Herança de Sangue

Nem tudo acontece como esperado

Lizzie acorda assustada, chamando por seu nome... O nome que ela não consegue esquecer, nem mesmo durmindo. Elizabeth olha em volta procorando por algo, ou alguém, ainda confusa por causa do sonho. Mas, todo que vê é um quarto vazio, não havia nada ali, muito menos, quem ela procurava. Ela volta a deitar sua cabeça no travesseiro, percebendo que tudo não passou de um pesadelo, mais um! Igual a todos os outros que teve, desde que descobriu que tinha perdido o homem que amava.

Acordar de manhã havia se tornado um martírio, pois era o momento do dia que ela mais sentia a sua falta. Assim que despertava de seus pesadelos, que já tinham virado rotineiros, vinham as lembranças daquela noite maldita, que a faziam cair na realidade. Realidade, que era como uma espada perfurando seu coração! A dor que a tomava nessa hora era tão imensa, que ela chegava a pensar que não iría aguentar por muito tempo.

Mais desanimada do que nunca, ela sente o calor dos raios de sol que entravam pela janela, e decide se levantar. Vai até às cortinas as abrindo por completo, deixando a luz e o calor invadirem seu quarto. Abre as portar de vidro, que ela havia deixado entre aberta na noite anterior, e sente o vento fresco com chero de mar que vinha da praia. Era uma paisagem realmente maravilhsa... A areia branca, contrastando com azul do mar, e um céu divino... sem nenhuma nuvem, que deixavam bem nítidas suas cores. Um ton de azul magnífico, que aos poucos era invadido pelas tonalidades de amarelo e laranja que o Sol trazia.

Ela vai até a varanda para poder admirar mais aquele amanhecer, e se deleitar com aquela esplêndida visão. E quem sabe... Um pouco de calor aquece-se o seu coração. Ahhh... Seu coraçao... Ele estava completamente destruido, e ela não fazia a menor ideia de como concerta-lo, e se havia algum concerto. 

Olhando pela praia ela vê ao longe uma família se divertindo na beira do mar, a mulher, o marido, e seus dois filhos, um menino e uma menina, que corriam na praia brincando de pega pega. Seus pais andavam abraçandos, enquanto observavam os filhos brincarem. 

Elizabeth olhava àquela família, eles parecían tão felizes ali curtindo àquele simples momento. Que por um segundo ela sentiu um pouco de inveja, pois sabía, que não teria a chance de disfrutar algo parecido com o homem que amava. 

Ela desvia seus olhos para o céu, e sente toda a sua dor voltar mais uma vez. Então, fecha seus olhos tentando segurar as lágrimas, e respira bem fundo para se acalmar um pouco e não cair em desespero. Ela volta para o quarto, tentando ainda afastar seus pensamentos de Tom, e vai para o banheiro tomar banho e fazer a higiene matinal. 

Depois de alguns minutos, Lizzy já estava pronta para começar mais um dia. Ela sai de seu quarto romo a cozinha, fazer o seu café e o de sua filha. 

Desde que decidiu se afastar da força tarefa, ela viajou com a filha para essa cidade litorânea, e ali, alugou essa casa ande viviam ágora. Já faziam quase três meses, que Lizz tinha se afastado de tudo. Três meses, que ela não vía ninguém do trabalho, e não falava com nenhum deles, inclusive, não via Raymond Reddington. Isso era até um alívio, só de fivar longe dele, e de todo que ele trazia para sua vida, já a deixava um pouco mais leve. Mas, ela não podía negar, estava sentindo a falta de toda aquela agitação dos casos, que Reddington dava para a equipe. E principalmente, sentía falta dos seus amigos, Cooper, Aram, Navabi, Ressler, eles faziam falta. E... Era difícil de admitir, mais também sentia falta do Reddington. 

E distraída em seus pensamentos , ela quase deixa as panqueca queimarem, então, decide se concentrar em terminar o café, e tentar esquecer todo o resto. Afinal de contas, hoje era domingo e estava um dia maravilhoso lá fora. Hoje ela decidiu, que iría dar uma volta com Agnes pela praia, e aproveitar o dia com a filha. Coisa, que ela não tinha feito, desde que chegaram a cidade.