloqueando o sinal, tenta no telefone fixo, mas acontece o mesmo, com certeza cortaram a linha. 

Não havia, como ela se comunicar com ninguem. 

Lizzy percebe que os tiros pararam e vai até a janela dar uma olhada, tudo que ela vê são alguns corpos espalhdos, então ela percebe que agora estáva sozinha contra seja lá, quem for que está orquestrando isso tudo. 

Passam alguns minutos no mais absoluto silêncio. 

Então, a porta da casa é arrombada, Lizzy só escuta o barulho do seu quarto e corre até sua cama, pegando em baixo dela uma mala preta, a abre, e pega algumas armas que ela guardou ali caso viesse precisar. 

Lizzy, pega algumas armar e vai até a porta do quarto, sai  indo em direção a escada no final do corredor, chegando lá, encontra um homem subindo as escadas, ela o mata. E vê mais três na sala, ela atira neles mas só consegue matar dois, o terceiro consegue se proteger e retribui os tiros acertando o braço direito de Lizzy, um tiro próximo ao ombro. 

Elizabeth sente o queimor do tiro, e em seguido o sangue quente escorrer pelo seu braço. 

Derrepente, ela escuta um movimento atrás dela, mas já é tarde de mais, o cano da arma já está encostando em sua cabeça. 

Dois homens haviam entrado pela janela do primeiro andar. 

- Solta a arma!! - o homem fala, enquanto encosta o cano da sua pistola na cabeça de Lizzy. 

Elizabeth, vê outros homens no andar de baixo apontando suas armas pra ela, e não vê outra saida, a não ser se render. 

Então, joga sua arma no chão, em sinal de rendição.