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  Momentos depois de muitas risadas voltamos pro carro, Emma assumiu o volante.
-- Miga, tá indo pelo o caminho errado não? - Perguntei estranhando nunca ter passado por aquele lugar depois que voltei a morar aqui.
O carro parou e eles desceram, fiquei encarando e logo Jhoy me chamou com a mão e eu fui.
-- Joga essa pedrinha, nessa janela. - Nic falava apontando.
Olhei bem, arremessando na direção certa, batendo na própria janela. Quando se demorou segundos a cortina se abriu, a janela abriu e ela saiu.
-- Shiu! Vocês vão acordar meus pais. - Fez a menina mais gostosa da cidade.
-- Oi amor, desculpas! Eu não sabia que era a sua casa.
-- Bom, estamos te esperando no carro Helena. - Jhoy me avisou caminhando com os outros dois indo em direção do carro.
Lunna desceu, e eu a beijei assim que saiu. Olhei em seus olhos, afastei seu cabelo do rosto, acariciei sua pele lhe dando mais um beijo de boa noite.
E ela se foi, entrou olhou pra trás e me mandou um beijo.
Voltei pro carro com um sorriso de ponta a ponta.
-- Ownnnnn... Como ela está bobinha.
-- Para Nic! - Falei ainda sorrindo.
Fomos pra casa do lago, Emma teria arrumado com os garotos estava em perfeita condições.
-- Acendo a lareira? - perguntei pegando algumas lenhas com Jhoy.
-- Oh né, claro Lena. - Nic respondeu ajudando Emma em alguma coisa que faziam.
Continuei pegando as lenhas entregando a Jhoy para acender a lareira. Afinal, tava bastente frio.
-- Eu sempre soube que vocês iram ficar juntas. - Jhoy falou pegando a lenha da minha mão.
-- Em?
-- Você e Lunna.
-- Jhoy, você já sabia até antes de mim.
-- Eu sei... - Concluiu ele.
-- Quando você se foi, passamos a nos conhecer melhor, Lunna é uma garota incrível.
-- Ela é sim. - Sorri de lado.
-- Nunca vi você assim, tão boba, você mudou muito Lena. - Disse ele me abraçando.
Continuamos assim, pegando uma coisa, ajudando na outra até nos acomodar.  

  Jhoy dizendo isso só piorava as coisas, pois eu não fazia a menor idéia de como te - lá por perto, para poder cuida - lá.
- Conhece muito bem Lunna, não é Jhoy? - Questinava Nic.
- Já fiz trabalho com ela e foi muito legal. Além disso, descobrimos que o pai dela é primo da minha mãe. - Respondeu ele.
- Que legal, Jhoy. - Exclamei com os olhos fechados.
- É sim.
Jhoy respondeu acabando com o assunto, o silêncio dominou o lugar. Até então...
- Ai que saudades de ter uma noite longa de transa.
- Para Nic. - Retruquei.
- Qual é? Só porque falei que não transo mais? Diga - me qual foi a última vez que fez algo e diga que não sente falta.
- Pior que eu sinto mesmo. É meio louco, porque tem dias que seu corpo grita pro prazer, mas estou convivendo com isso. E vc Jhoy? - Perguntei logo em seguida.
- Tem um tempo também.
- Já que todo mundo aqui tá sem transar. Vamos fazer um suruba e acabar com essa falta antes que acabe com a gente.
- Vá se fuder Nic. - Mandei o empurrando.
- Eu faço isso por você, Nic. - Jhoy brincou.
- Opa! Eu vou. - Nic entrou na brincadeira dele.
J: - Amor, vem cá. Me dá um beijo.
Nic se levantou inclinando seu corpo pra frente do carro selando seus lábios com os de Jhoy.
- Lindos. Uhuu, adorei viado.
J: - Oush Helena, não tava chorando?
- É verdade. Vou voltar pra minha bad. Mas sabiam que shippo muito vocês. Bye.
N: - Deite aqui vá. Você tá drogada.

Fiquei deitada até chegar em casa. Entrei não vendo ninguém, estranhei e saí chamando por todo mundo. Não veio ninguém então fui pro quarto colocando o celular para carregar, puxando a mala do guarda - roupa jogando na cama, quando Merlie chegou na porta do quarto. Ela tava ofegante, meio que com o cabelo bagunçado, assustada...
- Oi Lena. Precisa de mim? - Disse ofegante com a voz falha como se tivesse corrido.

