capitulo 23.

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Minha cama estava uma bagunça de roupa, não tenho ideia de qual roupa eu vou.

-vai com o vestido vermelho e a sapatilha.- minha mãe da o seu palpite.

-vai ficar mais legal a saia nudes com o cropped preto e o salto.- raquel dar o seu palpite.

- vocês não estão me ajudando em nada, saiam por favor.- as duas sai.

Eu preciso urgentemente de um banho de roupas nova, faz tempo que eu não sei o que é comprar roupas novas.

As minhas roupas a maioria são da época que eu tinha entre 16 e 17 anos.

Depois de procurar e procurar, eu escolho uma saia preta colada que fica acima do joelho pouca coisa, uma blusa de mangas cor beje solta que fica acima do umbigo, faço um rabo de cavalo deixando minha franja solta, faço uma maquiagem simples e coloco um salto preto de veludo.

-iai como estou?- paro no primeiro degrau da escada.

-belíssima minha filha.

-está gata como sempre, cade o júnior que ainda não chegou?.- ela fica andando de um lado para o outro, oh mulher impaciente.

-fica calma raquel, ele já está pra chegar.

-qual balada vcs vão?.

-não vamos mais pra balada tia, vamos para uma boate.

-ai que saudade da época que eu saia pra essas festinha.- ainda bem que o junior chegou, não estava nem um pouco afim de começa a ouvir as histórias da juventude da minha mãe.

-tchau mãe, se minha filha acordar dê um beijo nela por mim.

-tchau tiaaa.

Entramos no carro do junior e partiu boate,  aeeeeeeeeee soquenao.

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-A DISTÂNCIA TA MALTRANTANDO, EU SEI QUE FORTALECE A NOSSA RELAÇÃO, MAIS EU NÃO TOU MAIS AGUENTANDO SE DE AVIÃO TA CARO EU VOU DE BUSÃO, É TUDO DIFERENTE, VOCÊ NO NORTE E EU NO SUL, UM CÉU E CINZA O OUTRO AZUL MAIS A SAUDADE É EXATAMENTE IGUAL, DOI EM SÃO PAULO DOI EM NATAL.- raquel e o júnior cantam feito uns louco.

-junior cuidado, quero morrer hoje não- júnior cantando e dirigindo ao mesmo tempo é um perigo.

finalmente chegamos na boate, só de ouvir a música que está tocando meu corpo já começa a balança.

-mais que porra de música é essa?- raquel fala indignada.

Estava passando uma música sensual meio clássica, não era meio que uma música, estava mais para uma melódia, tinha casais dançando meio que uma valsa, tinha outros bebendos, e alguns dançando uma dança suave na pista de dança.

- cade o funk?- junior pergunta.

-porra junior, que diabos de boate é essa que tu nos trouxe?.

-melhor boate.- falo alegre, realmente gostei dessa boate, é uma boate tranquila, não é que nem as outras boates barulhentas cheias de casal quase transando na frente dos outros, mulheres se jogando pra cima dos homens.

A sintonia da música se conectar com o meu corpo, essa musica lenta faz bem para alma.

começo a dança em sintonia com a música, por um minuto esqueço de tudo e de todos.

-pelo menos tem boy bonito aqui.-  a raquel fala, os dois se sentam em uma mesa e pedem uma bebida, enquanto eu continuo dançando.

Pedro.

O que eu fiz com a Beatriz foi errado eu sei.

E vocês não sabem o quanto eu estou arrependimento, mais eu queria afastar ela de mim, pensei que se eu a ofendesse ela se afastaria de mim e talvez o que eu estou sentindo por ela também desaparecesse, mais pelo contrário isso só me deixou muito mal, eu não quero me envolver em relacionamento, mais isso é mais forte do que eu, eu a quero, quero que ela seja minha, quero construir uma família com ela e sua filha bia.

Mais que diabos eu estou falando?.

Eu não consigo tirar a nossa noite juntos da minha cabeça, eu não a consigo tirar da minha cabeça

-iai cara vamos em uma boate nova que abriu aqui na cidade?-meu amigo me tira dos meus pensamentos.

-não tou com cabeça para ir para boates hoje.

-vamos meu amigo, vai ser muito legal.- pensando bem, eu preciso me distrair talvez não seja mal ideia.

-é talvez seja legal.- meu amigo convida a minha secretaria para ir, e chegamos na boate.

Era uma boate diferente das outras, era uma coisa mais clássica, me sentei junto com meu amigo e minha secretaria em uma mesa e pediamos um vinho.

Permita-se amar. (Concluida)Onde histórias criam vida. Descubra agora