- Aconteceu alguma coisa? - Perguntei totalmente curiosa, franzindo a testa erguendo as sobrancelhas...

  Percebi que ela não sabia o que responder. Caminhei até a porta envolvendo em um abraço de lado.
- Calma Merlie, você não viu fantasma. - Disse tentando acalma - lá, voltando a cama.
- Dr. Lombart ligou perguntando por você. Disse que vocês iram viajar, que era pra você se arrumar cedo que Jonas ia te levar.
- Eu sei, ele ligou pra mim. Eu tô precisando da sua ajuda para arrumar a mala. Vou separar algumas peças aqui, e a senhora coloque na mala. Por favor! Ah, coloque aquelas roupas que compramos no shopping. Que eu vou ali - Disse descendo.
Peguei a bicicleta na garagem juntos com outros tantos carro meus que não gosto de usar. Montei na bike e, pedalando eu fui até ao lago.
Sentei - me de frente ao mesmo esperando Lunna chegar a qual tinha mandado mensagem que já estava saindo de casa.
Olhei pra trás e a vie vindo, me levantei te abraçando.
- Oi babe. - Disse ela me abraçando forte.
- Oi princesa. - Respondi saindo do abraço olhando em seus olhos.
- Passei a noite toda pensando em você. - Lua disse, acariciando meu rosto se aproximando para um beijo. Selamos os lábios desfrutando do mais doce mel que alguém podia provar.
Alguns segundos depois paramos indo sentar, ela me contou que iria viajar esse final de semana para mais uma bateria de exames e eu a contei sobre a viagem que já tinha comentado. Logo fomos embora, cheguei em casa largando a bicicleta na garagem correndo pro banheiro me arrumando, não deu tempo nem de almoçar. Peguei o celular do carregador, o fone entrando no carro vendo a vista até chegar no lugar marcado; o aeroporto.
- Oi Helena.
- Oi Pai. - Disse entrando no jatinho sem mais nenhuma palavra.
Eu não sabia o que tava acontecendo com seus exames, com seu corpo, não sabia como tê - lá por perto, sentei na janela adormecendo.

Chegamos no aeroporto de Germany e o uns dos motoristas de Vovó já estava lá, nos esperando.  

  O motorista carregou todas as malas para o carro, abriu a porta e entramos. Depois de ter voltado para San Francisco já não acontecia mais isso de tanto " Respeito " de nenhum contato entre o que manda e o que obedece.
Quando morava com meu pai era bem assim: Senhorita Lombart pra cá, senhorita Lombart pra lá, ou princesa Helena ( Lombart também ). Eu não podia pegar um copo pra me, fazer meu próprio café, eu não podia nem lavar minhas mãos elas praticamente fazia isso. Bom, mas parece que isso vai voltar acontecer por aqui.
O carro parou e lá estava Dona Elisabeth Lombart com seus serviçais, meu tio Dermot, sua mulher Lorraine sem seus filhos.
Meu pai foi o primeiro saí, respirei fundo e saí me seguida me mostrando para todos. Tinha - se passado 10 anos sem vê - lo, tanta saudade que estava da minha avó que fui logo abraça - lá.
- Bênção Elizabeth. - Disse cumprimentando.
- Me chama de vó, meu amor. - Falou me abraçando.
Saí do abraço e cumprimentei a todos exclusive meu tio, o rival do meu pai. Irmãos rivais desde a infância. Nunca entendi muito bem essa rivalidade, mas pelo o que ouvi do meu pai... meu tio é ganancioso. Quer a herança do meu avô Joseph que morreu à 11 anos, tentando colocar o babaca do filho dele chamado Philip na frente do que meus avós construíram. Inútil! Odeio meu primo. Mas amo a irmã dele, super das loucuras. Vocês vão conhece - lá e acho que vão adorar.

Entramos para tomar um chá em família, apenas fiquei observando a conversa. Tava louca pra saí dali, ir pro quarto ouvir música e mexer no celular, mas... tinha que mantê o que meu pai pediu.
- Como vai Helena? Está muito bonita. - Falou Lorraine a mulher do meu Tio que chamo pelo o nome mesmo.
- Ela está parecendo cada dia mais com sua mãe, Helena. Sua mãe era linda, impecável.
Minha avó falando aquilo me deixou super boba, eu queria ter tantas lembranças da minha mãe. Quero saber, conhecer, descobrir mais coisas sobre ela a cada dia.

E sabia que estava no lugar certo.  

Não Sabemos Quem Vamos EncontrarOnde histórias criam vida. Descubra agora